Sam suspira sentindo Bucky beijar sua mandíbula, ele geme baixinho quando sente Bucky apertar seu quadril. Bucky percebe e o solta, Sam segura um gemido de frustração.
Sam adora ser beijado por Bucky, adora a forma carinhosa e reverente que Bucky o trata quando fazem amor, mas às vezes Sam quer mais. Ele quer que Bucky o aperte, que ele perca o controle, só que Bucky nunca faz isso.
Sam também não pede, ele não quer que Bucky se ofenda. E se esse jeito carinhoso é como Bucky gosta de fazer sexo, por Sam tudo bem.
*
Sam sorri observando Bucky preparar o café da manhã dos dois, ele adora a leveza com que Bucky se move, o cuidado que ele tem com tudo que toca. É então que Sam percebe.
— Achei que fosse só comigo.
Bucky o olha confuso.
— Seu jeito cuidadoso. Achei que fosse assim só comigo, por não querer me machucar.
— Mas eu não quero. — Bucky diz ainda não entendendo qual o ponto de Sam.
— Eu sei disso, amor. Só que não havia percebido antes como você é cuidadoso com tudo mais que toca. — Sam aponta para a xícara que Bucky está segurando com todo o cuidado.
— É só que com a força do supersoldado, tenho medo de quebrar alguma coisa se for descuidado, já aconteceu antes. E tenho mais medo ainda de machucar você, que é o que eu tenho de mais precioso. — Bucky explica, Sam sorri e se aproxima dele, então beija seu rosto.
Como Sam não diz mais nada e volta para onde estava, Bucky volta a terminar o que está fazendo. O assunto é dado por encerrado, ao menos para Bucky.
*
Pela noite, enquanto sua cabeça descansa no peitoral nu de Bucky, Sam pensa nos momentos anteriores em que estavam fazendo amor. Ele pensa em como Bucky o tocava e beijava com o carinho e reverência de sempre, só que agora que estava prestando mais atenção nisso, Sam percebeu que em vários momentos Bucky o apertava ou beijava com um pouco mais de força, mas percebia rápido o que estava fazendo e logo voltava ao jeito mais leve de sempre.
É um baita autocontrole que Bucky tem, Sam quer saber até onde ele pode mantê-lo. Uma ideia surge na mente de Sam o fazendo sorrir, ele levanta da cama e caminha até o guarda-roupa que dividem.
Bucky, que estava quase dormindo, abre os olhos ao sentir o namorado sair de seus braços.
— O que está fazendo? — Pergunta vendo Sam mexer do seu lado do guarda-roupa.
Sam então se vira, ele está segurando uma gravata vermelha com listras amarelas, Bucky a ganhou de Sarah e nunca a usou. Primeiro que ele não é de usar gravatas e segundo que a acha muito chamativa.
— Você não gosta dessa gravata né? — Sam pergunta, Bucky balança a cabeça e Sam sorri. — Ótimo, ela vai ser perfeita para meu experimento. — Caminha de volta para a cama.
— Que experimento?
— Erga os braços. — Sam pede, Bucky o obedece mesmo sem entender o que está acontecendo.
— Já percebi que você tem bastante autocontrole, eu quero saber até onde ele vai. Então você vai ficar aí parado e eu farei o que eu quiser, vamos ver se você consegue se segurar. — Sam explica enquanto amarra Bucky na cabeceira da cama. — Você topa?
— Legal você perguntar antes de me amarrar. — Bucky brinca e Sam encolhe os ombros.
— Sim ou não?
— Sim. — Bucky responde, já que após Sam dizer seu experimento, Bucky ficou curioso para o resultado.
— Ótimo, só tente não rasgar a gravata ou quebrar a cabeceira. — Sam pede.
— Você pagaria, é o seu experimento.
— Quieto.
Sam se estica sobre Bucky e pega o lubrificante. Ele acabou de fazer sexo com Bucky, mas sabe que seu namorado mal se segura quando o vê se preparando, então é claro que Sam vai fazer isso primeiro para ver se Bucky se contém.
Sam derrama o lubrificante em seus dedos e coloca dois dentro de si, ele os movimenta devagar, os gemidos de prazer que saem de seus lábios fazem a pele de Bucky arrepiar.
Enquanto observa a cena à sua frente, Bucky pensa que pode enlouquecer com a confusão de seus pensamentos. Ele não sabe se quer continuar assistindo Sam se dando prazer, se quer ser ele com seus dedos em Sam, ou até seu pau dentro de Sam. As opções são boas demais para ele escolher.
Quando Sam acrescenta um terceiro dedo, o gemido de Bucky espelha o seu. O autocontrole que ele exercita todo dia parece ficar cada vez mais distante de si.
Ao ver Sam tirar os dedos de dentro de si, Bucky não sabe se está mais aliviado ou decepcionado. Aliviado pela "tortura" ter acabado e decepcionado por ele não ver mais disso. Ele se decide quando Sam passa a perna por cima de si e desce em seu pênis.
Sam começa a se movimentar e Bucky pede a todos os deuses que o ajude a se controlar. Ele observa Sam jogar a cabeça para trás quando acerta sua próstata e ofega com o quão bela é a visão.
Bucky aperta o maxilar quando Sam começa a se movimentar mais rápido, logo Sam goza.
— Vamos amor, goza para mim. — Sam pede ainda se movimentando, dessa vez mais lentamente.
O pedido de Sam é o limite de Bucky, ele goza de forma intensa soltando um gemido alto. Quando ambos se recuperam, Sam sai de cima de Bucky.
— Você não rasgou a gravata e nem quebrou a cabeceira. — Sam comenta orgulhoso enquanto solta Bucky.
— Bom para o nosso bolso. — Bucky diz fazendo Sam rir.
— Me pergunto quanto mais você aguenta até perder o controle. — Sam diz pensativo, Bucky suspira sabendo que o namorado não vai parar até descobrir.
Bucky se inclina e beija a testa de Sam, então pega a gravata de suas mãos.
— Acho que essa é minha gravata preferida depois de hoje. — Bucky comenta e Sam ri.
***
Espero que tenham gostado.
Até mais,
–K.F.
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Autocontrole. (SamBucky)
Fanfiction"É um baita autocontrole que Bucky tem, Sam quer saber até onde ele pode mantê-lo. Uma ideia surge na mente de Sam o fazendo sorrir, ele levanta da cama e caminha até o guarda-roupa que dividem."