Capítulo 5 - FIM

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Mantenho meus olhos fechados. Já havia acordado alguns minutos. Estava deitada de bruços na cama. Sentia a mão de Kara deslizar pela minha costas descoberta. Quando ela para, quase reclamo. Mas decido fingir que ainda estava dormindo. Sinto um beijo próximo a minha nuca.

- Eu sei que está acordada. – Ela ri. Continuo imóvel. Kara afasta meus cabelos para o lado. Então sinto a respiração de sua boca em minha orelha. – Eu estou com sede, Lena.

Suspiro.

Sinto no momento que Kara me morde. A sensação me atinge com força. Deixo escapar um gemido alto. Ergo meu quadril, roçando-o em sua intimidade. Sua mão sobe para minha coxa e começa a me masturbar.

- I-isso... ah... Kara... - Com a outra mão, ela segura minha cintura e fricciona mais seu sexo em minha bunda. Sinto o quanto está molhada. – Coloca dentro. – Peço. Ela insere dois dedos e meu grito ecoa no quarto. Chegamos ao ápice juntas.

Kara deita do meu lado.

- Sua vez. – Ela insinua seu pescoço para mim.

Fico por cima do seu corpo e a beijo.

- Quero beber de outro lugar. – Sorrio maliciosa. Desço seu corpo. Seguro sua coxa. Lambo na região interna, bem próximo ao seu sexo. – Aqui.

Finco meus dentes e me delicio com seu sangue. Kara aperta meus cabelos e ofega. Quando me sinto satisfeita, paro.

Chupo um dedo meu. Ela olha sabendo onde queria colocar ele e morde o lábio inferior.

Um som alto me assusta. Era alguém na porta. Saio rapidamente da cama e abro uma fresta da porta.

- Mãe?

- Lena, nós... – Então ela percebe que não estou vestida e a vejo ficar envergonha. – Você estava demorando para descer. Agora entendo que esteja ocupada agora. – Ela abaixa o som da voz, quase num sussurro, acreditando que apenas eu ouviria. – Que bom que esteja gostando da escrava. Eles acabam sendo muito úteis.

Trinco o maxilar. A raiva começa a me consumir com ela se referindo a Kara assim.

Depois que fecho a porta, encaro Kara sentada na cama. Ela me olhava triste e sabia que tinha ouvido tudo.

- Desculpa. – Digo de cabeça baixa.

Ela sai da cama e segura meu rosto.

- Está tudo bem. – Ela dá de ombros. – Eu vim para ser sua escrava. Eles não sabem que você me deu seu sangue.

- Eu preciso falar com eles.

---

Tinha pedido para Kara ficar no quarto. Não queria chocar meus pais já com a aparição de Kara não mais humana.

Encontro meus pais na sala. Eles olham em minha direção.

- Como foi sua noite? – Meu pai pergunta tranquilamente. – Já ouvi que aproveitou.

- Completei minha transição, papai. – Então ele sorri orgulhoso. Antes que ele me parabenize, volto a falar. – Preciso contar algo a vocês. – Tomo fôlego. - Ontem percebi que Kara não era apenas uma escrava para mim. Na verdade, sabia isso desde o momento que bati os olhos nela. Sabia que ela seria só minha.

- Tudo bem, filha. Ela será só sua e demais ninguém. – Ele fala. – Você poderá mantê-la o tempo que quiser.

- Eu quero ela como minha companheira de alma. – Digo de uma vez.

A risada do meu pai é alta e curta.

- Que absurdo! Não brinque com isso, Lena.

- Eu estou falando sério. – Encaro seu olhar. – E não estou aqui pedindo permissão. Só notificando.

Escrava de Sangue - SuperCorpOnde histórias criam vida. Descubra agora