Forever Together

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***
Para Abigail, tudo parecia estar bem. Mas Gene não estava nem um pouco contente do que tinha acontecido.

— Abbie, você pode me dizer o nome de sua "mãe"?

— Por que quer saber?

— Curiosidade. Apenas.

— Hillary Scott. Não tenho o Scott no nome porque ela já se chamou Hillary Scott Clarck, então, ela e meu pai optaram por meu sobrenome ser apenas Clarck. Abigail Clarck.

— Abbie.

— Sim?

— Eu preciso te contar algo. É uma coisa importante e, você talvez fique brava comigo por eu não ter te dito a muito tempo.

— Está me assustando falando dessa forma. Diga logo.

— Eu sou Chaim Witz, seu melhor amigo de infância. Talvez você comece a me odiar agora porque eu não te contei anteriormente e- — Abigail levou o dedo indicador sob os lábios do homem.

— Shhh. — sussurrou. — Já sei disso. Tudo bem você não ter me contado mais cedo. Entendo seu lado.

— Jura? — o homem sussurrou em resposta.

— Juro. Eu já sabia disso desde que você disse meu nome.

— E eu sabia disso desde que me mostrou nossas fotos juntos quando crianças.

— Caraca, e você não me disse nada?

— Não. Eu sou um medroso do caralho, fiquei com medo de você me odiar e se afastar de mim.

— Mas você é famoso, por que se importaria em me perder? Já se afastou antes.

— Eu gosto da sua companhia. Gosto de ficar com você. Meus dias são sempre mais alegres com você.

— Own, que fofinho. — Abigail cobriu o rosto que estava ficando vermelho feito pimentão.

— Você é incrível. Canta, toca baixo e guitarra, apresenta programas, é carismática, bonita, simpática, uma ótima amiga... Enquanto eu? Eu nem me comparo a isso.

— Ououou, parou. Para com isso, você também é incrível.

— Eu não sou. Me dá alguma prova disso.

— Caraca, como você é burro, Chaim! Você acabou de ficar preocupado comigo, você canta, toca baixo, é carismático, fundador da banda mais talentosa que conheço, você é lindo... Adorável!

— Você é tudo isso e mais um pouco... Como consegue?

— Seja você mesmo. Você tem se forçado muito a agir como idiota, como alguém que não é. Isso está te prejudicando muito emocionalmente e psicologicamente, não tá?

Gene olhou para a garota. Como sabia tão bem disso? O conhecia suficiente?

— Como sabe disso?

— Disso o que?

— Que eu finjo ser alguém que não sou.

— Gene, eu te conheço muito bem, bobinho.

— Tô achando que você me conhece melhor do que eu mesmo. — Abigail gargalhou.

— Não é pra tanto.

— É sim. — Gene suspirou. — Chega aqui. — o homem segurou o rosto de Abigail e iniciou um beijo.

O beijo era quente e os dois desejavam aquele momento. Gene deslizava as mãos por todo o corpo de Abigail, sentando-a em seu colo. Abraçou a cintura da mais nova, que não tinha medo de sua força, da
possessividade com que ele a apertava, pressionava
sua boca na dela, pelo contrário. Queria que ele a tocasse ainda mais, lhe apertasse ainda mais contra si. Se sentia segura com ele, porque sabia
que era ele, Chaim.
Não havia tanta luz no carro, os olhos dele eram sedutores e o corpo inteiro da mulher estava fervendo. Gene segurava a cintura da mulher, e a olhava como se esperasse por aquilo tanto quanto ela. O homem sussurrou "Posso?" nos ouvidos da mulher, que confirmou com a cabeça. Retirou, aos poucos, as roupas da jovem, deixando à mostra seus belos seios fartos e sua vagina coberta por uma calcinha fina de renda cor rosa. Abigail nunca tinha recebido olhares de desejo tão sinceros quanto os de Chaim.

— Me faça completamente sua, Chaim. — Abbie sussurrou, próximo ao ouvido de Gene.

Ele obedeceu. Deitou Abigail no banco de trás, retirou sua camiseta, deixando a mostra seu peitoral que, para Abigail, era sexy e desejável. Ela queria sentir ele dentro dela o mais rápido possível. Gene deslizou as mãos da cintura da mulher até sua intimidade que, mesmo coberta, estava molhada. O mais velho retirou a calcinha da mesma, e utilizou uma de suas mãos para massagear a buceta de Abigail lentamente, provocando a mulher que já estava indo a loucura com os movimentos do maior. Abigail jogou seu pescoço para trás, enlouquecendo de vez quando Gene acariciou seu clitóris. Como se tudo fosse planejado, o carro era espaçoso, então seria, de uma forma bizarra, confortável transar dentro do veículo. Gene apoiou as pernas da mulher em seus ombros, Abigail estava delirando com todo movimento que o homem fazia. Abbie segurou os cabelos do homem com pequenas ondas, enquanto gemia feito uma puta. Nunca agradeceu tanto aos deuses pela língua multi uso que Gene possuía. Os movimentos do homem dentro da mulher estimulavam o prazer dela, e Gene sabia o impacto que aquilo causava na amada.
Suas pernas tremiam e ela já suava frio, eram avisos de que seu orgasmo estava próximo. Gemia de forma provocante para Chaim.

— Oh, isso, querido! — ela praticamente sussurrava, mas ele podia ouvir.

— Continue gemendo assim, como uma puta, isso te faz mais saborosa ainda, meu amor. — e então, momentos após essa frase, Abigail chegou ao seu ápice. No rosto de seu amado. Sua respiração estava ofegante, seu corpo dava espasmos e suas pernas tremiam de forma inexplicável enquanto Gene saboreava o líquido. Os dois se beijaram novamente, mas dessa vez, de forma romântica e fofa.

— Chaim, eu quero cavalgar em você. Agora. — Gene olhou para o rosto da mulher, com uma reação de choque. Amava como ela se tornava ainda mais atraente quando tinha controle das coisas.

— Tudo bem, senhorita. Seu desejo é como uma ordem. — Gene rapidamente tirou sua calça jeans e sua ereção que já estava vista mesmo que coberta, agora marcava mais ainda. Abigail sorriu de forma maliciosa, o ajudou a tirar a cueca e o masturbou de forma rápida. Por ser uma pessoa preparada, Gene tirou um pacote de preservativo que estava no bolso de sua calça e rasgou a embalagem como se soubesse o que estava fazendo. Ele sabia o que estava fazendo. Ajeitou o preservativo em seu pênis e deu um jeito de ficar confortável no banco do carro. Abigail se sentou em cima dele, com os joelhos também apoiados no banco. E então, ela começou a cavalgar no homem. A dupla gemia em perfeita sincronia, e Abigail gritava pelo nome de Chaim. O homem agarrou a bunda da mulher com todo o desejo do mundo e apertou o local, deixando tapas ali, estimulando mais ainda a mulher a continuar. No início tinha sido desconfortável, porém os dois estavam se divertindo muito após a sensação de dor se passar e o prazer retornar. Já não aguentando mais a "calmaria" em seus movimentos, Abigail aumentou a velocidade e a pressão com que fazia-os. Gene estava tendo muita diversão brincando com os seios da mulher. O som dos corpos dos dois se encontrando deixavam o momento ainda mais erótico. Estavam prestes a chegar ao ápice, juntos.

— Oh, porra! — Abigail não conseguia mais conter seu prazer. — Eu te amo, Chaim, eu te amo! E-eu vou gozar! Eu tô- eu tô quase... — a mulher mal conseguia falar.

— Tudo bem, querida... Eu também estou quase lá. — Gene sussurrou, ofegante. Dito e feito, os dois chegaram ao ápice, juntos. Como um só. Separaram, finalmente, seus corpos, mas não literalmente. Gene tomou Abigail nos braços e então teve a certeza: era um homem de sorte.
Não por ter uma mulher com o corpo "perfeito", até porque todos são. Mas sim por ter reencontrado o amor de sua vida e por ter demonstrado o quanto a amava. Não apenas de forma sexual, mas também através de pequenos gestos que valiam mais do que quaisquer palavras.

— Chaim, eu te amo.

— Eu também te amo, Abigail.

When I Was Younger | Gene SimmonsOnde histórias criam vida. Descubra agora