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Olá!

Sejam todos bem-vindos a mais um capítulo dessa história.

Boa leitura♡

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Os créditos do segundo filme que estavam assistindo começou a passar na tela da tv.

Vance e Bruce estavam deitados na cama do Asiático, Finney e Robin estavam deitados no chão, abraçados. E Griffin cochilava no sofá.

Robin encarava o rosto do garoto ao seu lado completamente bobo de amor, apertando as bochechas bonitinhas de Finney
em um pequeno impulso.

— O que foi? Por que está me olhando assim? — Finney perguntou ao olhar o Arellano e o ver lhe encarar com um sorrisinho no rosto.

Por pura timidez, Finney acabou abaixando um pouco o rosto e o escondendo no peito do mexicano que riu achando a cena muito fofa. Robin ouviu o garoto resmungar baixo pedindo para ele parar de rir de si, o que ocasionou em mais gargalhadas.

— Ei, casal. — Griffin falou, cutucando o ombro do Arellano com o pé.

— Tira seu pé imundo de mim, nojento. — Robin bateu no pé de Griffin, ouvindo as risadas dos outros enquanto o garoto resmungava irritado.

— Mais respeito comigo, velhote! — Griffin reclamou, cruzando os braços. Porém, quando Robin insinuou lhe bater ele recuou com medo.

—Foco gente! — Bruce disse, batendo as mãos. —Robin e Vance ainda querem assistir um filme de terror que sugeriram mais cedo?— Questionou— Tudo bem pra você, Finn?

— Ah... Sem querer ser chato, mas eu não gosto muito de filmes de terror.— Finney  falou tímido, coçando a nuca e desviando o olhar do rosto dos outros.

— Você não é chato amigo, não tem problema.Eu também não gosto.— Bruce sorriu para si. — Vamos assistir outro filme do Bruce Lee então!

—Ah não, Bruce. — Vance reclamou, recebendo um empurrão do namorado.

Griffin acabou rindo da cena, levando uma travesseirada na cara pelo asiático fazendo com que Vance risse de si.

Robin revirou os olhos observando os outros três, se virou para Finney que parecia mais acanhado do que quando havia chegado ali e então sorriu.

— Vem, vamos ali. — Robin falou ao se levantar e estender a mão para Finney que o olhou sem entender.

Os três que discutiam também o olharam sem entender, porém deram de ombros e voltaram a discutir.

Finney segurou na mão do Arellano e se levantou, deixando com que ele o arrastasse para onde queria o levar.

Os dois desceram as escadas devagar, caminhando ate a janela fechada da sala a qual tinha um pequeno sofá com várias almofadas.

Robin se sentou ali puxando o corpo de Finney para si, fazendo o garoto cair deitado em seus braços.

— Aqui é bem mais calmo.— Comentou distraído, arrumando a franja do mais novo.— E da para olhar o céu.

Finney sorriu minimamente ao encarar o Arellano, mas logo desviou o olhar para o céu e passou a o admirar enquanto sentia as mãos de Robin fazerem um carinho singelo em suas costas.

O Blake abraçou o tronco do mexicano apoiando a cabeça em cima do peito do mais velho, ouvindo o som do seu coração acelerado.

Ficaram naquela posição por vários minutos e em silêncio, presos em seus próprios pensamentos enquanto transpassavam o calor humano um para o outro com os toques sutis e a proximidade de seus corpos.

Depois de alguns minutos Finney se moveu, afastando o rosto do peito de Robin  o encarando vendo-o completamente imerso em seus próprios pensamentos.

O garoto então passou a o analisar em silêncio, memorizando cada pedaço do rosto do rapaz moreno e sua expressão tranquila para guardar como memória em seu coraçãozinho apaixonado.

Apaixonado... Ainda não tinha certeza, porém ele se sentia diferente sempre que estava com o Arellano. O conheceu a pouco tempo, mas ainda assim as sensações que Robin o faz sentir nenhuma outra pessoa o fez.

Talvez fosse cedo para admitir isso abertamente, ele sequer sabia algo sobre amar alguém, mas sentia que com o mais velho era algo diferente do amor que sentia por Gwen que era sua irmã, e o amor que sentia por Billy, que era apenas seu amigo.

— O que foi? — Robin perguntou ao perceber que o garoto o encarava, sorrindo timidamente.

—Nada... — Finney desviou o olhar, mas não tardou em olha-lo novamente. — Você só é bonito demais, chega a ser irritante.

— Irritante por quê? — O Arellano riu, confuso.

— Porque muitas pessoas devem olhar 'pra você da mesma maneira que eu olho... — Finney fez biquinho. — Você é bonito, tanto internamente quanto externamente, muitas pessoas devem gostar de você por isso e eu sou uma delas.

Robin sorriu abertamente, inclinando o corpo na direção de Finney e o roubando um selinho demorado seguido de um rápido beijo esquimó.

—Então você gosta de mim?—  Perguntou meio bobo pela suposta declaração, beijando todo o rosto do Blake que riu envergonhado.

— Ah, para de ser idiota! — Empurrou levemente o rosto de Robin ouvindo-o rir de si.

Os dois pararam de repente e se olharam, aproximando mais seus rostos e iniciando um beijo casto, Robin segurou o rosto do mais novo com extremo cuidado enquanto movia seus lábios de maneira lenta sobre os de Finney.

Os coraçãozinho aceleraram em seus peitos com o toque delicado e o encaixe perfeito de suas bocas, completamente entregues e derretidos a sensação de paixão que sentiam.

Robin rompeu o beijo com um sorrisinho, distribuindo vários selares pelo rosto fofo  do garoto que gargalhava.

— Você é tão lindo, tão adorável. — Robin falou, segurando as bochechas de Finney deixando-o com um biquinho e selando seus lábios em um rápido selinho.

— E você é tão bobão. — Finney comentou entre risos, beijando o pulso de Robin.

Os garotos novamente voltaram a observar o céu em silêncio, abraçados na mesma posição que estavam antes. Robin fazia um cafuné satisfatório no mais novo enquanto Finney brincava com as linhas da destra do Arellano, as desenhando com a ponta de seu dedo.

— A lua está tão linda hoje. — O Mexicano comentou distraído, admirando a lua cheia.

— É, e as estrelas também.— Finney sussurrou, fechando levemente os olhos e se concentrando nas batidas do coração do Arellano.

Amor em libras (Rinney)Onde histórias criam vida. Descubra agora