Han a invejava, invejava por não poder estar no seu lugar, invejava a aliança que carregava em seu dedo, por poder dizer por ai que Minho era oficialmente seu, invejava por ela ser a primeira.
Jisung era apenas a outra pessoa, o outro alguém que a...
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Ainda ofegante, Jisung vestiu sua roupa íntima e se levantou indo em direção ao banheiro da suíte, enquanto Minho o acompanhava com os olhos durante o percurso, tentando desvendar o motivo do garoto estar tão frio com o Lee nesses últimos dias.
A alguns meses atrás, os dois se conheceram em uma boate, Jisung estava acompanhado de seu grupo de amigos, comemorando a formatura da faculdade. Já Lee, estava apenas tentando relaxar sozinho em um bar qualquer depois de uma briga feia com sua esposa, mais um vez descobriu mais uma traição.
Durante longos minutos, nada conseguia quebrar o contato visual daqueles dois. Sentado no balcão, Minho observava cada movimento de Jisung na pista de dança.
O loiro passava as mãos lentamente pelo corpo, rebolando e mexendo os quadris no ritmo da musica, sempre soltando sorrisinhos para o moreno de roupa social e fios perfeitamente alinhados que lhe secava com os olhos.
E Jisung adorava, fazia questão de se amostrar naqueles jeans escuro apertado que deixava sua bunda marcada e valorizava a cinturinha esbelta, Han tinha um corpo de invejar.
E depois de tantos flertes, Jisung tomou coragem de ir até o homem, alegando para os amigos que estava com com sede, mas todos da rodinha de amigos ja tinham visto os olhares que trocava com o homem do outro lado do salão, olhando Jisung como se fosse uma presa, e sabiam o quanto o loirinho estava gostando daquilo.
Caminhou em direção ao bar, parando quando chegou no balcão, bem próximo do moreno que não parava de encara-lo um minuto se quer.
Logo o garçom se aproximou, Jisung se empinou levemente, ficando nas pontinhas do pé para conseguir encarar o cardápio na parede, antes de fazer seu pedido.
— O número sete, por favor. — O loirinho disse retirando a carteira do bolso enquanto o barmen começou o preparo de seu pedido.
— Deixe por minha conta. — Pela primeira vez na noite o moreno se pronunciou, atraindo a atenção de Han, que virou o rosto para o homem ao seu lado.
Jisung o fitou de cima a baixo, era ainda mais bonito de perto, seus braços fortes e ombros largos, o rosto ainda mais bonito visto de perto, era tão atraente, por pouco não se perdeu nos pensamento impuros com aquele par de coxas.
— Quanta gentileza. — Abriu um sorriso pequeno, guardando a carteira novamente, virando completamente o corpo para o moreno, com um olhar sugestivo. — Como posso agradecê-lo, senhor...?
— Lee Minho, e você? — Foi rápido a respondê-lo. — Foi apenas um presente. — O encarou, dando um sorriso simpático mas cheio de segundas intenções.
— Jisung, prazer. — Estendeu a mão para o maior com o intuito de um aperto de mãos, mas o encarou supreso quando teve sua mão gentilmente segurada por Minho, esse que a puxou até seu rosto, depositando um pequeno beijo na região, passando a pontinha do nariz pela região, sentindo o cheiro delicioso de Jisung.
Lee não tirou os olhos do loirinho durante todo o processo. Jisung corou pelos olhos felinos grudados em si, sentindo o coração acelerado pelo gesto repentino, "ele é tão fofo..." pensou o pequeno, deixando um riso tímido sair por seus lábios.
Minho respondeu com um pequeno sorriso, gostou de ver o garoto tão vulnerável com aquele simples jesto, vendo as bochechas cheinhas ganharem a coloração rosada.
Mas o momento fofo não durou muito, não precisou de mais de 5 minutos para caírem aos beijos no banco de trás do carro de Lee, que por sorte era grande, e com os vidros escuros, que logo vieram a ficar completamente embaçados com a t.amanha agitação dentro daquele carro.
Depois daquela noite, os dois trocaram seus números e passaram a se encontrar quase todos os finais de semana.
No começo era só cama, mas quanto mais passavam tempo juntos, mais ficavam próximos, tinham tanto em comum que do sexo se criou uma "amizade".
E Jisung sabia que o mais velho era casado, ele mesmo o contou alguns dias depois da primeira foda no banco de trás de seu carro. Mas Jisung tinha um lave peso na consciência em saber que talvez uma mulher esperava por Minho em casa, talvez gravida, ou com alguns filhos, Jisung não sabia, não tocavam nesses assuntos nunca, ele preferia não se intrometer, afinal era apenas um jovem de 21 anos, Minho era um adulto de 26, sabia como se virar e provavelmente não iria querer Jisung dando palpite em sua vida de casado.
Mas tudo começou a dar errado quando Jisung descobriu que o sentimento de amizade, era paixão.
