Um perfeito cavalheiro - Imagine Satoru Gojo

Cavalheiro

- Ahhhh... - um gemido alongado saia de minha boca, enquanto ele continuava a meter com força.

- Grita mais! - sua voz era grave e baixa, ele puxou meu cabelo com uma de suas mãos e com a outra ele deu um tapa em minha bunda - Puta! - seu gemido rouco me enlouquecia - Não foi o que você me pediu?

- Satoru...

- Não é pra gozar! - ele ordena com sua boca bem perto de meu ouvido - Não, enquanto eu não mandar...

Seu pau continuava a entrar e sair e meus gemidos só aumentavam de volume, eu precisava gozar! Me olhando naquele espelho, era quase impossível me reconhecer... a maquiagem borrada, as lágrimas que escorreram pelo meu rosto, misturadas com baba e o pré gozo dele...

- Gosta do que você está vendo? - ele me encarava pelo reflexo do espelho, com um meio sorriso no rosto e seus olhos azuis pareciam transbordar luxúria, safado! - Ahh...

- Satoru, uhhn... - se ele iria querer que eu implorasse, ele conseguiu - por... favor...

- Não! - era disso que ele gostava, de se manter no controle... não somente ele gostava, eu também.

Eu amava esse filho da puta, meio sádico me dizendo o que ele queria e eu igual uma vagabunda obedecia, louca por aquele homem que me fodia feito uma prostituta cara.

Ops! Comecei a história pela melhor parte, mas, eu tenho que te explicar primeiro, porque Satoru Gojo é um cavalheiro, e é o cara por quem eu estou fodidamente apaixonada! Talvez eu já tenha dado uma pista, mas isso não é tudo!

Eu conheci o prateado em uma transação de negócios, ele era o advogado e eu o braço direito da CEO de minha companhia. E antes que você ache que eu vou ser aquela pobre coitada e desajeitada que o cara mais gato do mundo repara... Não é bem assim.

Minha amiga e eu, sim a CEO é minha amiga desde os dez anos de idade, nós combinamos de um dia abrir um negócio de roupas, sempre fomos apaixonadas por moda e hoje estamos na liderança de uma empresa em expansão. Ela entrou com o capital e parte das ideias e eu só com ideias... Nada mais justo que o nome no topo seja o dela.

Estávamos em uma das negociações de fusão da empresa com outra e normalmente contratamos os maiores escritórios de advocacia que podem existir para garantir que todos consigam sair ganhando. E lá estava ele, um dos advogados da firma que nós contratamos.

Bem vestido, seu cheiro parecia invadir a sala, cabelos prateados perfeitamente alinhados, seu rosto lindo com um sorriso que me distraía toda vez e a porra daqueles olhos azuis que brilhavam igual turmalinas. Aquele terno alinhado o deixava impecável.

- Você primeiro! - ele diz ao abrir a porta para que eu entrasse, me dando passagem.

- Obrigada! - Dei-lhe um singelo sorriso.

E não parou por aí, ele afastou a cadeira para que eu pudesse me sentar, foi gentil e educado o tempo todo... na verdade é o mínimo que se espera de um cara, correto?

- Senhorita... - ele gentilmente estendeu a mão para pegar na minha, após toda a burocracia daquela reunião - Quer sair comigo? Um jantar?

Nossa, sua voz rouca, grave e firme me fizeram sorrir feito uma idiota com aquele convite.

- Claro!

- Ótimo! - ele deu um beijo delicado entre meus dedos - Estarei te esperando às 19h.

- Perfeito!

Passei o resto do dia pensando em sua gentileza, em sua educação, em seu jeito cavalheiro... Sim, eu estava suspirando, um verdadeiro lord.

- Ele deve fuder fofinho! - a CEO começou a rir da minha cara.

- E qual seria o problema? - eu arqueei uma sobrancelha - Aquele olho no olho... Bem devagarinho... ele sussurrando no meu ouvido... Você sabe que eu gosto dessas coisas!

- Amiga... fuder fofinho é pior que isso! - ela balançava a cabeça - Se ele for desse jeito mesmo, não vai ser hoje que você vai transar!

- Não me importo...

- Sendo bem honesta... - minha amiga não conseguia acreditar em como eu conseguia me encantar tão rápido - Ele tem cara de que vai ser tão gentil, mais tão gentil que vai ser devagar quase parando!

- Deixa de ser boba!

Depois de terminar nossa conversa e seguir com o resto de meu trabalho naquele dia, eu fui até o banheiro para me ajeitar. Arrumei meu vestido e retoquei o meu batom.

Satoru já estava do lado de fora me esperando, novamente seu jeito gentil e amável me fizeram sorrir. Ele pegou em minha mão, depositou um beijo, abriu a porta do carro e lá estávamos indo para o restaurante.

Uma música clássica saía dos alto falantes. Chegamos no local escolhido, ele abriu a porta do carro, afastou a cadeira para que eu sentasse na mesa... Cara, acho que eu nunca conheci ninguém assim.

Eu comecei a pensar a respeito... "Será que ele era todo certinho assim?" Não que eu não gostasse disso, mas é que... Uma foda fofa? Devagar demais? Isso me passava pela cabeça e de certa forma eu queria muito um sexo bem romântico.

- Obrigado, por essa noite! - ele me levava até a porta de casa, tão gentil, tão meigo - Eu me diverti muito!

- Eu também! - e mais uma vez ele beijava minha mão - Eu amei sair com você, Satoru!

- Gostaria de sair de novo com você... - apesar do seu jeito gentil, era firme e seu olhar instigante - O que acha?

- Eu adoraria!

É... minha amiga estava certa! Eu não iria sequer fazer um sexozinho essa noite! Merda! Será que a gentileza dele era o que o impedia de me perguntar se ele poderia entrar na minha casa?

{...}

Saímos mais uma vez, e mais outra e outra... Nossa, ele era encantador! Eu não posso negar que estava me apaixonando, mas... estava faltando uma coisa...

- Não quer entrar... - falei no intervalo de nosso, sim, nosso primeiro beijo, depois de quatro encontros eu queria muito transar com ele.

- Acho melhor não... - sua mão segurava firme em minha cintura e a outra em meu rosto.

- Você é tão certinho... - se arrependimento matasse eu não teria falado isso! Mentira, teria sim! Mas...

- Certinho? - ele deu um riso de lado.

Seus olhos pareciam ter ficado mais escuros, me encarando. Ele apertou minha cintura e me prendeu contra a porta.

- Certinho? - ele mordeu meu lábio, me fazendo suspirar - Garota... Você não sabe o quanto eu quero fuder você...

Finalmente o certinho sumiu! Senti meu corpo esquentar só com a ideia de não ser uma foda fofa. Nada contra as fodas fofas, mas é que... Aquele terno slim, perfeitamente alinhado, que mostravam um corpo atlético por baixo, músculos firmes... Ahh, sim! Quase certeza que seria intenso e não fofo!

- Eu não quero assustar você... - ele se afastou minimamente.

- Me assustar? - arqueei uma sobrancelha e um sorriso apareceu - tem certeza?

Ok, talvez eu não deveria ter falado aquilo. Eu não era o tipo de garota que só tinha sexo romântico, até porque eu só conhecia o do meu ex namorado, mas também não era a que tinha o tipo de foda que ele iria me proporcionar.

- Garota... - Um sorriso pecaminoso surgiu em seus lábios - Não diga que eu não avisei...