Capítulo 7

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♡Samanta♡

~No Trem~

Eu já estava sentada, mas ao olhar para aquele vagão penso no como ficaria legal uma foto ali com ele em movimento. Vou pata parte de trás e começo a fotografar, até que meus olhos percebem a presença de alguém, não resisto e acabo o fotografando distraído, mas para o meu azar ele percebe o flash da camera.

Eu: Desculpa!

Chris: Você é dessas que tem costumes estranhos de fotografar pessoas na rua?

Eu: Não, na verdade eu tenho o costume de fotografar pessoas no Trem.

Por incrível que pareça ele achagraça, e eu respiro aliviada.

Chris: Posso ver suas fotos?

Eu: Claro!

Me sento ao lado dele e passo a camera para que ele veja. Acabo contando com o que trabalho mostrando algumas fotos da viagem e da equipe.

Chris: Você tem muito talento.

Eu: Obrigada.

Chris: Essa foto minha ficou realmente muito boa.

Eu: Claro, o Modelo ajuda muito.

Ele sorri mais uma vez, e meu coração se derrete feio manteiga no sol.

Chris: Qual seu nome?

Eu: Samanta, mas pode me chamar de Sam.

Meu Deus por que eu disse isso?  Até parece que ele ia querer bancar o íntimo comigo.

Chris: Eu gosto de Sam.

Ouvi-lo pronúnciar meu nome com aquele sotaque me faz sorrir, toda boiolinha.

Infelizmente o trem para na estação e temos que descer, por mim aquela viagem seria eterna e passaria horas e horas admirando aquele homem.

Chris: Foi um prazer conhecer você Sam.

Ele beija minha mão e sinto a minha alma sair do corpo. Meu Deus nunca mais vou lavar a minha mão, não isso é nojento, MAS ELE BEIJOU A MINHA MÃO!!! eestou gritando esteticamente por dentro.

Olho em volta e vejo Felipe de cara feia fazendo sinal que estou arrasada, eu olho pra dele séria e ele vira as costas para mim, e sai andando, os outros o seguem.

Ele me irrita, custa esperar só mais um minuto?

Eu: O Prazer foi meu, mas agora tenho que ir meu chefe já está com raiva.

Chris: Aquele era o seu chefe?

Eu: Sim,ele parece meio rude, mas ele é legal.

Chris: Entendi, bem espero que nos esbarremos novamente.

Eu: Também espero.

Ele se aproxima e beija meu rosto, e agora acho que literalmente estou morta.

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Consigo chegar a Catedral, mas o clima ali está tenso, Felipe me ignora por completo. Eu o interrogo e acabamos discutindo, e agora estamos retornando ao hotel.

Deito em minha cama tentando entender o por que Felipe estava sendo tão grosseiro comigo, o que eu fiz se errado? Eu nem atrasei tanto assim, já tive atrasos muito maiores e ele nunca havia agido daquela forma.

Fico vendo as fotos da viagem, e aproveito o "tempo livre" para edita-las.

Vejo a foto do Chis, e meu coração acelera só de lembrar, sei que estou criando expectativas de mais, mas não consigo evitar.

Volto a me concentrar no trabalho,mas recebo uma mensagem do Felipe pedindo para que eu subisse até o seu quarto, me preparo psicologicamente para o esporro que levarei e subo.

Bato a porta, e ele abre, ele está apenas de roupão e a parte de cima está um pouco aberta expondo sua tatuagem.

Eu deveria já estar acostumada com a intimidade que criamos,mas ve-lo assim após discutir com ele me causa sensações estranhas.

Felipe: Samanta eu te chamei aqui por que eu percebi que fui um babaca com você hoje.

Eu: Hoje?

Felipe: Sam não complica as coisas, sabe como é difícil pra mim admitir que errei.

Eu: Tudo bem, Felipe, eu também errei,primeiramente o trabalho, depois o resto.

Felipe: Não Sam, você não fez nada de errado, eu é que preciso me controlar pra não descontar nas pessoas as minhas frustações.

Eu: Taaa, mas agora eu é que não estou entendendo nada. Você está bem??

Felipe: Tô, foi só acúmulo de estresse.

Eu: Tem certeza?

Felipe: Sim.

Ele coça a Barbra e passa  a mão sobre o rosto.

Eu: Estamos bem então?

Felipe: Sim, claro.

Ele força um  sorriso. Eu estendo os braços pedindo um abraço ele revira os olhos mas cede e me abraça.

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Continua---->

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