Capítulo III: meu crescimento.

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Já se passaram 4 meses des de que eu falei minha primeira palavra, mas des de então não consigo falar mais nada. Mas, eu já consigo andar muito bem, hoje minha "mãe" veio mais cedo, ela está me arrumando para um evento, ela diz que eu vou conhecer meu pai, eu não quero, mas eu tenho que ir, vou completar meu primeiro ano de vida, e pelo oque parece é uma data importante para a realeza. Não sei o motivo, mas é, ontem eu acabei machucando meu joelho, então então estou conseguindo andar sem apoio mas a criada não é muito alta então não tenho dificuldade para segurar sua mão.
Logo ela termina de arrumar meus cabelos ruivos, e começa a me vestir, um lindo vestido branco com detalhes em azul celeste e flores amarelas bordadas em sua saia, também há um chapéu, com flores amarelas frescas, é lindo, mas o evento não é bom, eu não quero conhecer esse cruel homem que levou minha mãe.
Como eu ainda não sei falar direito, fiz um desenho onde simulava um homem mau e uma mulher triste, e entreguei para a a criada. Ela viu o desenho e deu uma risada bem fraca, e me disse para não ficar com medo, porque ela estaria lá para me proteger do homem "mau".
Sem ter escolhas, eu seguro a mão da criada e andamos por um corredor, já passei por ele antes, é um dos únicos caminhos para o jardim.
Neste corredor haviam várias portas que eu nunca tinha entrado, algo me dizia para não entrar nelas, me dizia que eu ainda não estava preparada, e eu realmente não estava.
Depois de alguns minutos caminhando, chegamos a porta central, uma porta que eu sempre quis abrir para ver o que tinha dentro. A criada suspira, e abre a porta.
--vossa excelência, espadachim classe SS, Rei das sombras sr. Joseph Alicornio. Aqui eu apresento, sua excelentíssima filha, Maya Quimera Alicornio.
Ela me levanta nos braços.
--Com a presença de Maya, a primeira princesa, podemos começar a festa comemorativa de seu aniversário.
Meu pai, o Joseph olha com um olhar frio para mim. Aparentava que seu olhar havia penetrado minha cabeça, ele não esboçou nenhuma reação ao me ver. Isso é bom? Eu sinto que não. Ele caminha em minha direção, e toca minha testa, um toque gentil que eu não esperava, ele faz um gesto e eu acabo flutuando para seus braços, ele me pega com delicadeza, eu não esperava isso vindo deste homem com aparência estranha, eu sinto uma mistura de emoções, compaixão e tristeza, sua aura era uma mistura de 3 cores:
Vermelho escuro
Amarelo claro
laranja escuro
Eu não entendo muito isso, mas deve ter um significado.
Todos os convidados levantam em segundos, e me saldam, uma melodia começa a tocar e a festa se inicia.
Eu e meu pai ficamos no centro deste salão, em um trono, onde haviam sete espadas. Parece haver um significado, minha criada mencionou mais cedo "espadachim classe SS" isso deve significar que meu pai luta com espadas muito bem. Eu estou em seu colo, mas eu não sinto o medo que eu achei que sentiria, trás sensação de calmaria. Em certos sentidos ele me lembra minha mãe, mas, a história daquele livro? Seria uma mentira aquilo?
Meu pai parecia nervoso ao me segurar, por que ele nunca foi me ver? Eu nao tenho como perguntar isso a ele.
Depois de vários convidados virem se curvar a nos dois, o mesmo mordomo que me olhou com tristeza a alguns meses atrás, trás dois pratos em uma bandeja. e com um movimento rápido, aparece uma mesa em nossa frente, a criada vem rapidamente e se curva.
--eu Miranda da árvore de oliva, a criada responsável por Maya, peço licença para alimentar a vossa pequena realeza.
Com um olhar antipático, ele balança a cabeça fazendo um sim e,  uma cadeira de bebê aparece na ponta da mesa, ele me faz levitar até a cadeira, e me pousa com delicadeza.
A criada pega uma cadeira para se sentar ao meu lado, para assim conseguir me alimentar, ele me olha comer, fascinado com algo tão simples. Quando eu termino de comer, ele ainda não tinha tocado em sua comida, parecia tão fascinado em me ver comer que acabou esquecendo de comer, sua comida já estava fria, ele então faz um gesto para seu mordomo, e em um piscar de olhos ele levou a comida.
Depois de minha criada terminar de me alimentar, ela levanta e faz uma reverência. Logo eu começo a levitar oara seus braço novamente.
Um relógio de ponteiro faz um barulho anunciando alguma coisa. Todos os convidados se curvam a nos novamente, e o teto magicamente se abre, revelando a luz da lua.
Como um lindo passe de mágica, fogos de artifício começam a estourar no céu estrelado.
Eu olho para cima e vejo meu pai sorrindo, ele estava olhando para as estrelas, quase que uma de suas lágrimas escapa, mas isso não aconteceu.
Os fogos acabam e isso anuncia o fim da festa, aos poucos os convidados vão embora. Meu pai me leva até um corredor com pouca luz, nunca tinha vindo a este local, seria o corredor de seu quarto? Ao movimentar de seus dedos, uma porta se abre e pela primeira vez eu estou em seu quarto. Tem um cheiro muito bom de incenso de arruda, seu quarto é bem pouco iluminado, mas não sinto medo com ele ao meu lado. É estranho, um homem que eu tanto julguei, é uma pessoa tão pura de coração.
No centro de seu quarto a um quadro com a pintura de minha mãe, não há novidade em falar o quão ela é bela. Ele para comigo em frente ao quadro, não diz uma palavra, mas eu sei que a partida dela dói para ambos. ele me coloca em sua cama e retira meus sapatos, e novamente com magia ele troca minha roupa para um pijama real. É algo confortável, um pijama solto, me sinto tão cansada.
Em um piscar de olhos ele está de pijama também, ele me posiciona em sua cama, e deita ao meu lado. Me sinto tão segura perto dele, não demora muito para eu e ele pegarmos no sono.

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⏰ Última atualização: Nov 03, 2022 ⏰

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