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Isabelle Nogueira
Segundo dia de trabalho.
Já tinha atendido alguns jogadores ontem,o primeiro de hoje seria gabriel Barbosa.
Quanta responsabilidade,não sei nem por onde começar essa conversa.
Estava arrumando algumas coisas na minha sala e me assusto com alguém batendo em minha porta.
—Com licença— Abrem a porta da minha sala.
É ninguém mais ninguém menos que Gabriel Barbosa,Giorgian de Arrascaeta e Éverton Ribeiro.
Meu amigos,que isso?
—O que devo a honra de vocês três na minha sala?— Perguntei curiosa.
—Viemos te dar boas vindas—Gabriel foi o primeiro a se manifestar.
—Exato!—Éverton diz— Sou o capitão do time, então o que precisar é só chamar— falou gentilmente.
—Obrigada,fico feliz com isso— disse agradecida— E você?— olhei para Giorgian que até o momento estava quieto— veio me dar boas vindas também?— levantei uma sobrancelha.
—Ah...—me olhou tímido—Sí, seja bem-vinda—sorriu.
PUTA QUE PARIU, QUE SORRISO MEUS AMIGOS.
—Obrigada—sorri para o mesmo que me encarava com um sorrisinho de lado.
—Que clima hein—Gabriel nos olha—Agora vocês dois podem ir saindo que eu tenho uma consulta com a nova psicóloga!— expulsou os jogadores da minha sala.
—Por que fez isso? Estava gostando da companhia deles— brinquei.
—Deles ou DELE?—sorriu pegando na barba.
—Vamos começar a consulta Gabriel—disse mudando de assunto e pegando meu caderno que tinha algumas anotações.
Isso vai ser difícil.
-Marrento,estressado,mimado,explosivo e briguento. Quantos adjetivos hein senhor Gabriel— o encarei.
—Acho que pegou a ficha de outro jogador—deu de ombros.
—Só pelo início da pra saber que é a sua—ri.
—Marrento?— levantou uma sobrancelha e me olhou sério.
—Até demais,não acha?—
—Eu não sou marrento,e muito menos estressado.
—Gabriel, você está aqui justamente pra tentar controlar esse teu jeito marrento e estressado em campo.—ergui um sobrancelha— Creio que o marrento vai ser difícil controlar mas o estressado, Você vai ser obrigado a controlar Gabriel!—fui sincera.
Não aguentava mais vê-lo ganhar cartão amarelo todo jogo.
—Por que?—Cruzou as pernas.
—Por que você não consegue se segurar e vai na pilha de alguns jogadores,sem contar também quando dá uma de doido e vai bater boca com o juíz né— ele deu de ombros.
—Nossa, você é bem sincera—franziu o cenho—vou tentar melhorar isso.
—Não é pra falar só da boca pra fora Gabriel, é preciso praticar.
—Não sou de falar,sou de fazer!— rimos.
—Típico,não esperava menos de você.
—Mas é sério agora, eu vou tentar mudar isso— me encarou— Eu prometo.
