Capítulo Um

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Era uma vez um menino nascido em uma terra distante conhecida como Aldeia da Folha Seca. Um arquipélago localizado a 12 dias ao norte de Desânimo e alguns graus ao sul de Morrendo de Frio, enraizado no Meridiano da Tristeza.

O nome do loirinho era Nanico, mas ele preferia ser chamado por sua alcunha Naruto Uzumaki, inventada por ele próprio.

Nanico não era um nome bem-apessoado, mas não era o pior da aldeia.

Considerando que as alcunhas, geralmente são pejorativas, deveria ser "Nanico" a sua alcunha, e "Naruto" o nome, mas não era o caso.

Os moradores acreditavam que nomes ruins afugentavam gnomos e trolls. Mas não que fosse necessário, dado o seu formoso jeito viking de agir.

Portanto, havia o Soneca, alcunha de Shikamaru; o Guloso, Chōji; a Testuda, Sakura; a Destemida, Tenten; a Esquentada, Temari; a Ino Porca; o Sacana, Kakashi; o Explosivo, Deidara; dentre vários outros.

O solitário Naruto vivia na Folha Seca há 16 anos e se havia visto o sol três ou quatro vezes em todo aquele tempo, havia sido muito.

O céu era sempre nublado, os pastos, secos e o clima árido. As carnes e legumes da terra eram murchos e sem graça, assim como os moradores.

Os mais antigos contavam histórias sobre uma Folha Seca próspera, vívida e farturenta. O gado era rechonchudo, a grama, verde, e os vegetais suculentos. A pesca e a caça eram bem afortunadas, e um pôr do sol encantador era atração em todas as tardes.

O único contratempo eram as pragas. O que era costumeiro na maioria dos lugares, mas na Folha Seca ao invés de gafanhotos ou ratos, eles tinham...

Dragões.

As plantações não tinham sossego, assim como os animais e as casas de madeira.

Apesar de a vila da Folha Seca ser antiga, todas as casas eram novas. Os incêndios mensais ou bimestrais garantiam sua constante reforma.

Frente aos imponentes monstros mitológicos, a opção sensata seria fugir, mas os teimosos vikings não se deram por vencidos facilmente.

Guerras sangrentas foram travadas entre os humanos e dragões, e durante décadas ambos os lados tiveram perdas irreparáveis.

Matar um dragão era sinônimo de força, poder e virilidade para os vikings. E por vaidade e ganância os homens não só ceifavam a sua vida, como também levavam o seu coração como troféu, em busca de reafirmar sua valentia.

Haviam mitos que diziam que um ensopado com suas escamas conferia vitalidade e fertilidade a quem o comesse, mas as escamas eram tão duras quanto rocha e ainda mais intragáveis.

Após os anos de conflito, os dragões foram enfim derrotados; capturados e assassinados, e a espécie foi totalmente extinta.

Ou era o que acreditavam.

Desde o desaparecimento dos seres mitológicos, o clima se tornou seco, o sol se recolheu de forma definitiva; comprometendo a agricultura, as marés violentas dificultavam a pesca, e a caça era basicamente o único recurso que tinham.

Havia quem dizia que era um castigo dos deuses pela extinção da preciosa espécie.

Os laços que deveriam construir eram os de amizade, e não de ganância e dominância.

Muitas lendas a respeito dos dragões buscavam explicar a sua origem e seus objetivos no mundo.

Seres imponentes com uma couraça de escamas impenetrável e resistente a fogo, asas fortes que permitiam até mesmo os dragões que pesavam toneladas voarem, garras afiadas, dentes pontiagudos e um hálito inflamável flamejante, eram as características pontuadas pela humanidade.

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⏰ Última atualização: Oct 08, 2022 ⏰

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