1-Mikey

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Sn pov:

Me chamo Sn e tenho 15 anos de idade. Nesse momento estou indo para Tokyo, não se engane, não sou estrangeira. Meus pais se divorciaram e eu estou indo junto com minha mãe morar na casa da minha vó em Tokyo. Eu sinceramente não queria isso, mas tive que fazer essa escolha. Meu irmão iria ficar com meu pai, então tenho que ir com minha mãe, mesmo que isso signifique me mudar da cidade que nasci e cresci.
Enquanto minha mãe vai dirigindo em silêncio vou escutando o som do carro na estrada e sentindo o ar ficar mais pesado. Vou lembrando das minhas amigas e da minha casa enquanto olho pela janela aberta. Isso é uma lágrima? Que droga!

Junko (sua mãe): eii, não chore... Não posso te ver triste.

Sn: não são lágrimas de tristeza, isso é apenas a felicidade dos momentos vividos mostrando nostalgia, talvez um pouco de saudade.

Junko: pequena, eu te amo... Muito obrigada por me escolher.

Sn: eu estou feliz pela minha escolha e, vai ser muito bom rever a vózinha.

Junko apenas acenou, o resto da viagem foi silêncio confortável. Depois de uma hora finalmente chegamos até a casa da vózinha, que já esperava por nós na porta. Era cerca de quatro da tarde quando chegamos.

Chika (sua vó): que bom que chegaram, entrem, preparei chá verde, arroz, missô, peixe grelhado, tsukemono, nori, natto e verduras. Vocês tem que se alimentar pra recuperar as forças perdidas na viagem.

Sn: Olá vovó!

Junko: Oi mãe, muito obriga por nós receber!

Chika: você é minha filha, eu sempre te receberia. E outra, vai ser bom ter alguém comigo.

Sn: Vó, antes de entrar e comer preciso saber onde deixar minhas coisas e as da mamãe.

Chika: Antes disso me de um beijo!- ela fala e assim eu faço, dando um beijo em sua bochecha e um abraço na mesma- agora sim... Vamos, mostrarei os quartos de vocês.

Minha vó mostrou meu quarto, que era o antigo do meu tio, e mostrou o da minha mãe, que era seu antigo quarto. A casa é num modelo tradicional japonês, porém tem eletrodomésticos que minha vó ganhou da minha mãe e do meu tio espalhados por todo canto.  Meu quarto ficou simplesmente um amor. Eu tinha uma cama de casal, duas prateleiras, uma estante com livros, um criando mudo e uma penteadeira com espelho distribuídos pelo meu quarto. Nós arrumamos nossas coisas e fomos comer a comida enquanto ainda estava quente. Tudo estava muito delicioso! Assim que acabei de comer ia levantar para escovar meus dentes, porém lembrei que não lembrei de trazer minha escova de dentes.

Sn: Vó, onde tem algum mercadinho ou farmácia por aqui perto?

Chika: E por que a senhorita gostaria de saber disso?

Sn: Ficamos que eu esqueci de trazer minha escova de dentes, aí sua aproveitar para comprar uma e mais umas coisinhas.

Chika: já que é assim, temos uma rua com duas lojinhas e uma farmácia de esquina. É só você atravessar a rua, seguir reto por três quadras em sentido a direita e virar pra esquerda depois.

Sn: muito obrigada vó.

Junko: já que você vai comprar coisas básicas, toma meu dinheiro, você não deve gastar sua mesada com esse tipo de coisa.

Sn: não precisa.

Junko: eu insisto e, aproveita e me trás um bungeo–ppang (pão em forma de peixe recheado de pasta de feijão vermelho doce).

Chika: compra um pra mim também. Pega aqui o dinheiro.

Junko: que isso mãe, eu posso pagar pra senhora também! E se você quiser, Sn, pode comprar um também.

Sn: obrigada mãe, estou indo.

Assim que saio de casa vejo um garoto loiro do outro lado da rua. Ele está encima de uma moto e cabelo raspando dos lados expondo uma tatuagem de dragão em seu crânio. Ele está gritando "Mikey" e outro menino loiro sai no mesmo momento que eu atravesso a rua. Pelo visto meus vizinhos vão me dar dor de cabeça. Eu sigo meu caminho e compro tudo que preciso. Escova dente, pasta, enxaguante bucal e fui dental. Eu logo sai e vi uma praça de esquina e vou até lá, pelo visto acertei, lá tinha uma barraquinha de comida, e felizmente eles vendiam bungeo–ppang.

Sn: licença, poderia me vender três bungeo–ppang?

Atendente: poxa garotinha, que sorte a sua, são os últimos três que temos.

Sn: muita sorte, aqui está o dinheiro.

Assim que ele me entregou os bungeo–ppang e eu o paguei eu estava indo embora, quando os meninos que eu vi mais vendo chegaram e gritaram algo muito alto. E eu, levemente assustada me virei em direção pra barraca, e tomei coragem de me aproximar. Eles estavam reclamando que não tinha mais bungeo–ppang e que eles queriam comer isso.

Sn: boa noite... Eu comprei os últimos bungeo–ppang, desculpe. Porém se não cê importarem de dividir eu posso lhes dar um.

Garoto baixo: Me dá!

Ele fala isso já estendendo a mão e o outro garoto olha feio para ele, eu entrego o bungeo–ppang para ele e o mesmo já morte com felicidade. Eu apenas dou uma risadinha.

Garoto alto: Mikey! Pelo menos agradeça a moça! Seu bocó.

Ele fala fazendo uma reverência e abaixando a cabeça do menor pra fazer uma também.

Sn: não precisa disso tudo!

Mikey: tá vendo kenchan, esse mina é legal. Obrigada moça.

Sn: De nada. Já que está tudo resolvido vou indo.

Menino maior: calma moça, Me chamo Ken Ryuguj, mais conhecido como Draken, e esse é o Manjiro Sano, ou Mikey. Eu vi que você saindo da sua casa hoje, você é vizinha desse bocó.

Mikey: aaah então é de você que meu vizinho falou!

Sn: seu vô?

Mikey: É, era pra eu fazer amizade com você! Porque sua vó e meu vô são amigos.

Sn: bem a cara da minha vó pedir algo assim.

Draken: bom, nós podemos te acompanhar até sua casa, esse bairro é meio perigoso.

Sn: poxa, eu agradeço muito!

Eles me acompanham até em casa, durante o caminho eles conversaram comigo e até se ofereceram pra me acompanhar até a escola, já que eu e Mikey iremos estudar na mesma escola. Eles são bem gentis, Mikey né lembra uma criança, e Draken seu pai, eles saí muito fofos juntos, e Mikey e bem fofo. Quando eu chego me despeço dia dois e entro, pelo visto, não vai ser tão ruim morar aqui.

Sn: cheguei!

Até o próximo capítulo!


Tokyo Revengers- One ShotOnde histórias criam vida. Descubra agora