s e v e n

116 13 4
                                    

JANG YUNA

Nossos corpos estavam próximos. Ele olhava nos meus olhos.

Eu não o encarava. Me intimidava mais que com você.

– O que nós temos, Yuna? - Sua mão ergueu minha cabeça. O toque gelado era estranho.

– Do que você está falando?

– Você sabe. - Murmura.

Eu ainda não o encarava.

– Eu não posso estar sentindo sozinho. Não estou, sei que não. - Agora ele encarava bem dentro dos meus olhos, como se deixasse um pouco de culpa ali

Eu me perguntava como deixei ele sentir sozinho enquanto ainda estava perdida por você.

– E-eu preciso de espaço, Minho.

Espaço para te superar, era uma merda estar presa a você.

– Espaço? O que eu mais te dei foi espaço. - Ele diz um pouco mais alto.

Nem você gritaria comigo, Felix.

– Você não pedia espaço ao Felix. Ele nem te respeitava, para começar. - Bufa, se afastando.

Eu não queria cair nessa de novo, não iria entrar de cabeça em mais nada.

– Preciso de mais de você, Yuna.

– O que eu sou pra você? Um brinquedo, de novo? - Murmuro

Eu tinha o sério problema de ter voz e não usá-la. Você não me usaria como usou se eu tivesse me oposto. Não estaria aceitando gente como você gritando comigo se soubesse olhar nos olhos de alguém e me expressar

– Eu não quero mais - Levanta os braços em rendição. Logo a porta bate e eu estou sozinha novamente.

𝘆𝗼𝘂 𝗳𝗼𝗿𝗴𝗼𝘁 𝗺𝗲. lee felixOnde histórias criam vida. Descubra agora