Capítulo 1

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— 'Tô te falando, Bang — Changbin começou, sendo o do meio entre os três amigos —, 'cê 'tá ficando doido! Como assim tem alguém te observando há dois anos seguidos? — perguntava, indignado com o que o amigo havia acabado de dizer

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— 'Tô te falando, Bang — Changbin começou, sendo o do meio entre os três amigos —, 'cê 'tá ficando doido! Como assim tem alguém te observando há dois anos seguidos? — perguntava, indignado com o que o amigo havia acabado de dizer.

— Olha, pela primeira vez, eu concordo com o Bin — Jisung, o mais novo do grupinho, dizia, implicando com o Seo, que ameaçou batê-lo.

— Eu não sei. É tudo tão estranho. Têm momentos que é tranquilo, mas outros... — Fez uma pausa. Esse era Christopher Bang, o morador do condomínio em que os três entravam.

— Relaxa, Bang, você é famoso. Vai ter que se acostumar. — O Han apoiou-se no ombro do mais velho, o qual o encarava pelo canto dos olhos.

— Ihh, Bang famoso antes de mim? Não 'tô gostando — o mais baixo falava, irritado. Era um fato que ele gostaria de ser o mais famoso entre os três, no entanto, não podia deixar escapar o ar de ironia e sarcasmo em sua fala, como se fosse apenas uma brincadeira.

— É... Bang, 'cê sabe quem é o carinha ali? — O loiro indicava com o olhar para um jovem o qual não estava muito longe deles e andava em círculos.

— Mais ou menos. É o Seungmin, um vizinho do outro bloco. Já nos esbarramos algumas vezes. — Chris começou a encarar o moreno enquanto sorria e este logo devolveu o olhar.

O de cabelos tingidos de azul sentiu novamente aqueles olhares sobre si e, junto deles, veio a sensação de desespero. Ficou extremamente desconfortável, então apenas acenou para o Kim, que devolveu o ato.

Em um ato repentino, o mais velho puxou os amigos para dentro do seu prédio de uma vez, sendo esta uma atitude inesperada que assustou os outros dois.

— 'Tá legal, o que raios acabou de acontecer? — Bin perguntou, sem entender o comportamento do amigo. Nunca tinha o visto assim.

— Eu senti aquilo de novo... — Chan possuía seus olhos arregalados enquanto encarava sua própria feição no espelho o qual se localizava na área social do prédio.

— Mas não tinha ninguém além da gente e do tal Seungmin lá fora — o Han comentava, lembrando-se de como estava a movimentação no exterior do lugar.

Estava de madrugada, mal se viam carros, mais difícil ainda pessoas. Os meninos, que eram produtores musicais, tinham o costume de voltar bem tarde para suas residências; o australiano principalmente, após começar a sentir os olhares sobre si.

O mais velho se despediu dos outros rapidamente e entrou no elevador, apertando o botão de número cinco, onde se localizava seu espaço, este que estava longe de ser grande ou cheio de luxos, apenas tinha o tamanho perfeito para uma única pessoa com um animal de estimação morar. Destrancou seu apartamento e sua cachorrinha, Berry, veio correndo ao seu encontro, já que não se viam há algumas horas. Fez um leve carinho no animal e seguiu até a cozinha para pegar a pizza da noite anterior, a qual, sem esquentar nem nada, separou um pedaço e logo foi ao grande janelão que tinha a vista para a cidade.

Olhares | ChanminOnde histórias criam vida. Descubra agora