Apesar de tudo, me traga flores. - Seulrene

Apesar de tudo, essa sou eu.

ꕥ

𝙊𝙝, 𝙞𝙩'𝙨 𝙟𝙪𝙨𝙩 𝙢𝙚, 𝙢𝙮𝙨𝙚𝙡𝙛 𝙖𝙣𝙙 𝙄;
𝙎𝙤𝙡𝙤 𝙧𝙞𝙙𝙚 𝙪𝙣𝙩𝙞𝙡 𝙄 𝙙𝙞𝙚;
'𝘾𝙖𝙪𝙨𝙚 𝙄 𝙜𝙤𝙩 𝙢𝙚 𝙛𝙤𝙧 𝙡𝙞𝙛𝙚;
𝙊𝙝, 𝙄 𝙙𝙤𝙣'𝙩 𝙣𝙚𝙚𝙙 𝙖 𝙝𝙖𝙣𝙙 𝙩𝙤 𝙝𝙤𝙡𝙙;
𝙀𝙫𝙚𝙣 𝙬𝙝𝙚𝙣 𝙩𝙝𝙚 𝙣𝙞𝙜𝙝𝙩 𝙞𝙨 𝙘𝙤𝙡𝙙;
𝙄 𝙜𝙤𝙩 𝙩𝙝𝙖𝙩 𝙛𝙞𝙧𝙚 𝙞𝙣 𝙢𝙮 𝙨𝙤𝙪𝙡.
𝙄 𝙙𝙤𝙣'𝙩 𝙣𝙚𝙚𝙙 𝙖𝙣𝙮𝙩𝙝𝙞𝙣𝙜 𝙩𝙤 𝙜𝙚𝙩 𝙢𝙚 𝙩𝙝𝙧𝙤𝙪𝙜𝙝 𝙩𝙝𝙚 𝙣𝙞𝙜𝙝𝙩;
𝙀𝙭𝙘𝙚𝙥𝙩 𝙩𝙝𝙚 𝙗𝙚𝙖𝙩 𝙩𝙝𝙖𝙩'𝙨 𝙞𝙣 𝙢𝙮 𝙝𝙚𝙖𝙧𝙩;
𝙔𝙚𝙖𝙝, 𝙞𝙩'𝙨 𝙠𝙚𝙚𝙥𝙞𝙣𝙜 𝙢𝙚 𝙖𝙡𝙞𝙫𝙚;
𝙄 𝙙𝙤𝙣'𝙩 𝙣𝙚𝙚𝙙 𝙖𝙣𝙮𝙩𝙝𝙞𝙣𝙜 𝙩𝙤 𝙢𝙖𝙠𝙚 𝙢𝙚 𝙨𝙖𝙩𝙞𝙨𝙛𝙞𝙚𝙙;
'𝘾𝙖𝙪𝙨𝙚 𝙩𝙝𝙚 𝙢𝙪𝙨𝙞𝙘 𝙛𝙞𝙡𝙡𝙨 𝙢𝙚 𝙜𝙤𝙤𝙙 𝙖𝙣𝙙 𝙞𝙩 𝙜𝙚𝙩𝙨 𝙢𝙚 𝙚𝙫𝙚𝙧𝙮 𝙩𝙞𝙢𝙚.

Me, myself & I.

ꕥ

As luzes da cidade estão claras mas as suas cores estão escuras, qual é o sentido de viver a vida sem amor e enxergar tão escuro e embasado? Ou melhor, qual é o sentido de viver toda a sua vida esperando por alguém que lhe traga flores e diga que lhe ama? O amor realmente existe para sempre? As pessoas se apaixonam? ou apenas gostam de algo, da sensação de fingir estar com alguém e quando realmente precisa, enjoa e larga.

Kang seulgi, uma jovem de vinte e oito anos, no auge de sua carreira e no meio de sua crise existencial, em meio de todas as cores o preto e branco se fez presente e deixou uma dúvida e um aperto no coração, apesar de enxergar com sentido demais ou de menos a vida, ela tem seus pontos altos. De fios escuros e olhos castanhos da mesma forma, a morena é estilista e trilíngue. A jovem italiana tem seus hobbies e seus amigos, diria que Kang é a mais estável de todos eles, mas a única coisa que ela não tem, é alguém que ama e dorme consigo todas as noites, pelo menos não mais.

ꕥ

Assim como todas as frenéticas semanas de trabalho, uma ideia surgia em seu peito, algo como uma saudade envolvida, saudade de alguém que lhe desse o prazer que precisava, na verdade, não precisava de alguém para isso. Desligou a pequena iluminaria em sua mesa e fechou seu notebook, deixaria o trabalho de lado para um tempo a sós consigo mesma. - com o celular junto aos fones, se ajeitava sobre aquela cama, diversas lembranças e pensamentos, porém o melhor era afasta-los. - Sem enrolar arrancou as calças, não usava nenhum tecido que cobria a sua intimidade e então tateou ela com lentidão, abrindo suas pernas enquanto outra de sua mão, conectava os fones no celular e pesquisava o vídeo iria daquela noite.

- Por que eu não acho nenhum? Eu nem preciso do vídeo, só os gemidos basta.

E assim clicou em um vídeo erótico onde uma intimidade era chupada, o vídeo era longo e era só isso, alguém dando prazer a uma mulher e era isso que ela desejava, desejava estar no lugar de quem dava prazer. Seulgi estava vidrada, os sons não estavam altos pois ainda estava no começo, mas não conseguia parar de olhar, olhar para o sexo molhado que chamava por atenção, chamava por quem poderia lhe satisfazer. Os segundos corria e finalmente o homem que estava alí começou a dar atenção para a buceta rosada, era tão linda, tão perfeita que Kang não conseguia parar de olhar, consumir aquilo.