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Isso mesmo, eu voltei com a adap depois de dois anos. 💪

🍓

Chaeyoung de fato era uma garota muito graciosa, sorridente e sempre animada, ela brincava com seus ursinhos aonde conseguiu encontrar todo o conforto depois de todo o ocorrido há cinco anos atrás, depois disso, ninguém mais conseguiu ver Chaeyoung sem os vestidos rosas e os ursinhos.
 
Mina tinha se acostumado com aquela rotina, tinha se acostumado com sua pequena daquele jeito. Mesmo que antes Chaeyoung já fosse sua namorada, ela entendeu e apoiou a garotinha, acolhendo em sua casa e cuidando com muito carinho e prazer.
 
A verdade é que Son não se lembrava de nada de seu passado desde que regrediu mentalmente. Chae sabia que Mina era intersexual, elas já haviam feito sexo muitas, muitas vezes, de todas as formas possíveis, em todos os lugares possíveis mas Chae não se lembrava.
 
— Mina, minha mãe disse que não me quer mais em casa. — Chaeyoung disse assim que Mina abriu a porta.
 
— Como assim, bebê? O que houve?
 
— Meu pai morreu. — disse com os olhinhos cheios de lágrimas e abraçou Mina, encontrando conforto ali.
 
Mina se lembrava detalhadamente daquele dia. Depois que Chae assumiu o namoro com Mina para toda a sua família, o único que apoiou a garota foi seu pai que infelizmente morreu pela depressão. Depois daí foi só tragédias. A mãe de Chaeyoung a expulsou de casa, dizendo que não a aceitaria mais como filha, muito menos em sua casa.
 
Chae era muito apegada a sua família, mesmo que ainda fosse rejeitada por ser lésbica, fazia de tudo por seus pais, sempre foi a melhor aluna da escola, sempre se destacava pela inteligência surreal. Ganhou olimpíadas de matemática, ganhou o campeonato de futebol feminino - dando nome e um bom reconhecimento pra escola. E foi em uma dessas que Mina se apaixonou.
 
A notava do oitavo ano escolar, se apaixonou pela capitã do time de futebol,  quando de uma forma bem clichê foi dupla com ela em um trabalho e desde então nunca mais saíram de perto uma da outra.
 
Entretanto, apesar de Chaeyoung passar pela morte do pai e a rejeição familiar depois disso, nunca mais foi uma Chaeyoung com uma mente saudável. Ela tinha medo, muito medo de rejeição, tinha medo de perder Mina, tinha medo de trovão, tinha medo do escuro, tinha ansiedade e tudo isso foi escondido pelo infatilismo, era por isso que Mina tinha medo de fazer algo de errado e acabar machucando cada vez mais a sua bebê.
 
— Mina? - Chaeyoung chamou — Eu amo muito você, eu sempre vou amar você.

Mina lembrava com carinho das palavras da garota. E acabou sorrindo, logo sentiu os braços rodearem sua cintura.
 
— Por que está sorrindo? — Chae disse sorrindo.
 
— Hum, eu estava lembrando do quanto eu amo o meu anjinho.
 
— Seu anjinho sou eu, Nana?
 
— E quem mais seria, meu bebê? — disse fazendo carinho nas madeixas de seu amor.
 
— Eu amo você! — encheu o rosto da mesma de beijinhos e fechou os olhos.
 
— Você não sabe do quão eu amo você, meu docinho.

Innocent | Michaeng G!P  Onde histórias criam vida. Descubra agora