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Confiança

Notas do Autor

Ooooiii Someoners!!! <3 tudo bem??? Bem, eu estou aqui postando mais um capítulo de doer o coração... (lembrando que estamos na era Pain, segundo arco e fazemos jus a palavra kkkk...) Bom, mais um cap pra sofrer, vamos aos avisos pq eu to ansiosa eu amo escrever SLY .

Esse cap tem mais uma vez referencias e o trauma dele do quase abuso, então aviso que pode causar gatilhos. Mais uma vez ressalto: a intensão não é romantizar e sim tratar e falar sobre esse assunto, que é importante e deve ser falado.

Bom, espero que vcs gostem <3 por favor comentem <3 amo responder vcs <3Capítulo 13 - Confiança

Um gemido manhoso soou pela sala de estar, quando Jungkook acordou preguiçosamente. Esticou-se, espreguiçando-se e sentindo seu corpo mais leve e relaxado. Há tempos não dormia tão bem, na verdade, há anos. Resmungou, abrindo os olhos e encarando o relógio na parede há seus quatro metros de distância. Oito horas da noite... Como havia dormido tanto?

Ergueu-se do sofá, encarando o cobertor macio sobre seu corpo, sentindo seu coração acelerar minimamente ao imaginar quem provavelmente o havia coberto. Sorriu mínimo e olhou em volta. Taehyung não estava na sala. Mordeu a boca por dentro, uma apreensão estranha o tomando vagarosamente.

- Taetae! – chamou. Nada. – Taetae? Está na cozinha? – ergueu-se do sofá passando pelo hall e abrindo a cortina da porta da cozinha. Seu sorriso morreu no mesmo instante. Ligou a luz sem adentrá-la, deparando-se com o que temia: uma cozinha vazia, sem ninguém. – Taehyung?... – murmurou mais para si mesmo. Um arrepio percorrendo sua nuca. E se...? Não... Não! Era impossível! Havia pedido que ele não saísse. Ele prometeu!

Virou-se rapidamente seguindo para o porão, abriu a porta do banheiro do andar de baixo, a cortina do Box. Não! Não! Ele estava no andar de cima! Tae gosta de ler, podia estar lendo ou estudando, ou até mesmo tirando um cochilo... Subiu as escadas rapidamente, abrindo a porta do Sr. Jeon apenas por descargo de consciência e deixando a luz acessa ao sair sem encontrá-lo, correu até o banheiro e o abriu, passou as mãos pelos cabelos começando a ficar nervoso, abriu a porta dos dois quartos vazios, passando a correr pelo curto corredor.

- Tae! – abriu a porta do seu quarto, encontrando-o vazio. Sentiu o peito descompassar. – Não... – passou as mãos pelos rosto, passando a desarrumar os cabelos logo em seguida lentamente, enquanto sua mente corria por todas as possibilidades do que teria acontecido, e nenhuma delas era agradável. – Não, não, não... – murmurou, descendo as escadas, agarrando o celular e tentando ligar para o número de Taehyung, vendo que seu aparelho estava desligado. Ligou de novo, impaciente, desesperado. – Não, não... Atende... Taetae, atende, por favor...

A voz eletrônica da caixa postal o fez engolir em seco, dessa vez não desligou.

- Taehyung, sou eu, Jungkook. Onde você está?! Preciso saber! Por favor, me ligue assim que puder, ok? Vou te dar meia hora e ligar de novo. Por favor, atenda quando eu ligar de novo!

Mordeu os lábios abaixando o celular e fitou a imagem de fundo da tela inicial. O sorriso largo de Tae, ao lado do seu, que nunca havia sido tão verdadeiro em uma foto. Os olhos cor de mel, inocentes e um tanto apreensivos, prestes a guardar em sua memória a sua primeira festa.

Abriu a caixa de mensagens, encarando os sms não lidos de mais cedo ainda tentando encontrar algum sinal seu. Cerrou os dentes enraivecendo-se e culpando-se por não tê-los lido antes.

Baek: Pirralho maldito. Você vai se arrepender de ter falado comigo desse jeito. Taehyung não é uma menininha indefesa? Cuide bem do seu brinquedinho, pois vamos testar isso ainda hoje. Fique esperto.