Capítulo 157

63 13 3
                                    


Ele afastou os lábios dos da Rainha, e sussurrou contente com o que tinha escutado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ele afastou os lábios dos da Rainha, e sussurrou contente com o que tinha escutado. Oukari virou o rosto ainda triste e olhou Homaru sério a centímetros do seu rosto.

Mais cedo, estavam se preparando para o julgamento de todos os envolvidos na morte de Hotoi, nenhum dos que haviam sido capturados e presos, sabia quem era o assassino. Ele já devia estar longe do reino em uma hora como aquela.


Ou poderia ser qualquer um ali, ninguém seria louco o suficiente de confessar. Isso quebrava Oukari por dentro, não poderia dar uma sentença digna a pessoa culpada por tirar a vida do Arque-Duque.

Empregada_Majestade, você gostaria de ler a carta da senhorita Mielle agora? - A empregada perguntava pela milésima vez.

Oukari_Não temos tempo agora Sasha, depois eu leio quando voltar...

Empregada_Certo, Majestade...

Outra empregada que acabará de terminar o penteado de Oukari, se aproximou ao lado do espelho de prata.

Empregada_O seu vestido especial está pronto majestade.

Oukari olhou seu penteado, e se virou.


Oukari_Vestido Especial? Pensei ter dito que usaria o preto...

Empregada_É um pedido especial do príncipe

Oukari_Meu irmão?...

Empregada_Por favor peça para trazerem, Sasha...

Sasha saiu do quarto, e voltou segundos depois com algumas empregadas. O vestido estava em um cabide, coberto por um pano branco. Retiraram rapidamente, e ele se revelou.

Oukari vacilou quando viu o veludo preto, o pelo vivo, aquilo os guardas haviam matado. Um vestido preto, feito com a pele de urso e adornos de ouro na cintura. Havia um bordado de ouro em formato de rosa na cintura, que subia belamente até o peito direito.


Oukari_M-mas o que... O que é isso?! - Ela caiu sentada na cadeira.

Empregada_Bem... O imperador pediu que usasse...

Os olhos de Oukari começaram a marejar, e ela os secou rapidamente, antes que as lágrimas que logo seriam infinitas, começassem a cair.

Oukari_E... Eu não posso usar isso... Não posso!

???_Por que não?

O príncipe surgiu na porta, e se escorou como se fosse dono do quarto.

Oukari_Oumaru! Irmão... Isso é um absurdo! Me fazer usar uma roupa como essa... Eu não posso.

Oumaru_Por quê? Pensei que você já tivesse começando a superar o que aconteceu, usar isso no dia da morte daqueles desgraçados lá fora, é a forma de você se vingar!

As empregadas recuaram com o tom de voz de Oumaru, estavam amedrontadas. Ele conseguia ser ainda mais assustador que Homaru, é como se cada palavra que fosse ser usada em sua presença, precisasse ser calculada semanas antes de qualquer conversa formal.

Oumaru_Você precisa parar de agir como uma mulher acolhedora e passiva, você é uma rainha! Eu não posso permitir que você continue agindo como uma santa. Você vai usar o vestido! Vai fazer isso pelo Arque-Duque Hotoi. Por todos nós!

Ele retirou o vestido do cabide e jogou no colo de Oukari que estava tomado pelas lágrimas.

Oukari lentamente levantou o rosto, e apertou o vestido até sentir as unhas atravessando a pele do urso.

Oumaru_Esse olhar, é assim que quero que olhe para todos lá em baixo. Faça eles pagarem por essa dor que você está carregando. Não deixe eles brincarem com o seu coração.

Oumaru saiu do quarto, a sola de metal batia tão forte no chão de pedram, que parecia ecoar o som seco por todos os cantos do palácio.

As empregadas voltaram e finalizaram o serviço, vestiram a Rainha com a pele do urso, era escuro como carvão, combinava perfeitamente com o cabelo de Oukari e a joias com seu olhar vazio. O brilho delas parecia preencher os olhos de Oukari, com o brilho que faltava em seu olhar rancoroso.

Ao se virar para a porta, ela sabia que estava finalmente pronta, em todos os sentidos.


(...)

As trombetas tocaram quando ela pisou no palco de madeira, que estava no pátio principal do palácio.

Havia uma guilhotina na direita do palco, e um enorme tronco na esquerda, onde Alexandre havia sido chicoteado antes. Além disso, Homaru estava com sua espada, parado no meio do palco, esperando por Oukari.


Oukari_Vamos executar essas pessoas aqui?... - Se aproximou com o rosto escuro.

Homaru_Você está linda com esse vestido. Pena que o tecido não é da melhor qualidade.

Oukari_Eu fiz uma pergunta...

Homaru_Só os que você achar que merecem ser mortos aqui. Temos outros métodos de executar eles, ficarão em agonia por semanas antes de morrerem, se desejar.

Oukari_Eu nunca quis nada disso... Não queria que ninguém morresse...

Homaru se aproximou da orelha de Oukari.


Homaru_Vamos lá, você pode se soltar, eles são a causa do seu sofrimento, do nosso. Merecem nada mais além da morte.

Oukari olhou por cima do ombro de Homaru e viu os prisioneiros sendo trazidos com correntes e mordaças pelos guardas. Fechou os olhos por um momento pensando em Hotoi, no que ele gostaria que fosse feito, e se afastou.

Oukari_Você está certo.

Homaru sorriu e a puxou repentinamente para um beijo, tomou o que não era do seu direito em um momento de vacilo e fraqueza como aquele.

Ele afastou os lábios dos da Rainha, e sussurrou contente com o que tinha escutado.

Homaru_Você não está sozinha.

Deslizou a mão pela bochecha de Oukari, e em seguida segurou suas mãos a guiando para o trono. Os prisioneiros foram guiados para a frente do palco, os guardas ficaram a postos enquanto um papiro era entregue a Homaru.

Oumaru assistia da janela do palácio, estava se saciando com um vinho. Contente por assistir ao vivo a morte dos miseráveis. Oukari encarou alguns prisioneiros tremendo de frio e eles encararam de volta, era nítido um pedido de misericórdia nos olhos desesperados.

Homaru chamou um a um dos homens. Separaram os mais velhos dos mais novos em duas filas. Havia pelo menos 50 prisioneiros ali naquele patio, a maioria jovem. Houve choro e lágrimas de arrependimento da parte deles. Nem sequer tiveram as mordaças sujas retiradas da boca. Podia-se ouvir apenas soluços e gemidos.

Pelo menos 15 prisioneiros foram para a guilhotina, eram os mais velhos, os culpados por influenciar os mais jovens. Cada cabeça que rolava pelo chão e deixava um rastro de sangue, foi colocada em uma estaca na frente do palácio.


As pessoas mais humildes que passavam pelas muralhas, rezavam a Deusa, seus maridos, pais e filhos estavam ali.

Os prisioneiros restantes foram sentenciados por Oukari e Homaru, 11 homens sentenciados por Homaru, foram condenados a fogueira, e a estripadeira, uma tortura cruel criada pelo antigo rei, obrigavam os próprios prisioneiros a cortar uns aos outros ainda vivos, e retirar seus órgãos utilizando um garfo quente.

No final da tarde, o restante, aguardavam a sua punição. Oukari se levantou do trono, e olhou triste para os homens que aguardavam com um olhar amedrontado e sem esperanças.

Oukari_Eu nunca quis que ninguém morresse... Eu tentei ajudar o máximo de pessoas que pude, mas agora sinto que todos os meus esforços foram em vão...

Ela olhou um preso que chorava bastante, o queixo tremia muito, parecia que iria desmaiar a qualquer momento em completo pânico.


Oukari_Não posso perdoar nenhum de vocês... Por isso a minha sentença para vocês, é a morte por envenenamento.

Homaru virou o rosto pasmo. A punição era fraca demais para cada um deles.

Homaru_Minha Rainha!-

Oukari_É a minha vez!

Homaru virou o rosto resmungando.

Oukari_Eu não garanto que será uma morte indolor... Mas é a última, e a única coisa "boa" que posso fazer por cada um de vocês... Ainda assim, nunca serão perdoados por trair Lantreneje, por me trair.

Ela se virou quando sentiu a voz embargar, e os olhos marejar. Era uma sentença mais humanizada para aqueles que eram os culpados do seu sofrimento. Homaru assentiu para os soldados, que levaram os presos para receber a dose de veneno. Receberiam o mesmo veneno que tirou a vida de seu amigo Harshel.

Oukari se sentou no trono, e colocou as duas mãos no rosto, chorando. Não havia mais ninguém além dela e Homaru no pátio, para ver seu desespero e sua dor. Não era da natureza dela, ser uma pessoa cruel.

Homaru_Você vacilou.

Oukari_Você não entende... Eu não sou esse tipo de pessoa, não sou a pessoa que você quer que eu seja! Eu não posso conviver com isso na minha consciência... Não posso!

Homaru_É por causa dessa decisão que tudo isso está acontecendo.

Ela virou o rosto atormentando com as palavras que acabará de ouvir.

Homaru_Eu sei que você sabe.

Oukari_Não é justo...

Homaru_Eu sei que não é, mas você é fraca Oukari, eu preciso te dizer.

Oukari_Me deixa em paz...

Homaru_Mas não disse que eu não poderia te fazer mais forte.

Ela levantou o rosto, e sentiu o toque das mãos quentes e sujas de sangue de Homaru, as lágrimas escaparam do rosto dela mais uma vez. E vacilando novamente, ela o abraçou.

Querendo ou não, agora a única pessoa que estava ao seu lado era Homaru.

Oukari_Você vai me fazer forte?... - Disse soluçando.

Homaru_Eu vou. Vou fazer essa dor desaparecer aos poucos, eu prometo.

Homaru não podia mentir para si, ele estava contente por ser o refúgio de Oukari agora. Acariciou sua cabeça e deu um beijo em sua testa.

A escuridão cobriu o céu laranja e a noite começou. Os corpos de todos os prisioneiros foram queimados longe do castelo, estava um completo silêncio por toda parte.

No quarto a sós, Homaru ajudou a r ainha a tirar o vestido cruel.


Homaru_O que você quer que eu faça com isso? - Olhou o vestido na cama e acariciou o ombro nu e pálido de Oukari.

Oukari_Queima isso por favor... Junto deles. - Evitou olhar seu próprio reflexo no espelho.

Homaru assentiu, e tentado mais uma vez, beijou seu ombro. Não parecia saciado com a fragrância sútil e doce que emanava do corpo quente, e vulnerável a sua frente.

Homaru_Posso fazer isso pela manhã.

Oukari_Faça agora...

Ela sentiu o corpo quente de Homaru encostar sutilmente em suas costas, e os braços fortes envolverem o seu corpo. Ele não parecia mais ouvir, e Oukari estava embriagada pela tristeza, mal se dava conta do que estava fazendo, e por que estava querendo se sentir segura.

Afinal isso importava? Quando uma pequena faísca de alívio na dor começa a surgir... Talvez quisesse agarrar isso com tudo o que tinha, se sentir bem naquele momento era tudo o que importava. Certo?

Quando se deu conta do que realmente estava fazendo... Já estava nos braços e na cama quente que antes distante, já estava bem próxima, em cima dela.


Oukari_Oh... O que eu fiz...? - Olhou o rosto de Homaru bem próximo ao seu enquanto arfava cansada, um cheiro bom e aconchegante emanava do corpo dele.

Homaru_ Você não vai se arrepender agora, vai? Não parecia arrependida agora a pouco. - Beijou a bochecha dela calorosamente, e sorriu contente.

Oukari_Eu... E-eu não queria...

Ela secou o rosto soluçando. Homaru abraçou seu corpo quente mais uma vez, e abafou seu soluço.

Homaru_É claro que você queria, você queria uma prova de que não estava sozinha, e eu te mostrei. Não vou sumir pela manhã, vou ficar aqui até você acordar. E quando você acordar eu vou te beijar e vamos começar tudo de novo. Você me entende?

Oukari_Eu... Entendi...



Homaru finalmente saiu da seca KKKKKKKKKKKKK até o próximo capitulo. 😔

Hey eu tenho um canal de Desenhos no Youtube sabia? Para ver o Timelapse desse desenho e muitos outros de R

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Hey eu tenho um canal de Desenhos no Youtube sabia? Para ver o Timelapse desse desenho e muitos outros de R.E e Flor de Sangue,  veja lá (≧□≦)ノ🥀💖💗

Canal; Moritany SpeedPaint

.

.

Bay!

👑A Rainha Egoísta-이기적인 황후!💄-NOVELOnde histórias criam vida. Descubra agora