Melane Drake e sua origem

Amigo

Tenho muitas saudades dos meus pais, as vezes penso que não deveria tê-los desobedecido oa inves de tê-los deixado lá, minha cabeça está girando em meio o que pode ter acontecido com eles. Será que eles morreram, será que eles conseguiram fugir, será eles estão presos como reféns, talvez eles estejam se escondem de ou algo assim?
-Espero que estejam bem-falei em um sussurro-.
-De quem você está falando?- não tinha percebido que ainda estava nos braços do Ethan- Mel?
-O quê?
- De quem você esta falando?
-De ninguém.
-Você estava falando dos seus pais?
-É isso mesmo. Como sabia?
-Não sabia, apenas adivinhei.
-Você me conhece muito bem, foi por isso, acho.
-Talvez seja por isso, mas só talvez.
-O que aconteceu naquele dia não é sua culpa, Melane. -Evlyn falou-Você nem se quer sabia o que estava acontecendo.
-É, eu sei.
—Então pare de sentir-se culpada por isso.
—Mas eu não me sinto culpada -menti-.
—Se você diz.
—Ficou sabendo de alguma coisa sobre o pai e a mãe?
—Ainda não. Estamos esperando eles entrarem em contato conosco.
—Você acha que isso vai demorar muito?
—Sinceramente?....Sim.
Senti medo com suas palavras e voltei a pensar em tudo de ruim que poderia acontecer com meus pais. E o pior é que podia ser minha culpa, eu nunca me perdoaria se fosse.
—Olha, se você quiser um ombro amigo...-Ethan interferiu- pode falar comigo, ta ?
—Tudo bem.... Vice sabe que eu vou cobrar isso de você, não é?
—É, eu sei.
—Então se prepara.
—Ta bom então.
O dia passou, nós almoçamos, assistimos uns filmes, jantamos e a única coisa que estava na minha cabeça era o que podia ter acontecido com meus pais, chegou num ponto que eu decidi aceitar a proposta de Ethan. Fui até seu quarto e bati na porta.
—Posso entrar?
—Depende.
—Do quê?
—Depende de quem é.
—Quem você acha que é?
—Como é que eu vou saber.
—Fala sério Ethan?!
—Eu estou brincando!-falou rindo- Claro que você pode entrar!
—Palhaço!-falei abrindo a porta enquanto ele se senta na cama- Você muito palhaço!
—Obrigado! Essa é a minha especialidade.
—Você é muito convencido.
—Eu sei... Sobre oque você quer falar?
—Humm...
—Deixa eu adivinhar.É sobre.....suas irmãs?
—Não.
—Sobre mim?
—Não.
—Então...é...sobre seus pais-falou com um olhar triste-?
—É.
—Tudo bem. Pode falar.
—Sabe, eu meio que..
—Nao sinta.
—Eu nem terminei de falar.
—Mas eu sei oque você ia falar.
—Me fala o que eu ia falar?
—Quer saber, esquece. Continua a sua frase.
—Obrigada. Eu meio quer me sinto...culpada.
—Pelo o quê?
—Por ter deixado meus pais.
—Não se sinta. Não é sua culpa.
—Por que todo mundo diz isso? Que droga!
—Porque é a verdade.
—Voces falam isso mas eu....-comecei a chorar-eu não acho que seja.
—Não pense assim.-disse se levantando- Por favor.
—Por que não?
—Porque...
—Por quê?
—Porque...eu...eu me importo com você, Mel-ele segurou minhas mãos com as deles.
— O quê?
—Nada,-ele soltou minhas mãos-nada não.
—Tudo bem-disse limpando minhas lágrimas-.
—Olha, você tem que entender que o que aconteceu NÃO é culpa sua.
—Não dá, isso não entra na minha cabeça.
—Mas precisa.
—Eu sei disso, mas não dá.
—Voce já tentou.
—Já. E não funcionou.
—Tenta mais uma vez-ele me abraçou- por favor, eu não quero ver você assim.
—Está bem eu vou tentar.
—Obrigado.-ele me soltou-Está tarde, é melhor você ir dormir.
—Boa noite.
—Boa noite.