𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝟏: Nova Iorque, a cidade dos sonhos e de um novo recomeço.
Eva Davis era a típica garota americana que pensava em ter uma casa com uma grama verde e o cercado de madeira e por anos ela pensou estar vivendo o sonho até descobrir que seu...
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POV EVA DAVIS
Cheguei em Illinois mais tarde do que o planejado. O vôo que eu deveria pegar ás nove da manhã havia atrasado e por isso eu quase perdi o check-in do hotel que a C.A.S tinha escolhido. Desde que acordei eu não tinha comido nada exceto os amendoins que a aeromoça me ofereceu na viagem pra cá e minha barriga estava roncando implorando por qualquer alimento solido.
Deixei minha bagagem no quarto de hotel e fui até a cafeteria que ficava na esquina para comer quem sabe alguns ovos mexidos com bacon antes de ir até a casa do cliente para pegar todas as medidas do lugar.
— Bom dia, o que vai querer? — A atendente perguntou e eu fiquei encarando o cardápio na minha frente.
Tinham tantas opções e eu estava com tanta fome.
— Vou querer um croissant de queijo, um rocambole com geleia de frutas vermelhas e você podem colocar umas torradas para acompanhar também. — Falei enquanto a atendente digitava tudo no computador com eficiência. — Eu posso pedir um adicional de ovos mexidos?
— Pode sim.
— Ótimo e pra beber eu vou querer apenas um café preto sem açucar. — Falei e sorri ao ver a cara de surpresa da mulher.
— São 23 dólares. — Puxei o cartão de crédito dentro da bolsa e paguei tudo indo até o balcão para esperar o meu pedido.
Por sorte eu havia pedido tudo o que já estava pre pronto e em poucos minutos a bandeja estava bem na minha frente me fazendo salivar.
Fui caminhando em direção a uma das mesas quando ouvi alguém chamar o meu nome e imediatamente me virei. O homem de boné e camisa branca sorriu para mim me olhando de cima para baixo.
— Chris Evans? O que está fazendo aqui? — Perguntei me aproximando ainda segurando a bandeja.
— Estou em um congresso de cirurgia plástica. — Chris disse ainda sentado naquele sofá enorme. — E você o que está fazendo aqui?
— Vim a trabalho. Estou reformando a casa de um cliente que mora há algumas quadras daqui. — Falei segurando com firmeza a bandeja para não derrubar a quantidade de coisas que estava segurando. — Está sozinho? Quer me fazer companhia?
— Claro. — Chris pegou sua mochila que estava no lado dele no sofá e me acompanhou até uma das mesas mais distante da lanchonete. — Como está sua mão?
— Melhor. — Falei me sentando e erguendo a palma da mão para que ele pudesse ver. Chris segurou minha mão e analisou a linha branca fina que ficou por causa da cicatriz.
Eu havia tirado aquelas pontos há duas noites atrás.
— Uau. Esse cirurgião é muito bom. Mal dá pra ver a cicatriz. — Chris disse brincando enquanto estreitava os olhos fingindo que estava procurando algo.