Prólogo

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Notas Importantes

1. Esta fic não é minha! Todos os créditos de autoria são da SanmonnioB;

2. Nesta história há: romance homoafetivo, o casal principal é Wilmon, mas também teremos a presença de outros casais no decorrer da história; Simon!MPREG; teremos algumas cenas hot, mas não esperem que os smuts sejam logo no início; basicamente, todos os personagens que vão aparecer aqui  não são humanos, mas a forma como cada raça mágica funciona será explicada ao longo dos capítulos, de acordo com a necessidade da  história; para a língua das Fadas, a autora vai usar um idioma diferente, mas sempre deixarei a tradução para vocês;

3. Eu vou colocar um mapa aqui, feito pela autora, para que vocês possam se situar melhor:

O Continente:

O Continente:

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4. Young Royals e seus personagens não me pertencem e sim à Netflix;

5. Onde me achar (redes sociais): Twitter/Instagram/Spirit/Tiktok: @ffairysunny

Conta de originais Drarry: ffairysunny
Conta de originais Larry: lwtboneca
Conta de originais: lavienrses
Conta reserva: em breve
Conta de adaptações Drarry: dtopsupremacy
Conta de adaptações Tomarry: tomarrykingdom
Conta de adaptações de outros shipps de HP: ourhpkingdom
Conta de adaptações Larry: htopskingdom
Conta de adaptações Jikook: jibottomkingdom
Conta de adaptações Narlie: ntopskingdom

6. Apoie a fic votando, comentando e compartilhando pois isso motiva a todos e ajuda demais;

7. Não deixe de conferir as outras adaptações  do perfil, tem de tudo, para todos os gostos e preferências, todas s!bottom & w!tops;

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9. Apreciem bastante e quaisquer erros me avisem, tá bem?

Sejam bem-vindos e bem-vindas à Rosa de Cristal! Boa leitura!

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Prólogo

Séculos antes, quando os humanos chegaram ao Continente e quiseram dominar tudo, começou a Era das Guerras. Antes disso, com exceção do Reino das Fadas – que já era estabelecido há milênios –, os seres místicos viviam pelas florestas, sem distinção de raças. A vinda dos humanos trouxe o início da devastação, assim como a ira de Täriin, o deus da Guerra, um deus que era cultuado por nenhum ser que vivesse ali, até então. Com a  Guerra, veio a Discórdia e o Medo.

Por causa da devastação causada pelos humanos, a guerra era iminente. A Rainha das Fadas naquela época encheu-se de preocupação, temendo por seu povo; Fadas são pacifistas, sempre foram, estariam completamente desprotegidas dos ataques de quem quer que fosse. Dessa forma, a Rainha  fez um acordo com o líder das Raposas para a sobrevivência de seu povo: as Raposas, com sua força e astúcia, protegeriam as Fadas, em troca de poder conviver com estas e usufruir de sua fertilidade.

Apesar de serem fortes, as Raposas tinham problemas para se reproduzir, então seus números acabavam sendo limitados, mesmo que ainda fossem altos. De qualquer forma, há muito não tinham crianças raposas. Fadas aumentavam a fertilidade do povo ou do local em que se estabeleciam, por isso seu reino – conhecido pela cor lavanda, característica da Família Real –  recebia o nome de Floresta da Vida, sendo assim, as Raposas seriam  beneficiadas pela magia das Fadas.

A Era das Guerras durou séculos, muitos foram perdidos e a confiança e a paz que existiam no Continente antes passaram a ser apenas uma  lembrança. Mesmo quando tudo acabou, o medo de que tudo recomeçasse não permitiu que nenhuma espécie dormisse tranquila como antes. A presença dos humanos que resolveram permanecer no Continente apenas aumentou a  desconfiança e, com medo de que uma nova Guerra eclodisse por causa deles, os seres místicos resolveram estabelecer suas próprias nações, com suas próprias leis.

Os Dragões se isolaram no extremo norte, levando consigo sua sabedoria etérea, assim como as lendárias flores de cristal, que não murchavam e podiam curar qualquer doença. Os Corvos ficaram a nordeste, na costa do Mar das Nereidas, onde construíram suas bibliotecas e seus templos. Os Lobos ficaram ao sudoeste, estabelecendo uma fortaleza praticamente impenetrável e criando um exército feroz e quase imbatível. Os humanos  criaram o reino nas primeiras terras que invadiram, a oeste; tendo tomado muitas terras dos seres místicos, seu reino foi o maior ao ser  estabelecido. Por último, as Serpentes ficaram no extremo Sul, no deserto, lugar em que apenas elas poderiam sobreviver e ficou dessa  forma por causa da ida dos Dragões.

As Raposas decidiram continuar com as Fadas. Como seu povo foi tão beneficiado pela alta natalidade, desde que o acordo fora fechado,  resolveram que seria mais vantajoso viver sob as leis feéricas. Era assim desde então.

Mesmo com o passar dos séculos, a paz que outrora habitava o Continente nunca voltou a aparecer. Os reinos viviam em uma trégua silenciosa, sem confiar uns nos outros, mas sem invadir seus territórios, também. Uma  tensão estranha vivia no ar, como se qualquer fagulha pudesse fazer uma nova guerra eclodir. Os humanos, por serem os únicos a terem uma vida curta, esqueceram rapidamente – ou fingiram esquecer – as atrocidades do  passado, vivendo como se não tivessem causado uma era inteira de sofrimento aos demais.

Quase dois séculos depois, quando a Rainha das Fadas já tinha morrido e seu filho tinha assumido o trono, nasceu entre as Fadas o príncipe herdeiro. Àquela altura, mesmo com pouco tempo passado, a Guerra era uma coisa do passado, algo que não deveria se repetir, uma lição que ficaria gravada nas memórias deles, principalmente daqueles que poderiam viver por séculos ou milênios. Mesmo para aqueles que não viviam tanto, como as  Serpentes, os Corvos e os Lobos, seria um trauma difícil de ser superado.

As histórias sobre a Era das Guerras ganharam um tom fantasioso, sendo assuntos em rodas de histórias e lendas para as crianças que vieram depois. Muito do que existia antes passou a ser apenas uma memória longínqua dos mais velhos, com as flores de cristal dos Dragões ou os grandiosos templos dos Corvos.

Rosa de Cristal | WilmonOnde histórias criam vida. Descubra agora