Último capítulo!!Gente essa história é curta, neste capítulo e alguns acima deste, ocorreram e vai ocorrer passagem de tempo, espero que entendam, boa leitura!
Beijos infinitos e até a próxima adaptação!
________
Capítulo 5
Um baque surdo vindo da porta do primeiro andar me fez pular da cama acordando Marília
"Barulho vindo da sala" - Sinalizei e Marília se colocou de pé vindo atrás de mim.
"Toma cuidado" - Ela sinalizou assim que chegamos na escada.
— filha?! — Ouvi a voz de mamá vindo da cozinha, coloquei a mão no peito devido ao susto e sinalizei a Marília que era a voz da minha mãe.
Nós descemos e pude ver minha irmã sentada numa cadeira de rodas com os braços enfaixados. Sofia parecia uma morta viva, ela estava muito mal e tinha sangue escorrendo de seu nariz.
— Desculpa te assustar filha, não quis entrar com ela pela sala e viemos por aqui. — Ela apontou para trás. — Mas a porta estava emperrada e precisei empurrar. — Ela finalizou com a voz tristonha, eu me aproximei da cadeira e me abaixei para ficar na altura da minha irmã.
— Sofia? — Chamei seu nome e ela tentou inutilmente dar um daqueles sorrisos que chagavam aos olhos.
— Mas que barulhei.... Meu deus, Sofia. - Luísa sussurrou me fazendo encará-la e dar um sorriso triste antes de me levantar.
— Me ajuda a colocar ela no sofá. — Pedi e mamãe empurrou a cadeira, Luísa me ajudou a ajeitar o corpo mole, encostando o corpo no sofá e Marília puxou alguns travesseiros para deixá-la confortável.
Luísa se afastou e voltou segurando uma faca pequena junto de um algodão banhado a álcool que havia passado no objeto. Eu respirei fundo e me ajoelhei na frente de Sofia, minha mãe se sentou ao lado segurando sua mão enquanto Marília e luisa permaneciam em pé.
— Vai doer só um pouquinho Sofi. — Murmurei e cortei alguns centímetros da palma da mão escutando um grunhido vindo dela e repeti o corte na minha, juntando nossas mãos em seguida fazendo nosso sangue se misturar.
— Virgem santíssima, que isso funcione. — Mamá murmurou e eu fiz o mesmo pedido.
— Eu também trouxe o kit para colher o sangue de vocês, para fazer por mim mesma o teste do antivírus e não levantar suspeitas de que vocês estão aqui sem saber se isso realmente irá funcionar.
Luísa e eu concordamos e após fazer o curativo da mão de Sofia e da minha mão, ajudei a levá-la para o quarto, mamá permaneceu com ela e eu voltei para a sala onde Luísa tentava sinalizar alguma palavra com a ajuda de Marília.
— Maraísa... - Luísa chamou e levantou a mão e ao lado Marília riu. — Eu te amo.
Eu ri e neguei me aproximando dela.
— Esse é o símbolo do rock. Pra sinalizar que me ama você faz isso... — Falei separando o dedão dos outros dedos e o segurando para que ela o mantesse separado.
— Marília! — Luísa ralhou olhando feio e Marília começou a rir caindo para trás com as costas nas almofadas. — Arg, sua danada! — Luísa bufou e partiu para cima dela para fazer cócegas.
Marília começou a se debater e levantou a mão para que eu ajudasse. Eu puxei Luísa de cima dela, vendo Marília completamente vermelha com os olhos fechados.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝗧𝗛𝗘 𝗩 - 𝗠𝗮𝗹𝗶𝗹𝗮
FanfictionConcluída ✓ 2022 Carla Maraisa e Marília Mendonça são colegas de quarto na faculdade, apesar disso elas nunca haviam se comunicado, até a chegada de um vírus desconhecido mudar toda situação. (ATENÇÃO: MARÍLIA É DEFICIENTE AUDITIVA) ADAPTAÇÃO Fanfi...