04- A mesa do time

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–x– (ATT DUPLA!!!! não esqueçam de apertar aquela estrela ali em baixo) –x–

No domingo, eu finalmente contei a Liam.

Ele gritou contra o telefone por horas até finalmente me permitir explicar.

Essa foi a ideia mais idiota e perfeita que eu já ouvi! – Liam gritou novamente no telefone. Eu estava sentado na cadeira e em frente à minha escrivaninha, mordendo a ponta da caneta e terminando meu trabalho de química enquanto ouvia Liam.

– Pois é – murmurei e suspirei quando pingos de chuva começaram a cair. – Acredita que está chovendo?

– Acredito, nós moramos em Londres – disse irônico, e eu ri.

E como você e Harry, han... você sabe – fechei os olhos me lembrando de Harry e de ontem.

– Eu descobri que o ódio que sinto por ele é recíproco – Liam riu do outro lado da linha. – Isso não é engraçado, Lee.

–Eu sei, dude. Agora me fale, Harry está te tratando bem? – Sua voz era um tanto preocupada, o que me fez sorrir.

– Não se preocupe comigo – fechei o caderno, tendo a certeza que não conseguiria responder mais alguma questão.

– Eu me preocupo sim – disse decidido, me fazendo soltar um risinho. – Você está bem?

Pensei por um instante.

– Eu estou.

– Mesmo? – Perguntou insistente.

– Mesmo – respondi com um suspiro.

– Me contaria se não estivesse?

– Eu só estou pensando na quantidade de assinaturas e doações que vamos ganhar até o baile – Liam riu de minha tentativa para mudar o foco da conversa.

– De que nuvem você caiu, Louis Tomlinson? – Cantarolou, me fazendo sorrir um pouco.

– De uma bem alta, devo ter batido forte a cabeça.

–x–

As aulas começavam às oito horas, já eram sete e meia quando eu mordia a pontinha do meu dedo mindinho esperando na frente de minha casa.

Eu sempre chegava às sete horas para arrumar meus materiais e as coisas para o jornal. Estava atrasado.

Harry disse que viria me buscar, mas eu já estava trêmulo dos pés à cabeça, esperando há meia hora que ele aparecesse. E nada.

Eu vestia uma calça skinny, com uma blusa azul bebê e minha jaqueta jeans por cima. Acho que nunca saí sem meus sweaters no inverno...

Também estava sem os óculos, meus olhos já pareciam levemente irritados. Eu estava os coçando quando finalmente o Porsche de Harry virou a rua.

Apertei minha mochila nas costas e a maleta em meu peito, vendo o carro parar e o vidro ser abaixado.

– Entra – Harry disse e bufou quando tive dificuldades para abrir a porta. – Não risque.

Me sentei, grudando mais a maleta em meu peito e vendo os olhos de Harry me avaliarem enquanto fechava a porta.

– Precisa mesmo dessa maleta ridícula? – Perguntou quando o carro começou a andar, e eu olhei para minha maleta preta.

– Eu tenho que guardar bem os documentos do meu projeto – falei e vi um pequeno copo do Starbucks em cima do painel.

Harry pegou e bebeu o que me parecia ser chocolate quente pelo cheiro delicioso que inundou o carro.

Garoto exemplar (larry stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora