ItáliaAcordo com alguém batendo em minha porta, tento ignorar, mas continua a bater.
- Estou dormindo. - Grito ainda de olhos fechados.
Então ouço a porta se abrir:
- Querida, vamos lá, levante-se - A baixinha disse se aproximando. - Não quero que morra de fome e o senhor Dylan insiste que você desça para jantar com ele.
Cretino!
- Okay, já estou indo. - Digo abrindo devagar os olhos.
E a vejo saindo e fechando a porta.
Vou ao banheiro molho o rosto e penteio o cabelo que ja esta me incomodando com esse tanto de nó.
Saio do quarto e desço as escadas, de longe o vejo sentado na bancada da cozinha, esperando Marta termina o jantar. Ele tem um perfil perfeito, com um maxilar quadrado e as sobrancelhas estão juntas e os olhos semicerrados.
Ele esta com raiva, prevejo.
Ele não se vira quando eu chego e sento dois banquinhos antes do que ele está.
Não sei porque me chamar para jantar se não quer olhar na minha cara.
Então Marta finalmente nos serve, botando um prato para cada um.
Eu começo a comer o frango com arroz e salada. Esta até bom, mas é tão sem graça.
Marta sai da cozinha e vai para algum lugar do apartamento que não conheço ainda. E continuamos o jantar e depois de minutos insuportáveis de um silêncio ensurdecedor, decidi quebra-lo:
- Como me achou? - Falo baixo.
Ele se vira um pouco e depois continua a olhar para o próprio prato como eu. Então abre a boca pra falar:
- Rastrei seu celular.
Que barbaridade.
- Hm, esperto! - Digo.
Silêncio.
- Se você acha - ele começa de repente me dando um susto - que vai me fazer de bobo como fazia com os seus pais, saiba que não vai conseguir.
Respiro fundo e tento não tacar meu prato na cara dele. Quem ele acha que é para falar dos meus pais e ainda dizer que eu os enganava. Aaah ele vai se ver comigo!
Me viro totalmente e começo a falar:
- E se você acha que vai falar o que quiser para mim so porque você é mais velho e o dono desse apartamento, saiba que não vai. - Dou uma pausa para respirar e continuo - A propósito, se você tocar no nomes deles mais uma vez, eu juro que sumo e dessa vez eu não vou me deixar ser encontrada. - Termino com a voz firme, mas calma.
***
DYLAN- Desculpe-me, eu não me importo com você, Itália. - Ele para. - Estou aqui fazendo um favor aos meus tios e não há você, se você sumi não fará falta.
Vejo que ela fica calada de repente e me olha serenamente.
- Então deveria ter me deixado lá, mesmo assim, prefiro assim! - Ela diz e continua comendo e eu não entendo o que ela quer dizer.
Decido ficar calado, porque conversar com ela é uma tarefa difícil e me recuso a isto.
Eu realmente não me importo com ela, mas odeio quem brinca com a minha cara, como eu disse e repito: se for preciso à prendo.
Ela se levanta então, seu rosto esta suave, mas parece sentido com o que eu disse. Ela leva o prato ate a pia.
Ainda esta com a mesma roupa que a vi de manhã, uma calça preta meio rasgada e uma regata. Ela tem um corpo de mulher, mas rosto de criança.
Gosto disso!
Não, não gosto! Sacudo a cabeça.***
Se passaram três dias desde o dia em que ela se mudou para cá. As coisas não veem sendo fáceis, nós somos um o oposto do outro e acabamos por fim nós dando mal.
Eu realmente tenho vontade de chuta-la daqui, de nunca mais vê-la. Ela me irrita, ela me provoca e acha que sou um homem para brincar. Pois ta ai, ela não me conhece e nem vai querer. As pessoas que estão perto de mim dizem que minha frieza as fazem realmente sentirem-se com frio e que meu jeito enigmático de ser, tende a ser de um psicopata.
Eu não tenho compaixão e isso vem de mim e não de um trauma iminente. Mas quando ela realmente me ver com raiva, ela irá fugir, fugir para longe!
Tomamos café juntos hoje, ela esta ate quieta de mais, acredito que seja como uma cobra: ficar quieta é um ponto inicial para dar seu bote.
Depois do café decidir ir trabalhar para esfriar a cabeça.
Ouço o celular tocar em cima da mesa da minha sala e o atendo no terceiro toque:
- Sim?
- Dylan Crawford? - Pergunta uma voz feminina atrás da linha. Eu conheço essa voz.
- Sim, quem é? - Respondo.
- Sou Ciara, a assistente social da Itália.
Um sorriso malicioso sai dos meus lábios, fico feliz de ser ela.
- Ah, sim. - Finjo não ligar e falo serio.
A linha fica muda.
- Eu gostaria de saber se tem algum horário para conversamos sobre a Itália? - Sua voz soa preocupada.
- Vou sair para o almoço agora. Te vejo em minha casa? - Pergunto.
- Sim. - Sua fala é seria, mas sinto um sorriso por de trás disso.
Desligo o telefone e me preparo para ir pra casa.
Ciara é uma mulher bastante atraente, mas a vejo de longe como uma mulher fácil de mais e carente também, mas não ligaria de tirar essa carência toda.
Dirijo calmamente para casa e quando chego, Marta esta preparando o almoço.
- Boa tarde, senhor Dylan! - Ela diz e continua - Vai almoçar agora?
- Agora não, estou esperando alguém, quando chegar a leve para o meu escritório. - Termino andando de encontro ao meu escritório.
Depois de alguns minutos, minha porta se abre e revela uma grande mulher a minha frente.
Me levanto com meu olhos encantados e a comprimento a deixando vermelha.
Um sorriso encantador sai de seus lábios e agora eu sei que ela está me querendo.
Um grande homem, sabe quando uma mulher esta afim dele.
Nos sentamos um na frente do outro e ela começa a falar tropeçando nas palavras:
- Bom..., então... como ela esta?
- Bem, acredito eu. - Digo serio. - Mas é tão problemática...
- Imagino, com o tempo ela muda.
- Duvido muito, ela só piora.
- Tentarei conversa com ela, talvez ela so esteja em negação. - Ela cruza as pernas e arruma o cabelo.
A conversa fluir, mas não parecemos esta realmente interessados em falar da menina.
- É eu posso ir agora falar com ela - Ela disse com os olhos meio caídos, pedindo que eu desse a partida.
Então ela se levanta e vai de encontro a porta. Eu vou junto.
- Tem certeza? Ela é uma fera. - Aliso seu braço e ela suspira.
- Ah sim, tenho! - Diz hipnotizada.
Continuo a alisar seu braço bem devagar e vou ate seu ouvido e a digo:
- Poderíamos para de falar dessa pirralha.
- Sim. - sussurra de olhos fechados.
A louca então me agarra com tudo e me beija desesperadamente. Eu passo a mão por todo o seu corpo e subo sua saia colada toda preta. Ela geme em prazer.
A empurro e a coloco sentada na minha mesa de vidro, qual ela empurra os papeis de cima.
Seu beijo é molhado e delicioso e quero possui-la totalmente, e deixa-la dolorida e saciada.
- Me coma. - Ela sussurra no meu ouvido.
Que safada!
Sorrio com o pensamento e atiro sua mine calcinha para os ares. Ela ainda esta muito vestida, mas não preciso despi-la mais.
Minha ereção é grande e meu amigo pede para ser libertado.
Ela enrosca os pés em mim e eu coloco a mãos para desabotoar a calça.***
ITÁLIADesço as escadas para almoçar e não vejo ninguém na sala, mas ouço uns barulho que vem do escritório de Dylan. Chego mais perto e vejo que são gemidos.
Meu Deus!
Começo a sorri com o pensamento dele atrás daquela porta com uma puta qualquer, ou será Marta?
Balanço a cabeça com esse pensamento idiota e devagar pego na maçaneta da porta. Meu coração esta a mil e eu estou louca para rir.
Antes de abrir pego meu celular no bolso da minha calça e continuo o processo de abrir a porta sem nenhum barulho.
Descubro que ela não esta trancada e logo revela um Dylan de costas pronto para comer uma mulher... Não, para comer minha assistente social.
De fato não conseguirei segurar meu riso.
Ligo a câmera do celular e começo a tirar fotos dos dois. Ela geme alto de mais e permanece com os olhos fechados, mas de repente eles se abrem e ela me ver.
Eita porra!~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
E agora, o que ele fará com ela? Espero que tenham gostado. E quero muito agradecer as pessoas que leram meus primeiros capítulos, isso realmente me motiva.
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Irresistível Cretino (Degustação)
Lãng mạnUm turbilhão de acontecimentos, um turbilhão de sentimentos, a teimosia e o orgulho, todos sincronizados para acabar; um show de sensualidade, um show de coisas inacabadas; um milhão de coisas erradas e um gostinho de quero mais. Nesta obra, uma jov...