07- Bolo de chocolate

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–x– (Adivinhem quem pegou gripe? EU!! *atchim*) –x–

Era algo tão bom.

Oh sim, era maravilhoso como o calor me envolvia. O cheiro doce e algo entre meus braços. Era tão quente.

O calor parecia descer cada vez mais pelo meu corpo, e me permiti apertar um pouco as mãos, sentindo a carne de sua pele enquanto algo roçava em minhas partes baixas. Era tão bom que parecia machucar, doer.

Abri os olhos lentamente, dando de cara com cabelos castanhos e cheirosos, minhas mãos estavam enroladas em uma cintura fina e quente por baixo do cobertor e apertavam aquela pele que parecia nua em meus dedos com vontade.

Louis...

Nós estávamos dormindo juntos!

Oh, merda!

Meus olhos captavam apenas seus cabelos bagunçados por cima de seu rosto corado, sua boca estava entreaberta. Ele ressonava baixinho, enquanto o grande cobertor tampava nossos corpos entrelaçados.

O problema é que Louis estava roçando em mim levemente, minha ereção matinal já se fazia presente. E agora minha mente vagava sobre a calça vermelha que estava por baixo desse cobertor.

Apertei um pouco sua pele, que estava descoberta pelo fato de sua camisa de botões ter subido, e mordi os lábios sentindo Louis se virar na cama, ficando com seu rosto extremamente próximo ao meu.

Precisei prender a respiração, nossos rostos estavam a centímetros. Eu sentia sua respiração fraca em minha bochecha. Foi como um choque elétrico quando suas mãos agarraram o meu peito em busca de mais calor.

Merda... que droga está acontecendo aqui?

Continuei sem me mover apenas admirando os traços de seu rosto. Os cílios pequenos, as bochechas coradas pelo frio, a boca fina e rosada que estava entreaberta, seu nariz de botão e um pequeno sorrisinho que se formou quando seus dedos curtos se aconchegaram mais ao meu peito.

Então olhos azuis se abriram, sonolentos e sem foco, e chegaram aos meus em uma fração de segundo.

Foi tudo muito rápido. Louis arregalou os olhos e empurrou o meu peito para longe, indo para trás cada vez mais rápido, enquanto eu tentava me desvencilhar dos cobertores.

– Não me toque! – Louis gritou, e eu estendi a mão tentando o parar.

– Louis! – Me desesperei vendo que ele continuava a se afastar, mas foi tarde demais, já que o menor caiu de costas para fora da cama.

Um estrondo alto foi ouvido, e desci da cama com uma velocidade incrível, dando a volta na mesma e o vendo segurar a cabeça enquanto comprimia os olhos com força. Louis se contorcia no chão pelo que me parecia a dor da pancada na cabeça, e pude ver seu lábio inferior tremelicar como uma verdadeira criança faz quando está prestes a chorar.

– Minha cabeça... – ele disse com a voz embargada, e eu estava perdido sem saber o que fazer, minhas mãos estavam incertas se o carregava até a cama ou se não tocava para não ferir ainda mais.

A porta foi aberta com força, e Liam apareceu junto a Zayn, se assustando quando me viu ajoelhado ao lado de Louis e o mesmo chorando baixinho com as mãos atrás da cabeça.

– O QUE VOCÊ FEZ?! – Liam gritou correndo até onde estávamos e me empurrando, enquanto eu já fechava os punhos. – Saia!

– Eu não fiz nada... – comecei a dizer, mas fui cortado pela voz de Liam.

– Você está bem? Machucou a cabeça? Quer que eu te leve para o médico? – Perguntava rapidamente a Louis, sem ao menos dar tempo para responder. – Eu não acredito que o Harry...

Garoto exemplar (larry stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora