Maya a primeira princesa.

Capítulo I: o nascimento de uma princesa:

—Um campo de lindos jasmins!! Tudo aqui é tão iluminado!
Eu me abaixo e vejo um jasmim mas, ele é diferente dos outros jasmins.
--É tão lindo, ele brilha como um lindo vaga-lume em uma noite escura.
--Vou tentar tocá-lo, aí!!- uma gota vermelha como fogo pinga sobre o lindo jasmim branco, ele começa a mudar para uma cor totalmente avermelhada. Em um piscar de olhos, o lindo campo florido de jasmim braco se transforma em um campo totalmente vermelho.
--Sao lindos!! Mas isso é tão estranho?! Eu exclamei, mas logo tudo nesse mundo iluminado começa a escurecer.
--oque está acontecendo?! E-eu estou caindo!!!! Logo eu me vejo caindo em um abismo escuro, sem ter onde me segurar e sem conseguir gritar. Eu fecho meus olhos e logo tudo parece ter clareado novamente, eu escuto um choro de um bebê, que a cada instante fica cada vez mais e mais alto.
--Este som de choro, está cada vez mais alto!! Faça parar, faça parar!!!!
Eu abro meus olhos, o barulho de choro sessa
--Oque é essa luz em cima de minha cabeça? Onde eu estou?!!
Um rosto aparece, uma linda mulher de cabelos ruivos da cor de uma folha em um outono qualquer, olhos esverdeados da cor de um cacto em um deserto vazio.
--Quem é essa mulher?
Sua voz era melodia para os meus ouvidos, me lembrava uma linda canção escrita por uma banda, ela estava chorando ao me ver, por que? Ela começa a falar.
--Minha linda princesinha, você finalmente chegou a este mundo!!
--Minha princesinha? Quem é essa mulher, e por quê ela está tão feliz em me ver?
Em seus braços eu estava, ela estava me abraçando, a sensação de sua pele me trazia uma calmaria sem fim, sem perceber eu acabei adormecendo em seus delicados braços. Quando acordo, eu procuro esta linda mulher, em meu campo de visão limitado eu não vi nem um resquício de sua presença, lágrimas começaram a sair de meus pequeninos olhos, eu gritava
--Mamãe!!! Mamãe? Onde você está, eu preciso de você!!
Mas não saia voz, apenas gritos. Quando eu vejo, estou sendo carregada por alguém, abro os olhos rapidamente, com medo do que eu poderia ver. Mas, era ela, logo meus gritos sessaram e minhas lágrimas pararam de escorrer, um bico de um objeto estranho estava em minha boca, algo que encerava o meu sentimento de angústia, oque é isso? É familiar, algo que eu tomei a muito muito tempo atrás. Acho que seu nome é leite? Isso não importa agora.
Uma linda melodia começa a tocar e essa mulher, que por algum motivo eu a chamo de mãe, começa a cantar.
--Minha pequenina, não temas o terror da noite, mamãe já esta aqui para te cobrir com o manto de minha proteção, sempre lembre-se, quando temer algo, quando sentir-se sozinha, imagine uma linda rosa branca com as petalas se desgrudando e girando ao teu redor, e quando sentir uma brisa, abra seus olhos e mamãe vai estar lá.
--Me sinto sobrecarregada.
Meus pequenos olhos acabam se fechando novamente, por mais que eu lutasse contra esse sentimento, eu acabei adormecendo, uma sensação ruim me rodeava, parecia que quando eu acordasse esse sentimento de estar com minha mãe, nunca mais seria sentido.