Ego

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Eu estava trabalhando, mas a verdade é que eu não conseguia me concentrar! Para ser bem honesta, nem sei como eu dormi na noite passada, meu corpo estava pegando fogo, principalmente entre minhas pernas... A vontade de entrar no banheiro da minha sala e gozar estava acabando comigo.

Vira e mexe eu me ajeitava na cadeira, parecia que aquela sensação em minha buceta não parava, ela estava quente e molhada, toda vez que meus pensamentos iam para Satoru, eu sentia ela contrair e ficar mais molhada, querendo muito que algo estivesse dentro dela a deixando bem preenchida. Filho da puta! Eu me esfregava na porra da cadeira buscando por alívio, estava quase impossível.

Mais uma vez eu me remexi, a respiração pesada, pensamentos invadiam a minha mente de forma inexplicável, qual seria o tamanho do pau de Gojo, a grossura... Imaginando aquela cabecinha bem macia entrando devagar seguida de seu cumprimento bem grosso, cheio de veias, me esticando, enquanto minha buceta se contrai, pulsando, sentindo a textura de seu pau... Seus beijos, suas carícias...

- Porra! Que merda! - Eu me vi digitando essa droga em um e-mail para a diretora de um dos fornecedores de tecido.

- Para alguém que está de namoradinho novo, você está muito estressada... - A CEO entrava rindo de minha cara, principalmente quando eu fiz uma careta de reprovação para ela - Admite logo! Você não transou com ele ainda!

- Eu nem vou te responder! - Comecei a apagar a porcaria do conto erótico que estava escrevendo no corpo da mensagem.

- Sabia! - ela ria ainda mais - Amiga, ele é fresco! Se não te chupou ainda... - Ela se sentou na minha frente e fez a cara mais safada que conseguiu - Porque se fosse eu, teria te chupado dentro do carro na primeira noite... Segurando suas pernas enquanto você gozaria na minha boca... Ia deixar sua buceta vermelha...

Ok, talvez aquilo não deveria ter me deixado tão excitada, ela conseguiu deixar a situação ainda pior, eu realmente queria ela me chupando... Porra!

- Não fala besteira... - revirei os olhos, tentando disfarçar.

- Amiga... Sei que você está gostando dele, mas sério... - como ainda não tinha certeza de quem Satoru era, decidi não contar sobre a noite anterior - Enfim... Sobre hoje a noite, acho que vão vir...

- O que é que tem hoje a noite?

- O coquetel de comemoração da fusão das empresas... - ela começou a rir - você só prestou atenção no Satoru naquelas reuniões, não é?

- É claro que não, só tinha me esquecido que era hoje! - ela tinha razão!

Ainda bem que ela mudou de assunto e começou a falar sobre outra coisa, ou minha cabeça iria continuar fantasiando, não só com Gojo, mas agora com a filha da puta também!

Finalmente eu pude me desvencilhar daquele monte de documentos burocráticos, que cá entre nós eu devo ter feito merda em metade deles, então foda-se!

Talvez esse coquetel me ajude a esfriar a cabeça, apesar de Satoru vir também. Isso seria uma tortura, ter que esperar até bem tarde para ficar com aquele lindo homem só para mim... Eu só não esperava que aquela tortura poderia piorar e muito, por algo que eu não deveria ter dito...

O mesmo ritual de sempre acontecia, Satoru me cumprimentava, era gentil, educado, falava de filmes, livros, lugares favoritos, mas é lógico! O puto gozou ontem, eu não! Ele estava tranquilo, sua feição era suave e de certa forma até delicada. Eu é que parecia um animal enjaulado, uma neandertal no cio, que droga!

Minha amiga parecia me conhecer bem o suficiente para saber como eu estava me sentindo, não é possível, já que ela me olhava e ria da minha cara. Vagabunda! Linda, maravilhosa, perfeita, amiga pra caralho, mora no meu coração... Mas, uma vagabunda! Até porque Gojo percebeu e me questionou com uma sobrancelha arqueada.

Um perfeito cavalheiro - Imagine Satoru GojoOnde histórias criam vida. Descubra agora