Capítulo 9

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Vance- 1978

Eu passei a tarde toda pensando sobre o jeito que havia tratado a minha namorada, e resolvi ir pedir desculpas para ela

Pegava uma rosa no jardim da vizinha e ia em direção da casa da Mariah, imaginando o que ia falar para conseguir o perdão da mesma

Ao chegar na frente da porta da mesma, eu bato e a sra arellano atende

-Boa Tarde senhora Arellano, posso falar com a Mariah?- a mulher arregalava os olhos surpresa e parecia nervosa

-ela não está em casa...imaginei que estaria com você, deve estar na casa do finney com o robin- a mulher colocava a mao na cabeça e eu engolia seco, preocupado

-pelo o que eu vi, ela voltou sozinha para a casa...eu vou na casa do finney ver se ela não foi lá-

Entrego a flor para a mais velha e acelero o passo para a casa de finney, a Van não passava aquele dia, eu estava realmente muito preocupado, e se alguma coisa tivesse acontecido com ela?

Em menos de 5 minutos eu chego na casa de finney e bato na porta, quase arrebentando a mesma

-Sim?- Finney atende e robin espera atrás do mesmo

-a Mariah está com vocês?- eu falo e os dois se olham, fazendo um "não" com a cabeça

-meu Deus...- eu me sento na escadinha na frente da porta da casa de finney e sinto uma vontade extrema de chorar

-o que aconteceu Vance?- Robin perguntava

-a Mariah...acho que ela pode estar desaparecida- ao falar aquilo, Robin fica palido e quase cai para trás, Finney segura o mesmo e me encara

-você ja procurou em todos os lugares?- O mesmo perguntava e eu negava com a cabeça

-Ainda não...estou indo procurar agora, espero que ela esteja no grab'n go...-

-Nos vamos com você...- Robin falava enquanto tentava se acalmar, passando na frente de Finney e indo ao meu lado, Finn seguia nos dois e entravamos em uma busca

Ela não estava no grab'n go
Nem na escola
Nem na casa da Donna

Mariah Arellano
Mariah Arellano Estava desaparecida

Rapidamente, vários cartazes com a foto da mesma estavam estampando a cidade, e eu estava na casa dos Arellanos, sentado no sofá com robin no meu lado, de cabeça baixa.

-Foi tudo minha culpa- eu falava e Robin colocava a mao no meu ombro

-não foi...você não sabia que isso ia acontecer, então nao coloque toda a culpa nas suas costas- a mãe de robin estava sentada na cadeira de balanço, tomando um chá para se acalmar, enquanto chorava

-mama...nos vamos achar ela, é só questao de tempo, e quando eu encontrar o hijo de puta que fez isso com ela, ele vai se arrepender de cruzar com Robin Arellano-

Mariah- 1978

Eu acordava em um quarto estranho, Estava tudo meio escuro e minha visão era coberta por borrões, meu corpo estava fraco.

-que estranho...- eu olhava para o lado esquerdo e estava vazio, ao virar para o direito eu vejo um homem com máscara de demônio

-o que é estranho?- eu me assusto tentava levantar rapidamente do colchão, Mas sentia minhas pernas fracas e minha cabeça doendo, tropeçando na frente do mesmo

-acho que te dei sonífero demais, pode se ficar no colchão, e pode ficar tranquila, eu não vou te machucar...gosta de refrigerante? Vou buscar refrigerante para você- sentia ele me encarar e ia em direção a grande porta de metal, batia a mesma, fazendo o barulho ecoar pelo local

Eu percebia um telefone no meu lado e pego o mesmo, discando o numero da policia

-alo? Meu nome é mariah arellano, eu estou desaparecida- não tinha ninguém na linha, na verdade, o telefone nem funcionava

-merda...- eu falava e tentava me manter de pé, Percebendo uma janela com barras de ferro, tentando pular na mesma, mas eu estava fraca demais

-aqui está- ele me entregava e eu o olhava desconfiada, precisava ganhar a confiança do mesmo para conseguir sair daquele local

-se você for uma garota boa e fazer o que eu pedir, Eu te solto...-o homem passava a mão no meu rosto e eu recuava

-não encosta em mim- ele dava uma risada e se levantava, ficando a minha frente

- termine de beber seu refrigerante e vá dormir- o mesmo sai do local e fecha a porta, vendo a brecha, eu deixo o refrigerante do lado de meu colchão e volto a tentar arrancar as barras de ferro, mas sem sucesso

-que porra!- eu andava em círculos e ia em direção a um segundo quartinho, que tinha um vaso, eu me sentava na divisória que tinha nesse quarto e começava a chorar -eu nunca vou sair desse lugar!- soco o chão e percebo um piso solto, e no lado dos pisos um cabo

-amanhã eu vou tentar usar isso....- ia em direção do colchão e me deitava

Gwen- 1978

Eu sonhava com um homem em uma van preta, levando mariah ate uma casa, onde o numero estava sendo coberto por uma árvore, como estava na casa de suzie, eu esperava o dia seguinte para falar sobre isso com vance e robin, meu pai falava que eram sonhos, mas tudo aquilo estava real demais, e eu ainda não estava enlouquecendo.

Robin- 1978

Vance adormecia no sofá de casa e eu nem resolvia acordar o mesmo, aquilo estava sendo difícil para nós dois, ia em direção da cozinha beber um pouco de água e escuto alguem bater na porta

-si?- eu grito da cozinha e recebo uma resposta

-é da policia!- rapidamente saio correndo e vou ate a porta, abrindo sem muita demora

-acharam ela?- falo animado, minhas esperanças estavam lá em cima, mas os policiais negavam com a cabeça

-achamos uma bandana branca e bexigas pretas perto do lugar aonde ela desapareceu, já analisamos a bandana e parece que foi retirada a força do braço da garota...se quiserem guardar, sabe, para caso aconteça alguma coisa, por que não sabemos se ela está...- eu nao deixava os mesmos terminarem de falar, e meu semblante mudava para raiva

-ella no esta muerta esta mierda no quedo de recuerdo, cuando la encuentren se la devuelvo a mi hermana, buenas noches señores y encontrarla lo antes posible por favor- dizia estressado e fechava a porta na cara dos dois, subindo até o quarto de mariah e guardando a bandana da mesma na gaveta

Love of My Life-Vance HopperOnde histórias criam vida. Descubra agora