𝐌𝐲 𝐒𝐮𝐧𝐬𝐡𝐢𝐧𝐞 |Gʟᴇɴɴ.Rʜᴇᴇ

bravinha

Annye Greene

—  Rick? Tá me ouvindo? —
Daryl perguntou pro homem que parecia zonzo.

— deixe-me ver o bebê. —
Fui em direção ao meu pai, que apenas a olhou

— o que a gente vai dar para ela? tem alguma coisa aqui que bebê possa comer? —
Totalmente não, Daryl.

— A boa notícia é que ela aparece saudável, a má notícia... ela precisa se alimentar logo, e rápido! porque senão ela vai morrer —
Não, não mesmo!

— não, nem pensar... Nenhuma outra pessoa do nosso grupo vai morrer hoje, ela não. —
Daryl pegou sua besta e eu concordei, entregando o bebê com cuidado pra Beth

— vou te ajudar —
Falei me aproximando

— eu também vou —
Glenn também falou

— tá bom então vamos lá —
O caçador respondeu

— vocês cuidem da cerca se juntar muito a gente vai estar encrencados. —
Falei pra quem ficaria, agora senti falta de Carol e T-dog

— Annye, Glenn... Vamos nessa! —
Daryl gritou pra gente

— Rick! —
Tentei gritar pro homem que correu em direção ao bloco C.

— vão para o portão, anda já vai escurecer —
Fui para o portão o mais rápido que pude

— tem um supermercado na 85 —
Glenn murmurou e eu respirei fundo

— não, já limparam a sessão de bebês... a Lori pediu para mim dar uma olhada, não teve muita sorte. —
Dei de ombros

— Será que não tem algum lugar que talvez tenha algo? — Dixon perguntou

— a gente viu a placa de um shopping, algumas horas daqui —
Glenn que falou

— é, mas tem muitos destroços no caminho, um carro não passa —
Murmurei baixo

— eu levo um de vocês —
Daryl falou indo em direção a sua moto

— eu vou —
Respondi antes que falassem mais alguma coisa

— não, Annye... depois de tudo que você passou, tudo bem deixa! que eu vou. —
Discordei rápido

— eu quero ir, por ela... eu preciso —
Falei me referindo a Lori.

— tá bom... Eu te amo, se cuida, tá? —
Ele me beijou e eu sorri, amo sempre quando ele demonstra os sentimentos...

— eu também amo você. —
Respondi colocando a mochila nas costas e subi na garupa do Dixon, e logo estávamos fora da prisão.

★

Faz um tempo que já estávamos na moto e aí encontramos uma... creche?

Daryl parou a moto e eu desci, ele desceu em seguida.

—  fica perto. —
Adentramos o lugar, tinha vários brinquedos espalhados por ali.

Quebrei o vidro da janela com a minha arma e adentrei o lugar, na primeira gaveta já achei mamadeiras, fraudas e chupetas.

Percebi que Daryl olhava pros desenhos na parede, provavelmente pensando que as crianças que os desenharam estão mortas agora.

Uma das gavetas fez barulho, meus pensamentos foram vários, pensando que poderia ser um bebê zumbi eu fiquei ao lado da gaveta, e Daryl apontava a sua besta abrir a pequena porta e Daryl atirou a flecha. mas parece que não era um bebê, e sim um gambá.

— olha o jantar —
Revirei os olhos

— não vou por isso na minha mochila! —
Abri a gaveta ao lado, fórmula... Nunca agradeci tanto a seja lá quem existe.

Peguei todas as fórmulas e coloquei na minha mochila, ainda olhando por ali pra vê se tinha mais algo, e ainda arrumei umas roupinhas.

★

O polaróide estava em minhas mãos, e eu tirei uma foto de Daryl alimentando a "bravinha"

Assim como ele tinha dado tal nome.

Observei a foto e olhei pro Carl

— e o nome? —
Falei me referindo a bebê

— não sei, eu tava pensando em Amy, ou Jackie... Ou Sophia, mas tem Carol, Andrea... Patrícia, ou... Lori —
Não sabia quem era as duas primeiras mulheres, mas sinto que tem história aí.

— mas bravinha é melhor, gostou disso querida? —
Parece que Daryl realmente gostou da bebê, eu sinto que isso vai alegrar tudo, tudo mesmo.

Notas finais:

Eai gatinhos?

Pode ter erros, mas bom... Ignorem😽

Um voto pra essa pobre escritora gostosona?

Parei, beijinhos e bom sábado