𝐋𝐮𝐜𝐤𝐲 𝐁𝐨𝐲 • 𝑆𝑎𝑛𝑔𝑖

I̶.̶I̶ ̶K̶e̶e̶p̶ ̶y̶o̶u̶r̶ ̶f̶o̶c̶u̶s̶ ̶o̶n̶ ̶m̶y̶ ̶h̶i̶p̶s̶ ̶

Olá, seguinte... Ainda lembram de mim, certo? Primeiramente, boa noite, como estão?

Trouxe apenas uma pequena (não tão pequena)  oneshot como pedido de desculpas pelo sumiço repentino. Aconteceram várias coisas esse mês e eu me desorganizei todinha (literalmente perdida no role). Arrumei um emprego fixo agora aeeeeeeee 🥳🥳🥳, porém, estou sem tempo nenhum para escrever e quando tenho um tempinho, não tenho ânimo, tampouco inspiração kkkkk.

Mas já já tudo se ajeita e eu volto a ativa completamente, até lá aproveitem essa belezinha que já estava totalmente pronta na minha cabeça, só precisei tirar uns minutos e escrevê-la.

Espero que gostem.

Boa Leitura! 🌻
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Mingi encontrava-se a um passo de perder toda a sanidade que possuía, não sabia dizer ao certo em que momento sua vida chegou naquele estado crítico. Mas ali estava ele sem poder fazer absolutamente nada, além de permanecer calado e sentado em um dos bancos da bancada na cozinha do casarão.

Não pensou que quando aceitasse a proposta de transferência para ser o segurança particular de um membro de uma família nobre, conhecida pelo seu antigo chefe, faria com que sua dignidade fosse embora de mala e cunha num piscar de olhos. Deveria ter negado na primeira semana, porém algo dentro de si ansiava se afogar naquele mar misterioso que era o caçula da linhagem dos Choi. 

E graças a isso, agora, depois de quase dez meses de trabalho, precisava tomar as rédeas do seu eu inconsequente, se certificando que não iria mover um músculo sequer até que tudo se acalmasse e voltasse ao considerado "normal".

Choi San era insano e quem o via para lá e pra cá com os livros pesados, cadernos de anotações e o inseparável notebook, sequer cogitaria a hipótese de que ele tinha uma segunda personalidade, tão distinta quanto a água e o óleo. 

O verdadeiro lobo disfarçado de ovelhinha mansa.

Seus primeiros dias com o rapaz foi estranhamente normal, San passava boa parte do tempo calado e só respondia o que lhe perguntavam hora ou outra. Nos percursos do casarão até a faculdade e da faculdade para o casarão, ele não ousava dar mais que cumprimentos educados e sorrisos gentis. Song não diria que estava adquirindo intimidade com o jovem herdeiro, porém já havia se acostumado com a presença dele à sua volta, fazendo com que não se sentisse tão desconfortável no meio daquelas pessoas novatas em seu cotidiano.

Sua singela ingenuidade creu veemente que diante das circunstâncias, seu novo cargo era sem sombras de dúvidas bem mais fácil e tranquilo que o anterior. 

Bom, não iria reclamar dos anos que conviveu com a família Kim, entretanto, lidar com as cinco crianças do casal exigia muito mais do que poderia dar. Foi em razão disso que quase perdeu três delas em um passeio no parque da cidade, por tudo que havia de mais sagrado no mundo, elas não paravam quietas um segundo, era quase impossível prestar atenção em todas tendo apenas um par de olhos. Por sorte, sua colega de trabalho conseguiu driblar a situação, as encontrando antes do horário marcado pelos pais, se não fosse por isso seria um detento ou quem sabe um homem morto.

Todavia, naquele momento, Mingi desejou ouvir os gritos estridentes das crianças e os chamados incessantes de titio Gigi, ao invés dos choramingos e gemidos nada contidos de San na sala da mansão.