-Ponto de vista do leitor.
-Desde já peço perdão por qualquer erro ou incômodo.
_________________________________________O dia está nublado e frio, posso facilmente sentir calafrios com os ventos que entram pela janela entreaberta do banheiro.
Em um dia, um dia como esse, eu deveria estar entre cobertores tomando um chocolate enquanto assisto filmes no sofá.
Mas as coisas mudaram, eu mudei.
Envés de estar fazendo qualquer outra coisa que adolescentes normais da minha idade fazem eu estou no banheiro me entupindo com um bocado de remédios e talvez até mesmo alguns considerados drogas.
Isso pode não funcionar para a maioria, mas para mim é tranquilizante.
Meus pais não são tão legais comigo, eles claramente preferem Violet, minha irmã.
Na vinda a está nova casa as coisas apenas pioraram. Bom, ao menos para mim, já que meus pais parecem bem felizes.
Ter um pai que trabalha sobre a mente humana não é tão legal assim.
As vezes, ou quase sempre, eu sinto que ele se importa mais com os pacientes do que com a própria família.
Eu continuando me cortando até sentir uma presença atrás de mim, então eu me viro.
É um garoto, um garoto desconhecido.
—Se quiser se matar tem que usar remédios diferentes.—O garoto loiro diz, ele não parecia assustado ou chocado com a cena. Ele estava frio até demais.
—Eu não estou tentando me matar.—Digo.
—Mas irá tentar, alguma hora irá. É como a vida funciona.—Ele me responde.
—Cara, quem é você?—Pergunto.
Eu não o conheço, e que eu saiba minha irmã não tem nenhum amigo. Ela não fez amigos rapidamente em anos na cidade antiga, é impossível que ela faça em tão pouco tempo aqui na cidade nova.
Porém, antes dele responder, meu pai aparece ao seu lado.
—Não fale com ele.—Disse o mais velho puxando o garoto da porta.
Não é como se eu quisesse saber da vida dele, mas ele parecia interessante e curioso de certa maneira.
É intrigante o fato de meu próprio pai não ligar para eu estar pálida de tanto tomar remédios, mesmo que ele saiba sobre.
Um tempo se passou após todos esses acontecimentos, eu já estava deitada na cama, apenas deitada. Não consigo dormir, minha insônia é grande. São quatro da manhã e eu nem sequer tirei um cochilo desde ontem.
Eu me tiro dos meus pensamentos quando eu escuto alguém batendo na porta.
Minha mãe? Meu pai? Talvez a Violet? Eu não sei. Ninguém costuma entrar no meu quarto essa hora da madrugada.
Eu apenas me levando da cama e ando lentamente até a porta do meu quarto e abrindo-a revelando o mesmo garoto de anteriormente.
—O que faz aqui?—Pergunto a ele.
—Eu não consegui responder a sua pergunta de mais cedo.—Ele responde.
—Ah... É mesmo. Entre.—Eu digo me movendo para o lado dando mais espaço para que ele entre no meu quarto, e assim ele faz.
Logo após ele entrar eu lhe convido para sentar na cama.
Nós nos encaramos. Eu estava esperando ele falar algo.
—Bom, eu sou o Tate, estou morto. Quer ficar?—Ele diz.

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𝗛𝗔𝗣𝗣𝗬 𝗛𝗔𝗟𝗟𝗢𝗪𝗘𝗘𝗡 - 𝑇𝐴𝑇𝐸 𝐿𝐴𝑁𝐺𝐷𝑂𝑁
FanfictionUma história em que Tate Langdon se relaciona com o leitor dessa história... Você. --------------------------- Avisos: contém gatilhos, automutilação, drogas, problemas de transtorno alimentar, pensamentos suicidas e depressão. -𖥻 A história é base...