• capítulo três •

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Vocês estavam ansiosas para esse capítulo?
Confesso que também fiquei puta e chateada! Mais não me matem, vai ficar tudo bem ok?

Curtem o capítulo meus amores!!

Boa leitura!! ♡

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"Maraisa"- Marília sinalizou e eu forcei para mover minhas pernas rapidamente em direção ao banheiro para pegar o máximo de papel possível.

Se Marília estava infectada eu também estaria em breve, afinal estávamos juntas ali no quarto.

"Vamos colocar uma roupa, precisamos ir para a ambulância". - Eu sinalizei rapidamente e a deixei sentada de cabeça para cima enquanto pegava uma roupa para ela e uma peça para mim junto com a bolsa com nossos documentos.

Peguei os celulares mesmo descarregados e joguei na bolsa, quem sabe não conseguiria algum carregador no hospital? Ajudei Marília a se vestir e coloquei o tênis nela. Seus olhos estavam apavorados, tanto quanto os meus.

"Vai ficar tudo bem". - Eu tentei acalma-la sem saber se funcionaria e ela assentiu.

Coloquei mais um rolo de papel dentro da bolsa devido à quantidade de sangue que saía por seu nariz e enrolei uma quantidade maior na mão, visto que o que estava com ela já estava completamente sujo.

"Ande de cabeça para cima" - Sinalizei após sairmos e trancamos a porta do dormitório.

O corredor estava sem movimento, havia sangue pelo chão mas eu não sabia se era recente apenas fazia o máximo para não pisar em cima. Descemos as escadas e seguimos para o corredor em direção à saída.

Senti meu sangue gelar ao dar de cara com a ambulância vazia. Segui em direção a segunda e havia um motorista.

— Fiquem afastadas! - Ele falou alto e eu me afastei puxando Marília para trás, apertando seu corpo no meu.

— Quais são os sintomas? - Ele perguntou de forma rude ainda dentro do carro.

Se eu falasse que não tinha tido nenhum sintomas, poderiam nos colocar em lugares separados. Mas provavelmente os meus demorariam um pouco mais para aparecer.

— Febre...

— Cara você não está vendo essa sujeira? Leve-as logo. - Outro homem com o mesmo uniforme apareceu ao lado e falou revirando os olhos.

— Subam, rápido. - Ele mandou e eu ajudei a Marília subir na parte traseira da ambulância.

A porta bateu com força me fazendo aperta-la mais contra o meu corpo. Tudo o que eu queria era protegê-la como não fiz com Luísa 

Marília colocou a testa na curva do meu pescoço e passou a mão em meu rosto, só então percebi que eu estava chorando.

"Eu vou ficar bem" - Ela sinalizou de forma mais lenta e eu me senti pior vendo que ela estava mais fraca e a imagem do rapaz caído na rua veio em minha cabeça na mesma hora.

Passei a mão em sua testa, não precisava de termômetro para saber que a febre tinha aumentado, ela me olhou e eu tentei mudar minha feição para mais confiante possível. — Eu vou fazer o impossível pra você ficar bem Lila. - Beijei sua testa e ela se apoiou novamente em mim.

Minutos se passaram até que chegássemos ao Northwestern Memorial Hospital. Fomos escoltadas para dentro e pelo caminho pude ver várias pessoas ao lado de fora esperando atendimento e outras tantas dentro do hospital espalhadas por todos os lugares, inclusive algumas sentadas pelo chão.

𝗧𝗛𝗘 𝗩  - 𝗠𝗮𝗹𝗶𝗹𝗮 Onde histórias criam vida. Descubra agora