Izuku - O monarca dos dragões

Teste físico e revelações

POV Narrador

"Teste de avaliação de Individualidade?", indagou toda a turma, eles haviam colocado o traje de treinamento e estavam no pátio conforme foi ordenado por Aizawa. Porém, agora eles estavam muito confusos, por terem que fazer um teste logo no primeiro dia de aula.

Ochako: E quanto a abertura? E a orientação? - a acastanhada perguntou o'que estava na mente da maioria ali.

Aizawa: Se querem mesmo se tornarem heróis, não tem tempo para essa baboseira - toda a turma suspirou tristemente num pequeno coro - O ponto forte da U.A, são as tradições da escola sem restrições e é assim que os professores administram as turmas - ao ouvir apenas resmungos confusos vindo de sua turma, o moreno continuou - Vocês já fazem essas coisas desde o ensino fundamental, não ? Testes físicos em que não podiam usar suas individualidades, o país ainda usa a média de resultados dos alunos desprovidos de individualidade... isso não é nada racional, mas o ministério da educação está ultrapassado - o mesmo mostrava um pequeno aparelho celular que listava os testes físicos que eram feitos em todas as escolas - Melissa, você ficou em primeiro lugar, não é ? Na escola, qual era o seu melhor resultado de arremesso de softball?

Melissa: O meu melhor foi 43 metros, professor - respondeu determinada, já imaginando o'que teria que fazer.

Aizawa: Então, agora você vai fazer o teste novamente, só que usando sua individualidade - o professor entregou uma bola de softball para a loira, esta que andou até o círculo com as marcações de distância para arremessos - Pode usar sua individualidade como quiser, desde que permaneça dentro do círculo. Vamos lá, dê tudo oque tem - quase toda a turma começou a sussurrar entre si, todos sabiam que a Melissa havia destruído o ponteiro zero.

Melissa: Ok, let's go - sussurrou para si mesma, para logo então respirar bem fundo - "Acho que 30% vai ser o suficiente" - raios vermelhos começaram a surgir em todo o corpo da loira, que entrou em posição para dar um poderoso arremesso - "SMASH!!"

No momento que a bola sai de sua mão, uma pequena onda de choque acertou aqueles que estavam presentes, os pegando completamente de surpresa. Estes que, assim que se recuperaram do "golpe" surpresa, viram a bola voando pelo ar em alta velocidade, apenas começando a cair depois de quase tocar as nuvens.

Aizawa: Primeiro conheça qual é o seu máximo - falou em alto e bom som, enquanto a bola caia, até atingir o chão - Esta é a forma mais racional de se construir a fundação de um herói - o mesmo mostra o aparelho celular para o resto da turma, este que marcava incríveis 700 metros percorridos pela bola, o'que fez a maioria soltar exclamações de surpresa.

Kaminari: 700 metros?! Isso é muita coisa - o loiro exclamou, um tanto intimidado.

Ashido: O que foi isso? Parece ser tão divertido!!

Sero: Usar nossas individualidades a vontade, isso que é um curso de heróis!

Izumi: Bora mandar ver! - disse tentando animar seu irmão.

Muitos pareciam animados em usar suas individualidades para fazer os testes, pois era algo que sempre quiseram fazer quando mais novos, como também ter a oportunidade de poderem usar suas individualidades livremente... mas isso não agradou o professor nem um pouco.

Aizawa: Pareceu divertido, é? - a voz do moreno ficou mais séria, visivelmente irritado pela atitudes de seus alunos - Vocês têm três anos para se tornarem heróis, vão manter essa atitude durante todo o curso? - vendo que sua turma permaneceu em silêncio, Aizawa sorri sadicamente e fala bem devagar - Muito bem, vocês vão fazer os oitos testes físicos utilizando suas individualidades, mas quem ficar em último lugar vai ser considerado sem qualquer potencial... e será punido com expulsão - isso pegou todos os alunos de surpresa, alguns ficaram assustados, já outros ficaram ainda mais ansiosos para mostrar seu potencial e bem poucos demonstraram reação alguma, acreditando que aquilo provavelmente era um trote do professor - Sejam bem vindos, ao curso de heróis da U.A - exclamou levemente animado, ao ver o terror em boa parte dos alunos.