𝑪𝑨𝑷𝑰𝑻𝑼𝑳𝑶 𝑰

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𝑻𝑹𝑨𝑰𝑪̧𝑨̄𝑶.
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📍Castelo do Norte.
Rei Alex II.

Reinado. Sabemos que isso é mágico em livros, e filmes, certo?
Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas... Todos são lindos, usam sempre vestidos gigantes e não existe nenhum tipo de tecnologia no povoado. Princesas encontram seus príncipes e se casam felizes. O famoso conto de fadas.

Eu sou uma princesa. Filha do Rei Alexandro Santoro II. Você imagina que estou sempre rodeada de pérolas, e tecido, vestidos grandes e guardas reais.
Bom, a parte dos guardas é verdade...

Mas não, não estou. Gosto da simplicidade, mas também amo o brilho e o glamour. A delicadeza que transmite toda a família real.

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- Senhor... - Antony. O chefe do exército de guardas, interrompe o nosso jantar. É possível sentir sua expressão de socorro. - Fomos roubados... Ou traídos.

O que? Como? O sistema de segurança da realeza, era muito firme, e muito bem planejado. Isso não poderia ter acontecido...

Assistir meu pai, se levantar calmamente da mesa, apoiando as suas mãos sobre ela... Era de tirar o fôlego. Esse era o gesto, que representava alerta.

- Já temos alguma suspeita? - O rei puxava todo o ar para os seus pulmões. Uma respiração pesada. Era possível assistir uma confusão na cabeça dele.

- Por enquanto não. - o pesar nas palavras de Antony, era de apertar os nossos corações.

- Precisamos proteger a nós mesmo. Seja quem tenha cometido esse ato de traição contra a coroa, pode querer muito além do que as pedras... Se as pedras sumiram, todo o nosso poder se foi junto. O reino é construído por isso. O nosso governo depende disso. - Elliza, a Rainha. Minha mãe. Ela estava em modo de estratégia, e a mesma se mostra muito inteligente.

As jóias... Quando percebi do que estávamos tratando, entrei em estado de alerta, assim como todos os outros.

Essas preciosas jóias, eram o que mantinha o poder e a paz equilibrada para o reino. São pedras, que possuem magias. Qualquer um que conter essas pedras na mão, se torna a pessoa mais poderosa que existe em todo o planeta.

Diamante Branco. A jóia do equilíbrio e paz. Ela controla as decisões e a justiça que é trazida as mãos do rei.
Esmeralda. Essa, se tratava de todo o dinheiro do povo. As verbas mantidas para que o povoado não adoecesse e nem entrassem em crise de fome. Era usada apenas quando em casos urgentes... Como em tempos de seca, e situações de guerra.
Rubi. Essa jóia... Essa pedra... Ela mantém todas as outras ativas. É ela quem dá a magia de todas as outras jóias.

Existem mais algumas outras pedras, na qual eu nunca pude saber da sua existência. Meu pai dizia, que essas pedras corrompem quem a sabe do poder, e que ele não me queria tão envolvida nesses assuntos, até completar meus 20 anos. 

Então, como o pedido do meu querido pai, eu nunca procurei saber mais sobre essas jóias e nem o porquê elas estão escondidas em mais secreto lugar ainda.

— Será que não é mais uma do seu irmão, Emma? — Antony se dirigiu para mim, seco e extremamente sério. Seu rosto emanava preocupação. — Você sabe, seu irmão depois que desistiu da coroa, vem tentando entrar nos castelos sem nenhuma permissão.

É uma ótima hipótese. Sam era rebelde, odiava o trono. Ele era o oposto de mim... Ele desistiu da coroa, e eu sempre ouvia sua voz a noite, me dizendo que ele não iria me abandonar nesse "cativeiro dourado", era como ele chamava nossa casa. Nosso castelo.

Eu nunca entendi o motivo dele ter simplesmente dito que não, ao meio da assinatura para se tornar o grande herdeiro. Meu pai já suspeita desde muito tempo que ele não vai durar muito tempo respirando e regendo todos com a sua voz rígida e cheia de caridade.

Por esse motivo, era nescessário deixar alguém já pronto.
Sam foi preparado para tudo. Passou por aulas de economia, administração, política, e até mesmo, aulas de magia.

— Antony. — fechei meus olhos por segundos. Ouvir que tinha sido meu irmão, era doloroso para mim. Poderia ser verdade, não seria difícil Sam entrar por aqui sem ser reconhecido. Ele sabia como funcionava. Mas ainda era uma ferida em mim. E doía. — Por mais que isso possa ser sim, uma grande possibilidade, já foi pedido para não se referir assim a Sam.

— Me desculpe alteza. — ele abaixou sua cabeça, em sinal de respeito.

O rei havia mostrado que era assim que deveria se referir a Sam. Com dureza, e rigidez. Mas ele era meu irmão... Era o único irmão que eu tive. Hoje, eu nem vejo mais o mesmo.

— Samuel nunca mais apareceu. Com certeza foi ele. — O rei se levantou, ríspido. — Procurem ele, e tragam até mim. Vamos ter uma conversa de pai para filho.

Aí está a questão. Ele não vai encontrar seu filho, nem cedo e nem tarde. Eu sei que não foi Sam quem roubou as jóias.
Pode ter sido alguém do povoado, um guarda, alguém que tenha noção e saiba onde elas estão, poderia ter roubado. Mas não Sam.

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⏰ Última atualização: Oct 15, 2022 ⏰

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