Capítulo 4

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Olho abismada para seu corpo mole no chão, desacordada. Droga! Bebi muito. Começo a entrar em desespero. Seu coração bate, mas é fraco e está diminuindo as batidas. Ela não vai aguentar. Coloco a mão na cabeça pensando em alguma solução.

- Droga!

Sei de um jeito. Talvez funcione. Eu preciso que funcione. Agacho do seu lado e com minhas presas perfuro a veia de meu pulso. Meu sangue começa a escorrer e direciono na boca da humana.

- Bebe, Kara. – Suplico. Fico atenta aos seus batimentos cardíacos, até que percebo uma melhora. Kara abre os olhos assustada. Não retiro meu pulso. – Continua bebendo. – Ela me olha surpresa e quando percebe o que estou fazendo tenta tirar meu braço à força, mas o empurro ainda mais contra sua boca. Ela se debate, mas sou muito mais forte.

Depois de alguns minutos, percebo que já é o suficiente. Assim que a solto, ela se levanta.

- Você é uma Luthor! É uma linhagem nobre. Sabe o que acabou de fazer? – Ela pergunta sem tirar os olhos de mim. Brava. E linda. Via em seus olhos o quão estava enfurecida.


O sangue de um vampiro da linhagem nobre transforma humanos em vampiros.


- Você ia morrer. – Digo sabendo que jamais teria feito diferente.

- Que eu morresse! – Ela grita. – Agora teremos que nos separar!

- Não! – Também me levanto. Prendo-a contra a parede. – Você é minha. Vai ser sempre minha.

Foi uma promessa. Nós duas sabemos o que significa.

Para minha surpresa, Kara agarra minha nuca e me beija. Beijo-a com vontade. Muita vontade.

Passo meu nariz superficialmente sobre seu pescoço, exatamente onde tinha mordido antes. O cheiro estava mudando. Estava mais atraente... como se tivesse me chamando.

- Já está acontecendo. – Sussurro. Kara estava ofegante e seus olhos fixos em mim. Sexy. Cheiro seu pescoço mais uma vez e arranho minhas presas ali. Minha excitação está muito maior agora. Não consigo, nem quero, me controlar. Sinto sua pele arrepiar e Kara aperta meus ombros me trazendo mais perto. Coloco minha mão em sua coxa e subo, adentrando seu vestido. – Quando te vi naquele palco... – Paro minha mão por cima de sua calcinha. – Sabia que era você. – Pressiono meu dedo ali e faço movimento circulares em cima do seu botão inchado. Recolho minhas presas e chupo seu pescoço. Não arriscaria mordê-la sem ter certeza se aguentaria. Continuo torturando-a naquele ponto. Ouvia seus resmungos em meu ouvido e me deliciava com eles.

- E-eu q-quero mais. – Kara falou descompassadamente.

- Como você quer?

Puxa minha mão desocupada e leva meus dois dedos em sua boca. Ela envolve um e depois o outro. Depois enfia os dois e os acaricia com a língua. Tira e coloca eles dentro de sua boca enquanto chupa. Seus caninos estão crescendo e sinto arranharem meus dedos. Me concentro para não parar de masturbá-la com a outra mão. Sinto que podia gozar só assim.

- Assim, faz assim, senhorita. – Ela leva meus dedos molhados entre suas pernas, afasta sua calcinha e guiou para que ela colocasse lá dentro. Eles escorregam com facilidade. Ela abafa o gemido na curva do pescoço. – Agora mexe. E não para até eu gozar.

Foda-se.

Tiro meus dedos de dentro dela e ela protesta. Agarro suas pernas e a ergo do chão. Saio do banheiro carregando-a, com suas pernas entrelaçadas em minha cintura. Jogo-a na cama. Ela abre suas pernas e não perco tempo em ficar sobre ela. Rasgo seu vestido no meio e logo depois sua calcinha. Ela tira seu sutiã e caio de boca no seu seio, mordiscando do bico. Empurro meus dois dedos de volta dentro dela.

- Ah! – Ela arranha minhas costas. Giro meus dedos dentro dela e enfio mais fundo. – Ah!

Ela grita alto e não consigo me segurar. Minhas presas saltam e mordo seu pescoço mais uma vez, me deliciando com seu sangue. Sinto um arrepio dos pés a cabeça. Meu sexo está dolorido, ansioso. Me esfrego sua coxa buscando alívio. Quando ela goza, também o faço. Retiro imediatamente minhas presas de sua carne macia. Kara me olha fixamente.

- Lena. – Digo. Vejo que ela não entende. – Me chama de Lena daqui para frente.

- Ok. Lena. – Sua fala sai sensual. Seus olhos brilham. E quando sorri, vejo seus caninos saltados. Uma bela vampira. Minha vampira. Essa é a prova não apenas da linhagem que carrego, como também que minha maturidade já tinha sido atingida, caso contrário, jamais teria sido capaz de transformá-la.

Kara nos gira na cama e vira meu rosto para ter acesso meu pescoço. Sinto que está um passo de entrelaçar nossas almas e aguardo ansiosamente por isso.

- Eu não acredito que ia fazer isso. – Ela ergue seu corpo. Com seus joelhos apoiados na cama cada um do meu lado. Coloca as mãos no rosto em conflito.

Sento na cama e puxo ela para meu colo. Seguro suas mãos e afasto-as para ver seu rosto. Seus olhos azuis me prendem.

- Eu quero que você faça isso. – Meu coração acelera e o dela também. – Falei sério quando disse que você vai ser sempre minha. E eu quero ser sempre sua. - Aproximo minha boca da sua e passo a língua demoradamente na sua presa. Só de sentir raspar fico excitada. – Mas se não quiser, eu vou entender.

- É mesmo? Posso ir embora então?

Rosno baixinho e trinco o maxilar. Percebo que estou apertando com força as coxas de Kara. Quando olho em seu rosto, está sorrindo.

- Você está me provocando de propósito? – Pergunto.

- Estou.

Sorrio de volta. Jogo todo meu cabelo para um dos lados, expondo meu pescoço para ela.

- Toda sua. – Digo.

Kara não hesita. Dessa vez sinto como se eu fosse a presa. Finca seus recém caninos afiados em mim. Sinto novamente o arrepio no corpo, só que mais forte. Muito mais forte. Sorrio de orelha a orelha. Entrelaçar a alma com a de Kara é o paraíso. Caio na cama levando Kara comigo. Ela continua tomando de mim. Assim como da primeira vez que a provei, ela não consegue parar. Mas eu também não quero. Nossa conexão é tão forte. Trago seu pulso até mim e mordo. Ela geme abafado. Ficamos assim até Kara se afastar bruscamente.

- Lena... eu preciso de mais. – Posiciona um joelho em cada lado da minha cabeça. Tenho a visão maravilhosa do seu sexo encharcado. Agarro sua bunda e a chupo. Sim, o gosto dela é delicioso. Ela geme alto e rebola no meu rosto. Continuo chupando mesmo depois dela gozar. – Nossa... – Kara deita do meu lado e se vira para mim. Ela sorri e fico a olhando bobamente. – Você também está se sentindo diferente?

- O que seria diferente para você? – Pergunto.

- Eufórica, feliz, faminta e muito... – Ela mostra os caninos realçados com meu sangue. – Excitada.

- Sim. – Deixo um beijo calmo em seus lábios. – Você faz eu me sentir tudo isso.

Só quero estar com você,nada mais importa.

Escrava de Sangue - SuperCorpOnde histórias criam vida. Descubra agora