Capítulo 3 - "Aceito sua oferta"

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Querido, pegue ou largue
Mas eu sei que você não vai largar
Porque eu sei que você precisa
Olho no espelho
Quando eu me olho no espelho
Querido, eu vejo claramente
Porque você quer estar por perto

- Fetish
Selena Gomez

Saímos do escritório de Altan bey atônitos

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Saímos do escritório de Altan bey atônitos. Ele tinha que fazer uma ligação e logo nos dispensou.

Me dispensou...

—Isso tudo é uma grande loucura. — Pisco repetidas vezes para evitar que as lágrimas se formem. Suas palavras ainda ecoando na minha cabeça "vocês trabalharam juntos daqui em diante". É quase uma traição da parte de Altan bey fazer isso comigo. Como ele pôde? —Como isso pode dar certo? Não somos unidos. Nos odiamos.

Serkan dá de ombros.

—Pense assim — ele dá um passo à frente. —Eu não tenho mais esse sentimento por você. Então não adianta continuarmos assim.

Eu rio. Como se fosse fácil manter uma boa convivência com ele.

—Na verdade, eu até gosto de ouvi-la discutindo comigo. — Ele continua.

Eu fico sem saber o que dizer diante dessa declaração inesperada.

—Eu acho que, talvez, possamos dar uma trégua. Você está certa, não somos unidos. E não podemos fazer isso se estamos constantemente no limite um com o outro... Então eu tenho uma oferta.

Ele para no meio do caminho e eu o encaro intrigada.

—Qual? — Pergunto curiosa.

—Temos que dormir juntos. — Ele diz sério.

Eu me engasgo com a saliva. Tenho certeza que meu rosto perdeu a cor.

—O que? — pergunto com a voz esganiçada, ainda tentando respirar direito.

—É... assim pelo menos passamos logo essa fase da tensão inicial, sabe? É como tirar um curativo. Além do mais, será um ótimo exercício de entrosamento.

Exercício de entrosamento? Por que ele está pensando nisso?

—Você não pode estar falando sério.

Ele ri finalmente. E então começa a gargalhar. Fico estática no lugar, espantada com a situação toda.

—Desculpa, foi uma boa piada. Você mesma me disse que eu precisava rir um pouco.

—Haha, não achei graça nenhuma. — Falo irritada.

Ele toma seu tempo pra voltar ao normal.

—Vamos sair pra jantar Yildiz, essa é a ideia. —Mas quando ele termina de falar eu ainda sinto em sua voz as suas segundas intenções.

—Vai sonhando. — Recuso a oferta. —Desculpe Bolat, mas eu não misturo negócios e prazer.

—É pela empresa! — Ele afirma

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