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O telhado foi arrancado e vários dragões entraram no castelo, seus olhos brilhando enquanto eles rangiam suas poderosas mandíbulas. Os suspiros de surpresa se perderam no meio da batalha, já que os homens de Neal estavam ocupados demais. É claro que se surpreenderam ao ver a espécie que foram ensinados a odiar desde pequenos e ainda mais pela mulher que estava com eles parecer ser sua líder, mas eles apenas agradeceram o fato de ter um reforço poderoso. O resto eles lidariam depois, quando suas vidas não estivessem mais em risco.
Neal soltou um grito de alegria e com uma energia revigorada, ele atacou com a espada o soldado a sua frente. O soldado desintegrou em pó e ele sorriu antes de atacar o próximo. Os soldados que Emma criou eram difíceis de serem atingidos, mas não impossível. Tendo os dragões a seu lado, deixava tudo mais fácil, já que o fogo deles desintegrava vários grupos ao mesmo tempo. Neal sorriu pela falta de premeditação de Fiona – obviamente achando que não haveria dragões, não ensinou Emma fazer soldados à prova de fogo.
O primeiro grito de surpresa de Fiona virou um grito de raiva assim que ela viu os dragões e que seu exército iria perder rapidamente. Muitos dragões, incluindo Malévola, foram para sua direção quando a ouviram gritando, o ódio saindo de seus olhos quando eles a viram.
Lembrando da dor que a bruxa lhes causou, eles quiseram atacá-la.
Ninguém toca nela. Deixem – a para mim! Regina disse para seu povo. Estejam certos que a tratarei sem piedade.
Grunhindo, os dragões obedeceram sua Rainha relutantemente e foram ajudar na batalha. Regina, ofegante enquanto lutava, abria o caminho para chegar em Emma. Cortando vários soldados, ela mantinha seu olhar atento em sua amada que ficava imóvel ao lado de Fiona. Lutar em sua forma humana era mais difícil, mas ela não tinha tempo para se transformar. Logo, ela foi cercada por um pequeno grupo de soldados. Eles avançaram devagar brandindo suas armas. Se assustando, a Rainha girou, tentando ver se conseguia atingir todos de uma vez. Suas chances não eram boas.
Sentindo o dilema da Rainha pela sua conexão mental, o rugido de Malévola foi ouvido e um jato de fogo saiu de sua boca extinguindo o grupo de soldados. Ela pousou rápido perto dela e fez um pequeno aceno com sua cabeça e ela agradeceu. O resgate de Malévola foi o suficiente para que a Rainha se transformasse em dragão e retornasse com mais vigor para a batalha. Com as narinas soltando fogo, os olhos de Regina encararam os olhos verdes vazios de Emma e ela soltou toda sua fúria, abrindo caminho em direção a garota. Ela se atirou para a frente e empurrou Fiona, fazendo ela cair no chão. Regina soltou um rugido feroz.
Impassível, a mulher soltou um riso e foi irônica: "Olha só, como nos velhos tempos, hein Regina?, ela bufou. "Só que antigamente era eu quem ficava em cima."
Regina rugiu mais forte, fazendo com que Fiona colocasse a mão no ouvido. A Rainha tentou alcançar o colar sem ferir a bruxa. Porém, sua mandíbula era muito grande e a outra mulher riu. Passando a mão no colar, ela chamou Emma e piscou para Regina. Um vento rodou ao redor delas e antes que Regina pudesse reagir, elas foram transportadas para outro salão. Fiona ficou em pé poucos metros de distância da Rainha, segurando a mão de Emma, com um sorriso malicioso no rosto.
"Ótima mudança de cenário, não acha?", a mulher gesticulou antes de olhar para Regina. "Essa luta é entre nós. Mesmo que seu povo esteja em maior quantidade, não há com que se preocupar... Eu mandei algumas surpresinhas para eles. Algo para deixá-los ocupados."Com um rodopio, Regina se transformou em mulher mais uma vez. "Meu povo é forte", ela ralhou. "Apesar de todo o mal que você nos causou, Fiona, nós sobrevivemos e vamos continuar assim." Ela cruzou os braços. "O que você fez?"
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A Marca do Dragão.
Fiksi PenggemarA história se passa num mundo de fantasia. Regina, a rainha dos dragões, vem sendo por anos mantida presa no palácio do Rei. Mal sabe ele que sua própria filha irá libertar a rainha, marcando suas vidas para sempre. Uma estória de guerra, mas também...