IV

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Naysha

Escuto uma voz grossa atrás de mim me chamando e me viro vendo o Kendryck, ele vem rápido até mim e me abraça forte

Kendryck- Nana não me deixa por favor, eu confio em você, confio de olhos fechados, me desculpa por ser um péssimo amigo, me desculpa Nana, eu tava daquele jeito porque achei que ele era seu namorado e você não tinha me contado, várias coisas fico passando na minha cabeça e eu fiquei com medo de você me deixar, eu não posso te perder Nana, eu não vou aguentar perder você também, por favor Nana não me deixa

Ele diz chorando e eu aperto mais o abraço dando um beijo em sua bochecha

Naysha- calma Fofinho, eu nunca iria te deixar, nunca, nunca, nunca

Falo enchendo seu rosto de beijos fazendo o mesmo rir, essa é a risada mais linda que eu já ouvi, meu senhor

Naysha- quer ficar lá em casa até poder voltar pra casa

Ele balança a cabeça em afirmação e eu dou um sorriso, desfazemos o abraço, saímos do parque e vamos em direção a minha casa

Kendryck- eu não preciso começar a falar com todo mundo né?

Naysha- não Fofinho só comigo já é um avanço, com o tempo nos vamos avançando mais

Kendryck- ta bom

A Ãmbar pega na mão dele e o mesmo olha pra mim que dou um sorriso pra ele, em poucos minutos chegamos na minha casa e eu abro a porta, a Ãmbar sobe correndo pro quarto e eu vou até a sala com o Kendryck, vendo meu pais mexendo com uns papéis do trabalho, meu pai é arquiteto e empresario e minha mãe é advogada da empresa dele mas também tem formação em psicologia clínica

Naysha- mãe, pai esse é o Kendryck

Eles olham pra mim e dão um sorriso pro Kendryck

Mãe- oi querido eu sou a Amanda e esse é o meu marido George, desculpa a bagunça

Pai- nós sabemos que não gosta de falar muito então fica a vontade, tudo bem?

Ele afirma com a cabeça e eu coloco a mão em suas costas

Naysha- senta alí eu vou fazer alguma coisa pra gente come

Pai- senta aqui garoto

Meu pai bate no lugar do lado dele e o Kendryck se senta ao lado do mesmo

Pai- oque você quer ser quando crescer?

Ele escreve no bloquinho e entrega pro meu pai...

Kendryck

"Arquiteto urbanista"

George- que legal, você gosta de matemática?

Eu concordo com a cabeça e pego o bloquinho novamente

"Eu amo matemática, algumas pessoas acham irritante ou estressante porque tem hora que as contas ficam maiores e mais complicadas quase nunca envolvendo números mas sim letras oque confundi mais ainda as pessoas"

Ele lê e olha pra mim sorrindo

George- gostei de você garoto, você me entende, eu sou arquiteto de patrimônio e como em qualquer outra parte da arquitetura nós usamos muito a matemática, por isso sempre devemos manter a cabeça limpa de problemas enquanto trabalhamos, nessa área você não pode cometer nenhum erro no planejamento porque se algo der errado e acontecer alguma coisa com o que nós planejamos a culpa é nossa

Uma Nova EsperançaOnde histórias criam vida. Descubra agora