Octávia Yoshida, uma kitsune que herdou os poderes de sua mãe Naomi Yoshida, nasceu em uma cidade no norte do Canadá, 36 anos com a aparência de 17, e uma incrível cirurgiã geral.
Seus pais foram assassinados pela Alcatéia de Alfas e agora eles se m...
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Peter - Eu - mostra um envelope, acho que é uma carta - vim trazer essa correspondência que acidentalmente foi para no meio das minha - ele estende sua mão com o envelope e eu pego.
- Obrigada - nós ficamos nos encarando por uns segundos, segundos bem constrangedores - você... que entra? Eu tô terminando de fazer o jantar - digo sorrindo sem mostrar os dentes.
Peter - Como eu poderia recusar uma oferta dessas? - lhe dou passagem e ele entra, logo fecho a porta atrás dele.
- Gosta de macarrão? - pergunto indo até a cozinha, ouço passos dele atrás de mim.
Peter - Quem não gosta? - ele se senta no banco da ilha de frente pra pia.
- Ta ai uma ótima pergunta - pego a colher e mecho o macarrão sentindo o cheiro gostoso que faz eu ficar com fome na hora.
Peter - Então, desde quando conhece a Cora? Porque até onde eu me lembro a Cora não tinha muitas amigas antes do incêndio e se você fosse uma delas eu te reconheceria - ele fala bem direto. Desligo o fogo e me viro pra ele com um sorriso sarcástico no rosto.
- A quanto tempo que pergunta isso? - me apoio no balcão juntando minhas mãos, entrelaçando meus dedos.
Peter - Tempo o suficiente pra não querer mais esperar uma resposta - é direto.
- Eu a encontrei a uns seis anos atrás quando fui a San Diego com meu pai mas nossas férias - pego dois pratos no escorredor - eu a encontrei em um beco chorando, eu a levei pro hotel que estávamos hospedados, a partir daí ela foi mora com a gente - coloco um pouco de macarrão em cada prato e depois tampo a panela - prometi que iria protege-la e desde então a trato como se fosse minha filha - coloco um prato em frente ao Peter e outro do lado dele.
Peter - Então você a conhece muito bem - pego dois pares de garfo e faça, coloco um no prato dele e um no seu prato.
- Sim, desde que eu a conheci não nós separamos mais, até três meses atrás quando ela foi embora a procura do Derek - me sento na banqueta do lado dele.
Peter - Entendi - pego o garfo o fincando em três macarrões e levo até minha boca apreciando o gosto maravilhoso - ficou bom seu macarrão, gosta de cozinhar? - agradeço mentalmente por ele me pergunta algo e não ficarmos em um silêncio desconfortável.
- Não, nenhum pouco - dou uma risadinha - tive que aprender a cozinhar quanto fiz dez, porque eu já não tinha mais idade pra ter babá e mais pais trabalhavam o dia todo no hospital, aí eu tive que aprender a cozinhar, mesmo não sendo muito boa nisso, a máximo que eu sei é macarrão e fritar um ovo - ele da uma risadinha anasalada terminando de mastigar a comida em sua boca, achando que provavelmente é uma piada, mas repara no meu rosto e o sorrisinho mínimo em seu rosto.
