Liam estava tendo uma manhã relativamente calma, era segunda-feira e Henry estava na escola. O ômega tinha aproveitado para retornar ao seu livro, os olhos concentrados e o pensamento viajando por todo um cenário criado em sua própria mente, aquilo era maravilhoso.
Porém o toque de seu celular o chamou a atenção, havia avisado para todos os conhecidos que estava escrevendo um novo livro e que só o ligassem em caso de extrema importância, o que aparentemente não foi atendido. Mason seu assistente e melhor amigo tinha ficado encarregado de limpar toda a sua agenda naquele mês, sabia que o processo de finalização era algo sobrecarregado.
— Alô. — atendeu o telefone, ainda com os olhos em seu notebook e terminando uma última frase daquele capítulo decisivo. Ouvindo uma voz feminina do outro lado da linha o questionando se falava com Liam Dunbar. — Sou eu. Em que posso ajudar?
— Senhor Dunbar, sou a diretora Mabelle da escola em que seu filho Henry estuda. — a voz da mulher era séria e ganhou totalmente a atenção do ômega. — Seu filho não se sentiu bem durante uma brincadeira na aula de educação física.
— O que? Mas ele está bem agora? — salvou seu trabalho rapidamente e fechou o notebook, pouco se importando em desligar o mesmo. — Estou indo para aí.
— Senhor, eu preciso que nos encontre no hospital. Estamos o levando nesse exato instante para o Memorial St. Louis. — explicou e aquilo desesperou ainda mais o pai, se algo acontecesse com o seu filho ele poderia morrer.
— O que aconteceu? Ele caiu? Está machucado?
— Ele não está machucado, pelo menos não que possamos ver algo. Mas preferimos que o senhor nos encontre lá, já estamos chegando, preciso desligar. — a mulher aguardou o sinal de concordância do ômega antes que pudesse desligar.
Dunbar andou apressadamente pelos corredores do apartamento, entrando em seu quarto e pegando uma pasta com a documentação de Henry. Pegando junto os seus próprios documentos e se dirigindo ao quarto do garoto para buscar um casaco mais quentinho para ele, além é claro do Simba, sua pelúcia favorita.
Sempre que o filhote ficava doente, a única coisa que ele queria era a pelúcia que foi presente de Nolan, e os braços reconfortantes de Liam. O pequeno Dunbar não costumava ficar doente, ele sempre foi uma criança saudável, embora as complicações que ocorreram enquanto Liam gestava o mesmo.
Só de pensar que seu filhotinho estava assustado em um hospital sem nenhum rosto conhecido, os olhos do ômega enchiam de água. A vontade de colocar Henry dentro de um pote e proteger do mundo, apenas crescia à medida que a criança ia crescendo.
Já na garagem do prédio o pai se permitiu parar um pouco, colocando o casaco da criança e a documentação no banco do passageiro. Buscou seu celular de forma rápida e mandou uma mensagem para seus irmãos e primos, sua mãe estava morando em algum lugar da Europa com o novo namorado, Liam não via necessidade alguma de avisar Jenna sobre o neto estar em um hospital.
Respirando fundo ele colocou o endereço do local em seu GPS, repetindo um mantra para que o filho estivesse bem e seguro, e que se o mesmo estivesse machucado de alguma forma, não fosse nada realmente grave. Então assim ele dirigiu por alguns bons minutos, o coração acelerado e os olhos atentos a estrada para que ninguém mais fosse hospitalizado naquele dia.
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— Senhor Dunbar, graças aos lobos. — Liam reconheceu a professora de Henry assim que chegou na recepção. — Venha, eles estão no sexto andar. Estava aqui apenas para levá-lo quando chegasse.
— O que aconteceu com ele, Angeline? — perguntou enquanto ambos entravam no elevador e seguiam em direção ao andar em que a criança estava.
— Bom, Henry estava brincando e correndo junto com seus amiguinhos quando parou se queixando de estar cansado. — começou a explicar vendo o ômega assentir para que ela continuasse. — A professora Anya foi imediatamente ver o que estava acontecendo, então ele se queixou de uma dor no peito e ela notou que ele estava com dificuldade de respirar.
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star collision - thiam | abo (HIATUS)
FanfictionAquela onde passado e presente andam lado a lado. Alfa e ômega não conseguem impedir com que seus mundos se colidam, fazendo com que eles embarquem em uma jornada em rumo ao desconhecido. "Nossos corações combinaram em uma colisão de estrelas." ...