Daemon brigou com o irmão quando era adolescente, saiu da casa da família e nunca mais foi visto. Até que um certo dia ele está em uma boate em Los Angeles e conhece uma garota...
Rhaenyra era pequena demais quando o tio saiu de casa, ela não se lem...
Hmm...Feliz dia da Independência? O que será que esse dia aguarda para o nosso casal que ainda nem sabe que é um casal? Será que Daemon vai finalmente ver a Rhaenyra sabendo que ela é sobrinha dele? E Rhaenyra...vai descobrir que Dameon é seu tio? Esse pecado, vai atrapalhar ou só melhorar a relação deles?
Vejam nesse capítulo!!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Rhaenyra narrando.
— Bom dia, preciso ir para Mulholland Drive, 07. - O taxista me encarou de cima a baixo, eu nem tive tempo de arrumar o cabelo, é compreensível. Mas sei que ele me olhou por conta do endereço, não dá pra disfarçar quem você é se o seu tio mora na rua com as maiores mansões da América, também conhecida pela habitação de muitos famosos de Hollywood. Entrei no veículo e logo estava indo em direção à casa do Tio Corlys. Me sentia o Will Smith, em Um maluco no pedaço. Mas Laena e Laenor disputariam para descobrirem quem seria o Carl.
Durante o longo caminho e o trânsito caótico e após ver a Beyoncé na calçada da Sunset Boulevard com um bando de maluco querendo tirar foto, pensei como seria minha vida se eu tivesse nascido aqui. Eu poderia ser quem eu sou livremente, sem as regras rígidas do meu pai para com a minha liberdade. Liberdade. Está aí uma coisa que eu nunca soube o que era até esses dias, quando ele insistiu em falar com um amigo seu da UCLA para que eu fizesse um intercâmbio aqui, com meu sotaque eu seria extremamente zoada, então enquanto eu não aprendo a falar o inglês americano de fato, minhas aulas são particulares dentro do campus, só tenho uma colega de quarto, Hannah. Mas eu mal falo com ela, até porque mal fico no quarto.
Eu tenho como ficar lá, com um colega de quarto ou dois. Mas eu simplesmente prefiro ficar com a minha prima, Laena é tudo pra mim. Laenor também, mas ela me entende. Me entende porque é uma garota, em um mundo gigantesco e machista, começando por nossas casas.
Tio Corlys quer que Laenor siga os negócios da família, assim como Alicent quer que meu meio-irmão Aegon também siga. Meu pai queria que eu seguisse, mas eu não quero ficar presa em um escritório. Eu quero viver, eu quero estudar, eu quero viajar, eu quero conhecer gente.
Laena quer seguir os negócios de sua família, mas é uma mulher. Então aos olhos de alguém tão tradicional quanto meu tio, Laenor é a melhor pessoa para isso. Enquanto pensava em meus primos, recebi uma mensagem de Laena
"Pelo amor dos deuses! Onde você está, Rhaenyra?"
Logo meu celular vibrou de novo e vi uma mensagem do meu pai.
"Entrarei em reunião, porém mais tarde nos falaremos".
Minha cabeça doía. Eu iria para casa do tio Corlys, tomaria uma ducha rápida e daí sim iria para a aula. Provavelmente chegaria na metade da segunda. Não queria ouvir meu pai falar agora, sorte que está em reunião. Eu o amo mas se ele me deu liberdade para vir para a América porque ele fica me ligando o tempo todo? Como se quisesse me controlar de longe? Às vezes tenho a impressão que se pudesse tinha mandado os seguranças comigo ou teria colocado um chip no meu pescoço de rastreamento como fazia com seus cachorros. Eu sei que ele me ama, sei que quer meu bem...Mas eu quero viver, eu quero viver longe de toda essa proteção dele e daquele ambiente tóxico com meus meio-irmãos e a família da sonsa da mulher do meu pai.
