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Ret 📿

Vt: Fala tu parceiro. - Fez toque comigo e arrastou a cadeira.

Ret: Eai, suave?

Vt: De boa pô. - Passou a mão no cabelo. - Tenho um bagulho pá falar pá tu.

Ret: Manda.

Vt: Tu sabe a Anna né? A filha do Muralha? - Assenti bebendo um gole da cerveja que tava no meu copo. - Pô, rola? Ela gostou de tu, e pá. - Olhei pra Anna que tava dançando com a outra mina.

Pô, mina bonita e gostosa, desde que ela chegou aqui na mesa tava querendo pegar.

Ret: Eu já ia chegar, rola pô. - Ele sorriu. - Fala pra ela que eu tô esperando ela ali. - Apontei pro lugar mais escuro do camarote.

Vt: Demorô, é nois. - Levantou e foi até ela.

Bebi o resto da minha cerveja e ela me olhou sorrindo. Levantei e fui pro lugar que eu falei esperando ela chegar.

Anna: Boa noite. - Disse com aquela voz calma dela. - Tudo bem? - Se aproximou sorrindo.

Ret: Suave, e tu?

Anna: Nossa, eu tô bem. - Riu. - Menos papo, mais ação, gatinho. - Colocou a mão no meu pescoço e eu dei risada puxando ela pra mais perto.

Encostei nossas bocas e apertei sua cintura sentindo ela sorrir entre o beijo, a mina sorri pra tudo irmão.
Senti ela arranhando meu abdômen por baixo da camisa e apertei sua bunda, escutando ela arfar entre o beijo.
A falta de ar chegou e ela desgrudou nossas bocas recuperando o ar assim como eu, pô o beijo encaixou certinho.
A safada sorriu e ficou na ponta do pé pra me dar um selinho, puxei ela e iniciei outro beijo, dessa vez um mais lento e calmo.

Ret: Gostosa. - Falei baixinho no ouvido dela.

Anna: Nossa senhora. - Se abanou. - Olha aqui, até arrepiei. - Levantou o braço me mostrando e eu dei risada. - Você também é gostoso, muitoooooo gostoso. - Apontou e eu dei risada. Eu dou risada de tudo que essa mina fala.

Ret: Eu sei, eu sei. - Ela me olhou debochada.

Anna: Bom, já vou indo, você beija muito bem, tchauzinho. - Acenou e saiu andando sem me deixar falar nada.

Fiquei viajando na bunda dela enquanto fumava um beck e vi meu pai se aproximar.

Criolo: Pô, tô metendo o pé já, tu vem ou fica?

Ret: Bora lá. - Saí na frente e ele veio atrás. Fui até a mesa onde tava o Muralha e umas outras pessoas.

Criolo: Muralha, tamo metendo o pé já, baile tá foda, valeu aí pela recepção. - Fez toque com o Muralha.

Ret: Valeu, fé. - Fiz toque com ele também e acenei pro povo da mesa.

Saí na frente e vi Vt, Anna e a outra mina lá na porta do camarote.

Vt: Já vai irmão?

Ret: Já, fé aí. - Fiz toque com ele e acenei pra menina que sorriu sem mostrar os dentes. Olhei pra Anna e ela sorriu pra mim.

Anna: Tchau, volte sempre tá? -  Me abraçou falando no meu ouvido.

Ret: Pô deixar, volto sim. - Falei no ouvido dela. - Vai lá no Alemão também pô, te levar pá conhecer minha humilde residência. - Apertei sua cintura e ela riu baixinho. Me deu um beijo no canto da boca e se afastou sorrindo.

Criolo: Fé aí. - Acenou pros três e nós fomos embora.

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Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria, 27 anos.
Vulgo: Ret
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Meu Vício - Ret e EstrellaOnde histórias criam vida. Descubra agora