Único

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Eu sei que tenho tantas histórias para concluir, e vou concluir, eu juro... Esse aqui é para vocês verem que estou me recuperando mentalmente e voltando aos poucos. Obrigada por terem paciência comigo, obrigada para não criticarem o quanto eu como palavras, já disse que tenho preguiça de corrigir também, né?
Mesmo não conhecendo vocês, saibam que gosto de cada uma de vocês que me lêem, e eu não sou antipática, só sou tímida e antisocial. Enfim, obrigada pela paciência, obrigada por estarem aqui.

❤️❤️❤️

Um caos, uma noite

— Isso é inacreditável. Me recuso a ficar aqui mais um minuto sequer. – Miranda lufa, colocando os cabelos atrás das orelhas. — Roy, dê um jeito, eu quero ir para casa.

— Não tem como sair daqui Miranda. – Andréah profere ao lado da mulher, sentindo toda sua irritação.

A atmosfera do carro é densa. Não é só lá fora que está nublado, é palpável no ar o clima pesado que há ali.

— Vou ver com o guarda o que aconteceu. – Roy desce do carro.

O homem de terno e boina de motorista, corre tentando se molhar o menos possível com a pesada chuva que cai em sua cabeça. Ele poderia ter pegado o guarda-chuva que carrega no bagageiro, mas, a Miranda deixa qualquer perturbado suficiente para não se atentar a isso.

— Vai demorar muito? – Ele grita ao chegar na roda que fizeram ao redor do guarda. Todos em busca de informações.

— Não tem como passarem, o asfalto cedeu abrindo um buraco em grande parte da pista. Estamos primeiro cuidando do resgate dos sobreviventes. – O guarda grita para todos ouvirem.

Com a forte chuva, o asfalto se abriu, fazendo assim criar filas kilométricas de carros, e dentro de um deles, estar Miranda Priestly em toda sua irritação.

— Desculpa Miranda, não tem como seguir a diante e tampouco voltar. Tem um buraco pegando todo o asfalto, e no momento eles primeiros estão tentando socorrer as pessoas dos carros que caíram no buraco.

— Eu quero ir para casa. – Ela profere pausadamente, trincando os dentes.

— Não tem como milagrosamente as portas do carro virarem asas e o carro sair voando, Miranda. – Andréah se irrita com a insensibilidade da chefe.

Ao fechar a boca, Andréah se da conta do peso das suas palavras, ela arregala os olhos, porém, sustenta o que diz, mesmo sabendo que pode ser assassinada só pelo olhar que recebe da chefe.

Miranda sequer conseguiu absorver o que Andréah falou, apenas a olha com suas orbes azuis como se estive pronta para deteriorar a jovem em um piscar de olhos.

— Tem hotéis aqui do lado – Roy aponta para sua lateral —  e mais a frente. Você pode aguardar lá, Miranda. – Roy tenta acalmar a situação antes que Andréah fale mais alguma besteira.

Agora é a vez do homem receber um olhar fuzilante.

Em que momento da vida de Roy ele cogitou que Miranda entraria em um hotelzinho qualquer de um bairro visivelmente de classe inferior aos que Miranda está acostumada? Pobre e inocente Roy...

— Miranda, o meu apartamento é logo ali atrás, bem, podemos ir para lá até conseguirem liberar a avenida. – Andy diz tentando evitar que Roy receba mais uma das impaciências de Miranda.

— Não irei estragar meu Armani nessa chuva. Não mesmo.

— Tenho guarda-chuva e capa de chuva no bagageiro. – O homem profere esperançoso, querendo se livrar da chefe.

Um caos, uma noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora