Pesadelo

Limpar 🏵️

⚠️Aviso⚠️ : tortura leve.

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Deidara acordou. E novamente era mais um dia que ele queria que fosse apenas um pesadelo, logo ele acordaria e estaria com os seus braços, bem longe de Hidan.

— Parece que a bela dama acordou - Deidara virou a cabeça, e lá estava, o jashinista o encarando. — Você está com fome, Dei?

—  Não - Disse seco e voltou a olhar para qualquer lugar que não fosse Hidan.

— Itachi fez uma sopa e eu trouxe para você - pegou a bandeja ignorando a resposta do outro.

— Já disse, não estou com fome.

—  Vamos, está deliciosa e eu já esfriei para você. - Hidan colocou uma colher cheia na frente dos lábios do menor, incentivando que ele abrisse a boca.

— EU NÃO QUERO, PORRA !  - Gritou um loiro sem paciência, que em seguida usou as pernas para chutarem  a bandeja que estava na mão de Hidan.

— Olha que bagunça você acabou de fazer - Não só o chão estava sujo de sopa, como Hidan também. — Se você acha que eu vou limpar isso, você está muito enganado.

Deidara não teve nem tempo de produzir uma sílaba quando sentiu os seus cabelos sendo agarrados. Hidan o  jogou no chão e pisou em cima das suas costas.

— Eu tentei ser legal com você, Dei, mas você preferiu bagunçar tudo.

Hidan agora tinha assumido um semblante sombrio, mas nada que escapasse da sua personalidade medíocre de sempre.

— Você vai limpar toda essa bagunça que você fez… com a boca. - Tirou o pé das costas do outro esperando que ele limpasse tudo, mas Deidara se recusou a seguir suas ordens e tentou se levantar.

Hidan se agachou e pegou a cabeça do loiro, a empurrando no chão contra toda aquela sujeira.

— Use a língua.

Com o rosto contra o chão, Deidara não fez movimento algum, burlando as instruções que o jashinista deu. Essa foi com certeza a escolha errada, pois Hidan podia ser mais cruel quando desejasse, e assim ele foi.

O akatsuki levantou a cabeça do loiro, que por pura ingenuidade achou que acabaria por ali. Quando de repente, sua cabeça foi batida com força no chão, causando uma dor horrível e gasturenta.

— Limpa - o jashinista exigiu, como se ele tivesse toda autoridade sobre o loiro, que por puro orgulho se recusava a cumprir tamanha humilhação.

Novamente Hidan disparou a face do loiro contra o chão, e depois uma terceira vez, afinal ele tinha o dia inteiro para fazer isso.

O nariz do loiro já se encontrava bastante arranhado e sua testa sangrava.

— Eu posso ficar fazendo isso o dia todo, até seu rostinho de neném ficar desfigurado. Então se eu fosse você limparia logo essa bagunça.

Deidara sabia que se não cumprisse o que Hidan impôs, aquilo nunca acabaria. Então com puro desgosto, começou a lamber a sopa que se encontrava no chão.

Pouco tempo depois o chão já se encontrava “limpo” e Hidan levantou o loiro do chão.

— Ainda falta aqui - O jashinista apontou para o próprio corpo, onde tinha alguns vestígios da sopa em seu busto que estava desnudando, já que o mesmo não usava camisa.

Não tendo muitas opções, o loiro começou a lamber Hidan, começando por seu peitoral.

Deidara estava com tanta raiva e angústia guardadas dentro de si, que a única coisa que ele queria era morder o jashinista e arrancar pedaços de sua carne com os próprios dentes. Mas agora ele se encontrava vulnerável, sabia que algo pior poderia acontecer se fizesse aquilo. Logo ele terminou de fazer o seu “trabalho”.

— É tão bom ver você, uma pessoa de mente e alma explosiva tão vulnerável e obediente assim - Hidan dizia acariciando o rosto do loiro.

O loiro ouvia tudo isso com firmeza, não ia se mostrar mais frágil ainda diante do jashinista.

— Ah, eu tinha uma notícia triste pra te contar, mas acabei esquecendo.

— O que?

— Eu vou sair em uma missão hoje, missão rápida, outra pessoa vai me substituir por enquanto. Mas não chora, hein. Eu volto de noite. - Hidan disse saindo e voltando pouco tempo depois com uma pequena toalha úmida na mão.

— E quem seria essa pessoa?

— O idiotinha do Tobi. Agora vamos limpar esses ferimentos. - Começou a passar o pano no rosto do loiro.

Afinal, isso seria um livramento ou mais um dia de tormento?

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