Draco's Redemption

Capítulo 7

Draco sentou-se apreensivo ao lado de seu advogado no tribunal, seus pulsos mais uma vez amarrados, e um guarda ao lado dele enquanto esperavam o juiz aparecer. Desta vez havia um grupo de magos do Ministério da Magia sentados na alcova contra a parede da extrema direita, muitos cujos rostos eram familiares. Ele não tinha certeza se isso era um mau presságio ou bom.

O promotor do outro lado da sala cochichou com alguns de seus colegas que estavam sentados com ele, sua expressão aborrecida, e o mesmo secretário do tribunal estava sentado em sua mesa com sua pena esperando o início do processo.

Draco havia acordado naquela manhã com pensamentos sobre sua experiência com Potter ainda flutuando em seu cérebro, imaginando se tudo não tinha sido um sonho. Não havia sinal de que ele tivesse ficado, mas isso provavelmente era o melhor, considerando o nível de atividade no bloco de celas. Enquanto ele se preparava para a reunião do tribunal, o conhecimento de que o resultado da decisão de hoje determinaria todo o seu futuro caiu sobre ele em uma bola de estresse, e a lembrança do pergaminho de Potter: favor, o havia ajudado no café da manhã.

Enquanto esperava pelo juiz, ele respirou fundo... algo em que estava ficando bom. A sala do tribunal estava bastante vazia em comparação com o julgamento do dia anterior; nenhuma das testemunhas estava lá, e o tribunal não estava aberto a visitantes. Sua mãe, no entanto, teve permissão para estar aqui, tendo sido inocentada em sua própria audição, e sua mão descansou confortavelmente em seu ombro.

Finalmente, o juiz apareceu por trás de uma porta dos fundos, suas vestes coloridas dançando enquanto ele se dirigia ao pódio.

"Todos se levantam", afirmou um funcionário nomeado pelo tribunal, e todos ficaram esperando que o juiz se sentasse.

Ele acenou cerimoniosamente para a corte. "Você pode se sentar," ele afirmou enquanto se sentava, e cruzou as mãos enquanto olhava com expectativa para a sala, esperando o silêncio, e seu martelo não era necessário.

Mais uma vez, Draco teve a mesma sensação estranha que ele estava olhando para seu antigo mestre-escola, causando uma infinidade de emoções em cascata através dele. Cada coisa desagradável que ele já disse contra Dumbledore passou vergonhosamente em seu cérebro, e seu coração estremeceu... sim, estremeceu... para eles.

Sua confiança de que ele vinha de uma família de puro-sangue, algo que tornava seu pai, sua família, mais importante, estava no centro de cada insulto. Ele nasceu nesta plataforma que estava arraigada nele desde o início de sua vida. Quando ele conheceu Potter naquele dia fatídico em Hogwarts, a rejeição de Potter ao seu preconceito foi o catalisador que começaria a desmoronar.

Olhando para trás em tudo, ele podia reconhecer agora que seu aparente ódio por Potter não tinha sido nada mais do que o desejo de ser justificado contra o abismo que se espalhou entre eles, uma maneira de combater sua própria dúvida crescente enquanto enfrentava evidências crescentes de que os sangues-ruins como Hermione Granger poderia ser, de fato, incrivelmente talentoso magicamente, e aqueles como Hagrid, poderiam, de fato, possuir uma variedade de qualidades... por exemplo, estar genuinamente preocupado se alguém foi fatalmente ferido ou não. Reconhecer tal evidência seria reconhecer que seu pai estava errado, que toda a sua criação estava errada, e não era algo que ele pudesse ou estivesse disposto a fazer quando jovem.

A dor e o desgosto que ele experimentou após o retorno completo do Lorde das Trevas, a escuridão que aterrorizou sua alma, o verdadeiro horror do que ele testemunhou na Mansão, tudo conspiraram juntos para impedir sua capacidade de realmente seguir com o Lorde das Trevas. deseja matar Dumbledore.

Ao enfrentar o Potter desfigurado na Mansão, ele não tinha visto o rosto de um inimigo. O rosto diante dele naquela noite tinha sido aquele que conheceu e derrotou dementadores, que enfrentou o Lorde das Trevas várias vezes, o rosto de alguém que mesmo naquele momento, preso nas garras de Bellatrix, olhou para ele com um olhar pergunta desafiadora em seus olhos, olhos de bravura, olhos que... haviam despertado esperança em sua própria mente desiludida e medo sem esperança. De jeito nenhum seria possível ele entregar a identidade de Potter naquela noite, ligar para o Lorde das Trevas e vê-lo destruí-lo.