Dor 🏵️

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Depois de ter enchido a compressa com gelo, Deidara entrou em seu quarto e resolveu se deitar um pouco. Enquanto estava deitado, colocou a compressa em cima de sua barriga. Os machucados dessa região até doíam um pouco, mas isso não era nada para Deidara.

O loiro na verdade nem se importava tanto com isso, apenas queria estar o mais perfeito possível para alguma missão que pudesse realizar a qualquer momento.

Ele só não tinha muita coisa para fazer mesmo.

— Isso dói ?

A voz ecoou nos ouvidos do loiro. Ele olhou para o lado, vendo Sasori. Deidara não havia percebido a presença do ruivo antes.

— Não é nada.

— Tsc ! Tão fraco. Nesse corpo a dor te consome quase sempre. Você não quer mesmo se tornar uma ma…

— Eu não ligo para a dor, isso não me afeta tanto. O que eu não gosto é de ser ridicularizado ! - Deidara cortou as falas do ruivo.

— Hm… é mesmo ? - Sasori arrancou a compressa do loiro e depois colocou a mão em cima da barriga dele. — Então você não precisa disso - Em seguida, o ruivo afundou os dedos na pele arroxeada do loiro.

— Por que você está fazendo isso ? Acha que eu vou chorar ? - Deidara estava um pouco rígido e tenso. Querendo sempre demonstrar o mínimo possível do que sentia.

— Você chorava antes. Porque não quer mais ? - Sasori cravou mais ainda os dedos naquela região. Suas unhas grossas arranhavam aquela frágil pele, deixando um pouco de sangue sair, mas não a ponto de escorrer. Deidara em um certo ponto acreditava que aqueles dedos atravessariam o seu estômago. — Você é fraco, Dei, por que você não quer ser como eu ? Eu posso acabar com isso, posso acabar com toda a sua dor e sofrimento.

— Eu não me importo, un… eu prefiro sentir tudo do que não sentir nada !

— É realmente uma pena - Sasori sorriu um pouco e tirou a mão dali.

O ruivo levou a sua mão para aqueles fios dourados, passando seus dedos sujos de sangue entre eles.

— Você é tão persistente. Será que algum dia essa birra te levará a morte ? - Sasori questionou.

— Se for, não é do seu interesse, un - Deidara afastou aquela mão do seu cabelo e virou de costas para o ruivo, o que deu a entender que ele não queria mais falar com ele.

— Temos uma missão - Sasori falou, parado ainda no mesmo canto.

— Agora ? - Deidara perguntou, ainda de costas para Sasori.

O ruivo, não muito contente, puxou Deidara, depois pegou o seu queixo e o fez olhar para ele.

— Sim - Falou com o rosto mais próximo do outro.

— Então eu acho que é melhor eu me limpar, você me sujou ! Un - Deidara saiu dali e foi para o banheiro.

[…]

— Você é tão apressado, acabei esquecendo minhas argilas ! - Deidara disse no meio do caminho. Fazia umas três horas que eles haviam partido.

O lugar que eles andavam era um pouco deserto, não tinham casas por perto, apenas árvores e mato.

Passou-se mais algum tempo e logo Deidara avistou uma pequena casa que jazia no meio daquela floresta.

— Olha, Sasori, uma casa ! Un - Deidara apontou.

— Eu sei. É minha. Antes que você pergunte, eu tenho casas espalhadas em vários locais.

— Eu não ia perguntar nada. Quero saber mesmo é se tem algo comestível aqui, estou morto de fome, un.

“Em breve você não precisará comer mais nada, Dei” - Sasori pensava enquanto via o loiro correr para dentro da casa.

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// Notas : Capitulo meio curto, mas vai assim mesmo. Desculpinha por qualquer erro ortográfico gente !

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