Cobaia - Gicela {G!P}

Se cuida!

amores, trouxe dois capítulos pra compensar a demora, boa leitura a todxxxxxsssss! ❤️❤️❤️

Gizelly pegou a fotografia de ultrassom em suas mãos e se derramou em lagrimas, não sabia muito quais sentimentos percorriam por seu interior naquele momento, seu dia não tinha sido bom, sua cabeça estava péssima, em um dos seus piores momentos recebeu a noticia que deveria ser a melhor de toda sua vida.

- Quatro semanas.. _ Marcela disse com a cabeça escorada no batente da porta do banheiro e os braços cruzados, vestia um roupão, os cabelos molhados, tinha um sorriso terno no rosto. Gi se virou com o rosto banhado em lagrimas e a loira notou seus machucados, a mão a qual segurava a fotografia estava inchada e ensanguentada. O sorriso de Marcela murchou no mesmo instante e a loira correu em sua direção.

- Gi.. O que aconteceu, Gizelly? Seu nariz.. olha essa mão, você se enfiou no ringue com alguém????? Só pode ter sido isso! Olha pra mim! _ Estava apavorada e a outra só chorava sem sequer conseguir lhe encarar. - Me fala, amor, onde você estava? O que houve? Tô ficando assustada. _ Gizelly a abraçou e deu um beijo casto em seus cabelos.

- Me perdoa, Má, hoje não foi um bom dia, na verdade acho que isso aqui é o momento de maior alivio hoje, consegui me sentir um pouco melhor. _ Gizelly falava e as lagrimas escorriam por seu rosto, marcela passou a mão por uma delas enxugando-a.

- Conversa comigo, baby. _ Má novamente pediu e Gizelly sentou na cama. - Fica aqui um pouquinho, vou pegar a maleta de primeiros socorros e cuidar desse seu rosto, ai você me conta o que houve. _ Gizelly balançou a cabeça em concordância.

Marcela foi em direção ao guarda roupas, passou pela cômoda e observou a arma ali em cima, engoliu seco fechando os olhos com força.

- O que isso está fazendo aqui, Gizelly? Você estava andando com isso por que? Me conta o que aconteceu agora. _ Marcela balançou a cabeça em negação, foi até o guarda roupas pegando a maleta, voltou pra cama e sentou com o joelho dobrado, de frente pra morena, Gi permanecia calada.

- Tô esperando você começar a se explicar. _ Marcela disse de maneira séria abrindo o recipiente tirando de lá gazes e soro.

- Desde manhã eu estava com uma angustia no peito, não sei bem explicar como me senti hoje, cumpri com todos os meu compromissos e deixei a sensação ruim pra lá, quando entrei no carro pra vir pra casa tinham varias chamadas de Barbara. _ Marcela novamente balançou a cabeça em negação soltando o ar pelo nariz. - Retornei a ligação e ela atendeu chorando perguntando se eu podia pegar o Ben na casa da Jaque, achei aquilo estranho demais, primeiro que ela dificilmente me pede pra ficar com ele em sua semana, depois que já atendeu o telefone chorando, eu perguntei o motivo de ter que pega-lo e ela nem soube como explicar. _ Gizelly suspirou e Marcela estava cada vez mais aflita, colocou soro na gaze e limpou seu nariz. - Ai... _ Gi gemeu com dor. - Desligamos a chamada e eu fui imediatamente pro apartamento dela, quando subi lá a porta estava escancarada.. _ Marcela continuou limpando o ferimento e lhe olhava desconfiada..

- Você subiu com a arma em punho? _ Marcela foi logo no ponto que tinha interesse em saber, pois Gizelly ignorou totalmente toda a conversa que tiveram sem temer risco algum.

- Sim.. _ Gi passou as mãos pelos cabelos e Marcela balançou a cabeça em negação novamente.

- Então tudo que nós conversamos naquele dia você levou zero em consideração e não fez nada do que eu te pedi? _ Marcela não conseguia acreditar na tamanha irresponsabilidade de Gizelly. _ Eu posso me explicar? _ Gizelly pediu mas Marcela não permitiu que ela falasse. - Não, não pode porque não existe explicação pra tamanha irresponsabilidade.  _ Ma tinha a voz embargada. _ Você só pode estar brincando comigo, é sério, depois do tanto que eu te pedi pra se livrar disso, você alem de mentir pra mim estava andando com uma arma pra todo canto como se isso realmente fosse algo admirável, o que está acontecendo com você, Gizelly? _ Marcela tinha os olhos presos nos da morena, que sentia vergonha, medo. Tinha noção da sua irresponsabilidade, mas simplesmente não conseguia controlar sua raiva.