Capítulo 8

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- Posso te beijar?

Seu coração podia estar acelerado, mas o de Manjirou estava ainda mais.

Sua mente estava um pouco confusa com o pedido de repente, mas nunca que você o negaria, assentiu tão rápido que pareceu desesperador.

Manjirou não tardou em juntar ambos os lábios, os dois com gostos doces pelo refrigerante que estavam tomando. Sua mão subiu para os fios brancos enquanto a outra tentava encontrar algum lugar para deixar a cerveja, e quando encontrou, não demorou para o puxar para mais perto, até que se chocaram com a geladeira fazendo um barulho que graças ao som alto da música, ninguém ouviu.

Você estava ansiosa, ao mesmo tempo que o beijava, lembrava da outra noite, pensando no quanto o beijo dele estava ainda melhor e a pegada ainda mais excitante.

- Hora do Parabéns! - a voz desconhecida soou tão baixo, mas mesmo assim você entendeu que era para vocês voltarem, mas vocês fizeram isso?

Ao invés de ir para o quintal, guiou Manjirou até as escadas, sem se importar se alguém iram ver vocês ou não. O banheiro de cima, graças aos Céus, estava vazio e você o puxou para dentro, logo depois trancando a porta. Seus lábios voltaram a se juntar, dessa vez Manjirou não segurou a mão boba, e você não o impediu de o deixar subir o seu vestido.

A mão dele apertava fortemente suas coxa, deixando marcas por onde passava e logo parou na bunda, onde fez questão de apertar mais forte antes de te puxar para cima e te por na pia.

Você já estava tonta e nem tinha bebido. Os lábios mordendo seu pescoço a faziam arfar e puxar os fios brancos. Com certeza ele estava deixando todo o seu pescoço marcado e seu rosto corou pensando na possibilidade de seus familiares verem. Isso a fez despertar do que estavam fazendo sendo levados pelo tesão, e tentou o afastar, mas quando viu, ele já tinha deslizado o zíper para baixo e seus seios já estavam amostra, sendo apertados por ele.

- Manjirou, espera... - Sussurrou puxando o cabelo dele para que ele possa encara-la, mas isso apenas causou mais excitação nele.

- Quer parar? - ele pareceu preocupado por um segundo.

- Não, mas... A festa lá embaixo.

- Ninguém vai notar a nossa falta, princesa. - seu rosto corou tanto com o apelido que saiu tão naturalmente.

- A minha mãe vai.

- Não pode inventar uma desculpa depois? Não vamos demorar.

Manjirou se aproximou novamente deixando beijos molhados no seu rosto e lábios, também encostando o membro já duro na sua coxa, mostrando o quão necessitado ele estava e que não daria para ele sair dali daquele jeito.

Bem, não é como se você realmente estivesse se divertindo nessa festa.

- Posso.

Animado, o platinado te tirou da pia e a fez se virar, você encarou o reflexo vendo como seu pescoço e seios estavam vermelhos e com marcas de mordidas.

Manjirou beijou seu ombro antes de você sentir o pau descoberto encostar nas suas coxas, e você mordeu os lábios ansiosa querendo finalmente o ter dentro de você.

O senso de responsabilidade passou pela sua cabeça por alguns segundos, e você olhou para trás assustada vendo se ele usava camisinha e viu que não.

- Eu posso usar as suas coxas? - as bochechas vermelhas e os olhos quase lagrimejando te fez assentir e juntar as pernas.

Se você soubesse que poderia transar com ele no banheiro enquanto sua família cantava parabéns, você teria trazido camisinha.

Segurando o vestido, você viu como a cabecinha avermelhada passava por toda sua boceta, juntando toda a lubrificação que saia para ajudar nos movimentos frenéticos.

Seus seios balançaram, a junção da sua boceta com o pau dele era muito melhor do que os seus dedos, conseguindo te deixar molhada de uma maneira que você jamais ficou.

Grunhidos e gemidos se misturavam com o canto animado do lado de fora, todos cantando a música juntos nem imaginando que você estava no andar de cima fazendo esse tipo de coisa com o seu "namorado".

- Porra... - ele xingou.

A palma na mão dele te pressionando nas costas a fez se curvar sobre a pia, dando a ele um pouco mais de facilidade para os movimentos. Os dedos pressionaram com força em ambos os lados do seu quadril, a mantendo no lugar.

A velocidade aumentou junto aos seus gemidos. Suas pernas começaram a tremer e você procurou urgentemente algo para agarrar, e antes que pudesse segurar a torneira, Manjirou traçou a própria mão na sua, as entrelaçando sem parar os movimentos.

Você já não via mais seu rosto do espelho, e o platinado lamentou não poder ver o seu rosto enquanto goza, mas isso ele poderia deixar para outra hora, ele precisava gozar naquele momento.

Ele quase choramingou em alguns momentos quendo a cabeça do seu pau passava pela sua entrada e ele não podia entrar, tendo que se contentar em usar as suas coxas.

Ele veio com um gemido baixo, sendo abafado pela pele das suas costas quando ele se debruçou quando enquanto gozava.

- N-Não para... - implorou com os olhos lagrimejados, ansiando pelo orgasmo que estava tão próximo.

Mesmo com as pernas tremendo e o membro sensível, ele não poderia parar depois de ouvir o seu pedido.

Agora o gozo dele tornava ainda mais fácil de deslizar entre as suas pernas, fazendo os movimentos serem ainda mais rápidos. Manjirou teve que tapar a sua boca com a outra mão quando você gemeu alto ao gozar, seu corpo tentou ir para frente, mas a pia impediu, então o platinado apenas continuou com algumas estocadas devagares, não querendo perder a sensação te ter você tremendo sobre ele.

- Acho que podemos fazer direito mais tarde... - Murmurou massageando suas coxas trêmulas.

- Pensei que quisesse dormir...

- Eu tenho muito tempo para fazer isso.

...

- Ah querida, tem certeza que não quer dormir aqui? - perguntou a sua mãe pela segunda vez quando você a avisou que estava indo embora.

- Sim, eu ainda tenho coisas para fazer.

- Tipo deixar o seu namorado terminar de marcar o seu pescoço? - Ichigo perguntou.

Você corou e colocou a mão no pescoço, pensando se estava com alguma marca ou não e quando olhou para Manjirou, ele apenas desviou o olhar fingindo não saber de nada.

- Ichigo! - agora foi a vez dela de levar uma cotovelada da sua mãe. - ao menos ela trouxe um namorado, e você?

- E-Eu tenho namorado sim, tia! - até uma criança mente melhor que ela.

- Sério? Espero conhecê-lo algum dia. - segurou a mão de Manjirou e se virou para irem ao carro. - Vou chamar ele para ensinar uma brincadeirinha de família qualquer hora.

Você não viu, mas Manjirou franziu as sobrancelhas quando te ouviu dizendo isso.

- Até amanhã, (Nome)! - sua mãe acenou para você antes de entrar no carro.

- Até! - cutucou o ombro de Manjirou, que novamente se curvou dizendo que era um prazer tê-la conhecido.

Manjirou até que agiu como um bom namorado. Bom até demais, as marcas no seu pescoço deixavam isso bem claro.

- Satisfeita? - ele te perguntou.

Quando o encarou, mordeu os lábios só percebendo agora como ele ficava gostoso dirigindo.

- Para caralho.


Notas

EITA BBS
Curtinho eu sei mas foi o que deu pra fazer

Feliz natal e feliz ano novo bbs

Sugar Daddy || Manjirou SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora