Febre | Joui x Kaiser.

I got a fever, so can you check?

O programador está sozinho.

A grande São Paulo normalmente é gelada, mas hoje está em quase 11° negativos segundo Kaiser, que luta debaixo de 2 cobertores peludos e pelo menos... 6 casacos.

Ele só quer se sentir aquecido, não está aguentando lidar com sua criofobia sozinho... ele literalmente PRECISA sentir algo quente por dentro.

Tipo, uma xícara grande de chocolate quente!

É, ele realmente quer um chocolate quente, que aparenta ser mais gostoso que café hoje... Então o programador sai do quarto igual uma espécie de... Na verdade parece um cosplay do Red Guy de "Don't Hug Me. I'm Scared" só que azul e rosa.

Ele chega na cozinha recém-inaugurada da ordem, onde encontra um asiático familiar... É Joui!

O Jouki está tão bonito hoje... com sua roupa cheirosa e sua pele hidratada, uau!

— Bom dia Joui. Cê tá lindo hoje...

— Você acha, amor?

Ele buga.

— Abluebalaueblaue! Acho... Tenho certeza!

Os lábios de Joui esticam num sorriso satisfeito e ele se aproxima do programador para um abraço, e ele não nega. Apenas baixa o rosto para evitar olhar nos olhos esticados, mas retribui o abraço.

— O que cê veio fazer na cozinha?

— Quero algo que me aqueça por dentro.

— Como... assim por dentro?

— Dentro de mim, bem fundo uai!

As bochechas de Joui coram, é óbvio que ele e o programador já transaram antes... mas ele nunca foi ativo, já que o hacker sempre se manteve ocupado em colocar camisinhas e atingir o mais fundo que puder no interior de Jouki.

— Sério... É que... Cê nunca falou assim...

— Não é nesse sentido... Meu Deus, Joui!

— Ah... Desculpa é que... Deixa pra lá, quer que eu faça um café pra você?

— Eu... Queria um chocolate quente hoje, pode fazer pra mim?

— Claro que posso meu bem.

E o asiático caça uma caixa de leite, para enfim preparar a bebida de Kaiser.

Ele assiste os movimentos de Jouki, ele é tão esperto e... Forte... E... O que é isso? Eu hein...

— Por que cê tá tão coberto assim? Nem tá tão frio! — Ele diz, tocando a testa do Hacker que ferve em febre. — Meu deus! Você tá torrando, menino....

— Não é nada Joui, para... — Ele daz um biquinho e cruza os braços. É fofinho, sua barba constatando com a expressão de nenê.

Joui preocupado dá uma corrida rápida na enfermaria da ordem e volta com uma cartela de comprimidos.

— Toma um, é pra febre.

— É amargo, eu não quero!

Joui bufa e pega o pote de açúcar, uma colher e deixa uma colherada açucarada pronta.

— Se você tomar... eu faço o que quiser.

O hacker se prepara para dizer um não, até que sua mente ilumina em possibilidades do que Joui poderia fazer por ele.

Ele pega o comprimido na mesma hora e coloca na língua, engolindo-o com um copo cheio de água.

— Ewww!! — E Joui... dá a colher de açúcar para ele.