Bangchan possui a fama de "paranóico" entre os amigos há dois anos, desde que começou a sentir olhares sobre si, mesmo quando estava sozinho em casa; até que, por meio de uma correspondência, Chan descobre que ele não estava louco, e sim que sua sen...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A live de Bang estava já pela metade e ele lia as cartinhas enviadas pelos fãs, também abrindo os presentes que recebeu deles.
Tudo estava tranquilo até o australiano escutar batidas em sua porta. Ao olhar para essa, visualizou, ao chão, mais uma carta. Caminhou até ela e a pegou, abrindo-a logo em seguida. Começou a ler em voz alta a carta para que seus fãs pudessem ouvir.
"Dear Bang Chan,
Esta é uma carta apenas para me desculpar. Talvez você não entenda logo de cara o motivo, então irei me explicar. Me mudei para o mesmo condomínio que o seu há dois anos e eu vinha te observando, afinal, você é meu ídolo. Mas você sempre tinha um comportamento estranho... E, bom, descobri recentemente sobre os olhares que você sente e tenho o pressentimento de que seja eu... Não quero lhe causar mal, por isso decidi me afastar, e me mudar.
SpierB e J.One são incríveis, mas não são os donos do meu coração como CB97... Nunca teria coragem de te dizer pessoalmente, mas eu te amo, Chan, e me desculpe por tudo."
O leitor se assustou em como a carta era profunda e saiu de seu apartamento às pressas, à procura daquele que ainda poderia estar por lá. Correu pelos corredores, passando por todas as portas, relembrando de todos ali, mas fora à tona. Não encontrou o benfeitor e, menos ainda, rastros. Voltou deprimido ao seu apartamento e se recompôs, retomando a sua live como se nada tivesse lhe acontecido, mesmo que fosse uma completa mentira.
Do outro lado da tela, um fã e um vizinho específico encaravam a pequena e levemente trincada tela do telefone, o primeiro desacreditado com o que havia visto, e feito.
— Eu esqueci de pôr meu nome! — choramingou, mas só pode ser ouvido pelo amigo, que estava consigo.
— Ei, fica calmo. Você vai ter outra chance de expressar seus sentimentos. — A voz grossa se instalou no ambiente, tentando reconfortar o mais novo, o qual estava petrificado. — Agora, volte ao foco e me ajude a te ajudar com a mudança. — Deu duas batidinhas em seu ombro e retornou a mexer com as caixas.
Bang andava de um lado para o outro, resmungando palavras inaudíveis pelos amigos, que lhe faziam companhia naquele final de tarde. O dia anterior havia sido realmente estranho e queria saber mais sobre o que teria acontecido com o garoto que não se revelou.
— Vai nos contar o que aconteceu? Desde que chegamos, você não disse nada que dê para entender — falou o mais novo, vendo o outro concordar.
— Eu estava certo! Realmente tinha alguém me observando todo esse tempo, mas, agora, a pessoa vai se mudar e nem trocou uma palavra sequer comigo! — Chan explicava, ainda sem acreditar na informação que ele mesmo dizia.
— Ainda não entendi...
— Vocês assistem às minhas lives? — indagou, de forma irritada.
— Assisto, porque você obriga — o mais baixo respondeu enquanto mexia em seu celular.
