Capítulo 30

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Dedico a capitulo de hoje a @suelivilasboas que estava de aniversario ontem,parabéns tudo de bom .

LOGAN 

Acordei sentindo meu corpo dolorido como se eu tivesse dormindo na mesma posição a muito tempo.Olhei para meus braços que continuavam amarrados, e as veias dos meus braços estavam mais aparentes e meus dedos pareciam mais finos.

Logo veio uma enfermeira, e disse que ia chamar o médico e saiu da sala.E não demorou muito para um médico grande entrar no quarto onde eu estava .

Ele chegou às máquinas que estavam ligadas em mim, tirou a minha pressão, e desligou a máquina que media os batimentos.

_ Acompanhe o meu dedo.Disse ele para mim fazendo o dedo dele andava de um lado para o outro.

Depois ele colocou uma luz forte nos meus olhos , depois afastou meu cabelo e tirou um curativo.

Muito bem está tudo cicatrizado.Disse ele me destapando e apalpando minhas costelas.

-Suas costelas estão curadas também.

Pode me soltar por favor?Disse com dificuldade já que tinha um cano que entrava pela minha boca e descia pela minha garganta.

Não posso foi um pedido do seu pai e o hospital acatou o pedido dele mesmo sem eu gostar deste tipo de tratamento.

Pode me conseguir um pouco de água?

-Sim a enfermeira já vai trazer.Disse ele para mim tirando a sonda o que me causou uma certa aflição.

Mas o pior estava por vir já que ele tirou todo o lençol de cima de mim e abriu meu jaleco me deixando nu na frente dele.Ele segurou no meu membro e tirou a sonda que estava nele, o que fez doer um pouco.Depois ele me tapou e saiu do quarto.

Notei que meu corpo estava muito magro, meus ossos do quadril estavam saltados , e minhas costelas dava para contar , assim como os meus joelhos estavam bem destacados e minhas coxas finas.

Ele saiu e logo entrou uma enfermeira com um copo grande com um canudo longo.Eu bebi a água de dentro como se tivesse passado anos sem beber a água.

Logo meu pai apareceu no quarto com uma pequena mala nas mãos.Ele entrou e colocou a mala na poltrona que tinha dentro do quarto.

-Pode soltar ele.Disse ele para enfermeira , mas ele não olhou nenhuma vez .

Ela soltou meu pulso e meus tornozelos, e eu encolhi minhas pernas , e alisei meus pulsos que estavam vermelhos.

-Se veste.Foi a única coisa que meu pai disse antes de sair do quarto . Fui sair da cama e fiquei meio tonto, era como se minhas pernas não tivessem força. Caminhei me segurando nas paredes até a mala e abri ela de onde tirei os tênis os deixando cair no chão .

Me sentei no sofá onde eu aproveitei para botar minhas meias , e cueca sentado mesmo, depois a calça onde levantei só para botar a calça.

Botei a camisa e a jaqueta, os tênis para amarrar foi muito ruim, fiquei tonto.Quando terminei de fazer isso meu pai entrou.

Terminou?Está demorando muito.Disse ele para mim.

nem respondi a ele por que um enfermeiro entrou com uma cadeira de rodas.Levantei e me sentei na cadeira e ele foi me levando pelo hospital, assim que saí do quarto vi uma enfermeira me olhando com os olhos marejados ela aprecia segurar o choro, li no crachá o nome Mia Smith.

Fui levado para uma saída dos fundos, onde o enfermeiro levou a cadeira até o carro com o motorista.Levantei e me sentei dentro do carro.

Meu pai logo sentou do outro lado do banco traseiro e o carro partiu, mas não era o nosso motorista .Encostei minha cabeça no vidro e fiquei olhando para fora .

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